O Utilitário esportivo que usava chassi engesa e motor Chevrolet: é o Camper da Envemo.

A CAMPER FEZ USO DOS MOTORES CHEVROLET NA SUA CARREIRA CURTA.
A Envemo nos anos 1970 preparada o Opala, nos anos 1980 chegou a fazer Monza conversível e perua, algo que a GM não fez, mas o no tempo que utilitário esportivo se contava no dedo ela resolve entrar no mercado, usando o chassi do jipe da Engesa e os motores Chevrolet como algo natural.
Em outubro de 1989 era lançado o Camper, ele chegava apenas com duas portas, ela media 4.15metros de comprimento, 1.79metros de largura, 1.73metros de altura e 2.47metros de entre - eixos, o visual até que era bonito para época se inspirou na Cherokee dos anos 1980, ele vinha com duas opções de tração: traseira e 4x4, o câmbio é manual de cinco marchas, e os motores vinham do Opala, sendo á gasolina ou á álcool, a primeira opção era o Iron Duke 151 de 2.5 litros e quatro cilindros em linha, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso é de 76.2mm o que totalizavam 2479cm3, dotado de carburador de corpo simples a sua taxa de compressão é de 8:1 e com isso gerava 16.7KGFMa2000RPM e 84CVa4400RPM e a segunda opção era a versão álcool desse motor com taxa de compressão de 11:1  e carburador de corpo duplo e com isso gerava 18.1KGFMa2500RPM e 97CVa4400RPM, a sua suspensão é dependente tipo eixo rígido nas quatro rodas com molas helicoidais e barra panhard, os freios são discos sólidos na dianteira e tambores e na traseira e a direção é do tipo setor e rosca sem fim, como qualquer utilitário da sua época.
O Camper chegava ao mercado com os motores quatro cilindros 151 de 2.5 litros com 84CV na versão á gasolina e 97CV na versão á álcool, mais tarde o motor quatro cilindros 151 de 2.5 litros á gasolina passava a 88CV e estreava o seis cilindros 250 de 4.1 litros com 121CV na versão á gasolina e 141CV na versão á álcool.
Nessa época os utilitários esportivos se contava a dedo, da própria GM tinha Veraneio e Bonanza, apenas de tração traseira e usava a mesma mecânica e o Carajás da Gurgel também de tração traseira, mas com motor Volkswagen, mas os problemas entre a Gurgel e a Volkswagen complicaram o lado do Carajás e ainda tinha o Toyota Bandeirante com tração 4x4 apenas á diesel.
   Em março de 1990 o 2.5 á gasolina 4x4 foi testado, ele foi de 0a100KM/H em 24.7segundos, chegou a 129KM/H e o consumo urbano foi de 7.4KM/L a 100KM/H em quinta, mas Envemo resolveria o problema do desempenho na linha 1991 em outubro de 1990  o motor 2.5 á gasolina ganha dupla carburação e taxa de compressão de 8:1 e com isso gerava 17.5KGFMa2500RPM e 88CVa4000RPM e estreava o Stovebolt seis cilindros 250 de 4.1 litros, 12 válvulas, aliás a concepção do Iron Duke como nome diz é Bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e o seis cilindros também é Bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e o seis cilindros era dotado de dupla carburação, no modelo á gasolina tinha taxa de compressão de 8:1 e com isso gerava 29KGFMa2000RPM e 121CVa3800RPM e o modelo á álcool com taxa de compressão de 11,6:1 passava a gerar 31.4KGFMa2000RPM e 141CVa3800RPM e como curiosidade os motores estavam alinhados ao Opala e não as picapes.
   Em outubro de 1991 na linha 1992 nova grade dianteira, faróis, aliás o modelo de 1989 a 1992 herdava os faróis do Opala até 1985 e das próprias picapes Chevrolet e marcava a estreia das quatro portas como opção para o modelo e a mudança foi efetuada um ano antes da GM efetuar na Série 20, nos motores ele não tinha alterações anunciadas.
Nova grade dianteira, faróis e para - choques eram as alterações, mais tarde o motor quatro cilindros 151 de 2.5 litros dá lugar ao 2.nada de 116CV, os seis cilindros é mantido e estreava os Diesel Maxion 4 .nada de 90CV e turbo de 120CV.

Aqui a versão 4 portas com os mesmos motores da versão duas portas.
Em outubro de 1992 na linha 1993 , os motores seis cilindros eram mantidos, mas o Iron Duke é substituído pelo Família II 2.nada MPFI, dotado de bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro x curso são iguais:86mm para cada, dotado de injeção multiponto a taxa de compressão é de 8,8:1 e com isso gerava 17.8KGFMa3600RPM e 116CVa5400RPM é o mesmo motor usado por muitos anos na GM além de Monza e Kadett da época, foi usado em vários modelos como Astra e Vectra por exemplo e ele ganha a opção de motor á diesel, alinhado a D20 era o Maxion S4 e S4T Plus, o motor é o quatro cilindros 4.nada(ou 4 litros se preferir....) o seu diâmetro é de 100mm e o curso é de 127mm o que totalizavam 4000cm3, a taxa de compressão é de 18,5:1 e com isso gerava 27.5KGFMa1600RPM e 90CVa2800RPM e a versão Turbo desse motor baixava a taxa de compressão para 17,5:1 e graças ao "Caracol da alegria" gerava 38.2KGFMa1600RPM e 120CVa3800RPM, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda, em outubro de 1994 a Envemo acaba falindo e com isso adeus do Camper.
UM HIPOTÉTICO CAMPER MODERNO.
Se o Camper tivesse sobrevivido mais um pouco, talvez ganharia o S4T Plus da Maxion usado na D20 e o Stovebolt 250 4.1 dotado de injeção eletrônica multiponto, mas como seria um modelo moderno? bem eu acho que os motores  eram o Ecotec 2.516V de injeção direta da S10 2015, o Alloytec V6 de 3.6 litros e 24 válvulas da TrailBlazer e o GM-VM Motori 2.8 CTDi usado em ambos com 200CV e 51KGFM de torque, mas esse fica na imaginação, ao contrário da primeira parte.

 

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