ELE SUBSTITUIU UMA GERAÇÃO DE SUCESSO, FOI SUCESSO DE VENDAS, FOI O PRIMEIRO A PASSAR DOS 400CV NA MARCA E DE QUEBRA FICOU 32 ANOS NO MERCADO
Faz tempo que queria fazer matéria histórica desses caminhões, mas infelizmente o site caminhão antigo brasil não existe mais, mas acabei achando o via circular que é de ônibus e aí tem motor de caminhão e aí é rede, aliás graças ao Cristian, criador do Mod do Volkswagen Meteor para o ETS2 que me avisou do site.
Vou deixar o link do site aqui, além de Mercedes-Benz tem de outras marcas , mas voltando ao assunto, nos anos 1980 era evidente o esgotamento dos antigos AGL(1113 e seus irmãos, entre eles o 1934) afinal as "Terezonas" foram ultrapassadas no mercado pela Volvo e nunca foram páreos para os Scanias seja "Jacaré" ou modelo T e nos médios onde a Mercedes-Benz(que era líder geral, perdeu a liderança em 2002 e voltou a liderar em 2015 até hoje) a "regra 1113" já dava sinais que ia dar adeus com as chegadas de Ford Cargo e Volkswagen de final de 210, era hora de uma renovação estrelada e começar a fazer história.
E a renovação começou pelo pequenos com a chegada dos novos LN que marcava a estreia de um motor turbo para os caminhões leves nacionais.
A CHEGADA AO MERCADO dos modelos HPN se dá em Julho de 1989 eram os modelos L-1214,L-1218,L-1414,L-1418 e L-1618, o câmbio sempre era manual de cinco marchas, o motor era o OM 366 seis cilindros em linha de 6 litros, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro era de 97.5mm e o curso era de 133mm e com isso totalizavam 5958cm3, a sua taxa de compressão era de 17,2:1 e com isso gerava 40KGFM a 1600RPM e 136CV a 3200RPM esse motor estava disponível para as versões com final 14 e a outra opção era a versão turbo desse motor era o OM 366 A, a taxa de compressão caia para 16,2:1, ele ganhava o turbo e com isso gerava 60KGFM a 1600RPM e 184CV a 2600RPM é basicamente o OM 364 do "Mercedinho" com dois cilindros a mais. a sua suspensão era eixo rígido com feixe de molas nos dois eixos e os freios a tambor nas quatro rodas e o tanque era de 210 litros. Como curiosidade o 1618 se tornou o Mercedes-Benz mais vendido, ou seja a "regra 1113" dava adeus dentro da estrela de três pontas.
O 1618 chegava ao mercado(aqui no 6x2 que na época não era de fábrica) com o motor seis cilindros 6 litros turbo diesel de 184CV que é o OM 366 A
Aqui o 1218 com o mesmo motor, mas havia o 1418 e os 1414 e 1214 esses com motor seis cilindros seis cilindros diesel aspiração natural e 136CV é o OM 366
Em maio de 1990 a linha é completada chegavam os novos L-1621, L-1625,L-2325(6x4) LS-1625, LS-1630, LS-1935 e LS-1941, o primeiro vinha com câmbio manual de seis marchas e o motor OM 366 LA basicamente adicionou um intercooler ao motor turbo e com isso passou gerar 67KGFM a 1400RPM e 211CV a 2600RPM e taxa de compressão surpreendentemente subiu para 18:1, os modelos de final 25(1625, 2325 e o LS 1925) tinha o motor cinco cilindros OM 449 A de 10 litros, o seu diâmetro era de 128mm e o curso era de 155mm o que totalizavam 9973cm3, dotado de turbo, a sua taxa de compressão era de 16,2:1 e com isso gerava 104KGFM a 1000RPM e vai até 1100RPM e 252CV a 2100RPM, o câmbio aqui já era o manual de 8 marchas, o LS 1630 tinha o câmbio manual de 8 marchas, mas eram 4 normais e 4 reduzidas e o motor cinco cilindros dotado de intercooler e aí OM 449 LA e com isso ele passava a gerar 132.6KGFM a 1100RPM e indo até 1600RPM e 300CV a 2100RPM, para o 1935 que se tornaria um sucesso de vendas, o câmbio era manual de 16 marchas, mas o motor era OM 447 LA de seis cilindros em linha de 12 litros, ele repetia o diâmetro x curso do OM 449 de cinco cilindros, é basicamente o OM 449 com um cilindro a mais e com isso totalizavam 11.967cm3 esse motor seria longevo na estrela de três pontas e com isso gerava 158KGFM a 1100RPM e indo até 1600RPM e 354CV a 2100RPM e por último o 1941 que tinha esse mesmo motor mas calibrado para gerar 184KGFM a 1100RPM e indo até 1600RPM e 408CV a 2100RPM, chamado de SuperTorque pela Mercedes-Benz, só para se ter uma ideia tinha mais torque que o Scania V8 de 14 litros do T/R142 com 411CV e 169.9KGFM e mais torque que o NL 12 400 com 172KGFM e 400CV. O tanque era de 210 litros para o 1621, 1625 rígido, 2325 6x4 e para os 1630, 1935 e 1941 ele tinha dois tanques de 300 litros que totalizavam 600 litros. O LS-1941 além de ser o caminhão mais torcudo era o segundo caminhão mais potente do mercado nacional na época. Já o LS-1935 se tornava um adversário difícil para Scania e Volvo equivalentes, agora que as "Terezonas" nunca foram, mas esses cavalo-mecânicos ganharam outro apelido "Mula" que passou para Axor e Actros, inclusive. E o LS-1941 seria o primeiro Mercedes-Benz nacional a romper a barreira dos 400CV.
O LS-1941 com motor seis cilindros 12 litros de 408CV era o OM 447 LA
O LS-1935 com o mesmo motor do 1941, mas calibrado para 354CV
O LS-1630 com o motor cinco cilindros 10 litros OM 449 LA de 300CV
O L1625 com motor cinco cilindros OM 449 A(apenas turbo e sem intercooler) de 252CV
O L1621 com motor OM 366 LA o seis cilindros de seis cilindros com turbo e intercooler com 211CV
Em outubro de 1990 para a linha 1991 chegavam os modelos 6x4: 2314 e 2318, o 2325 já existia, a linha 6x4 era amplia. Em outubro de 1991 na linha 1992 chegavam os modelos de cabine avançada FPN eram as versões locais dos LK alemães, ele chegou nos modelos 1214 K, 1218 K, 1414 K, 1418 K, 1714 e 1718 K, o câmbio continuava o manual de cinco marchas e os motores continuavam o OM 366 aspirado de 136CV e turbo de 184CV, o aspirado para o final 14 e o turbo para o final 18.
Chegava o L 2318 6x4 com o mesmo motor seis cilindros 6 litros turbo de 184CV
O cabine avançada chegava ao mercado nas versões 1214 K, 1218 K, 1414 K, 1418 K, 1714 e 1718, os modelos com final 14 o motor era o aspirado de 136CV e para os final 18 eram os turbo de 184CV.
Em outubro de 1992 na linha 1993 chegavam os modelos 2314 K e 2418 6x4, que eram os modelos da cabine FPN no caso avançada e estreava L-2635 6x4, que era focada no setor canavieiro, o câmbio era de 8 marchas, mas o motor era o OM 447 LA de 354CV do 1935.
O L-2635 chegava ao mercado com o motor seis cilindros turbo diesel de 12 litros e intercooler com 354CV
O 2418 6x4 com motor seis cilindros 6 litros, turbo diesel de 184CV
Em outubro de 1993 na linha 1994 chegava o 1721 que além do rígido, tinha a opção do S que era o cavalo-mecânico, o câmbio continuava o de seis marchas, já o motor era o mesmo do L-1621.
O 1721 aqui na versão S que era cavalo-mecânico e o mesmo motor seis cilindros 6 litros turbo do 1621 com 211CV
Em outubro de 1994 na linha 1995 nada muda. Em Julho de 1996 a linha é antecipada num facelift dos HPN, nova grade dianteira, faróis e para-choques, era uma forma de comemorar os 40 anos da marca, a renovação estava disponível nos modelos 1218, 1418 e estreava o 1620, os motores aspirados davam adeus,nos modelos com final 18 o motor era o OM 366 A que gerava 57KGFM a 1200RPM e 170CV a 2600RPM era o motor dos antigos final 18 "estrangulado" e o 1620 herdava o motor do antigo 1621 e seu câmbio manual de seis marchas, agora gerava 67KGFM a 1400RPM e 211CV a 2600RPM era o OM 366 LA, em outubro era vez do LS-1941 sair de cena depois das baixas vendas, como curiosidade o Scania V8 dava adeus na mesma época e aí o Volvo NL 410 se tornava o caminhão mais potente do país na época e outro que saia de cena era o 1625, mas o motor de cinco cilindros continuava no 1630.
O modelos bicudos HPN eram reestilizados, agora eram o 1218, 1418 e 1620, nos dois primeiros o motor era o seis cilindros, 6 litros, turbo de 170CV e o último tinha intercooler no motor e ia a 211CV era o motor herdado do 1621.
Em Julho de 1997 era lançado o 1214 C e U, o modelo cara-chata, o motor OM 366 aspirado seis cilindros aspirado dava lugar ao OM 364 de 4 litros, quatro cilindros em linha, turbo e intercooler herdado do 914, mas nele gerava 46KGFM a 1350RPM e 143CV a 2600RPM.
O 1214 C chegava ao mercado, agora com motor quatro cilindros, quatro litros, turbo diesel de 143CV
Era uma preparação em outubro do mesmo ano, chegava a linha 1998 com o facelift para os modelos FPN que era os "cara-chata", no caso se tratava do 1418 K, 1720 e o estreante 1723 e estreavam também os 6x4 2423 cabine bicuda e os 2423 K no caso cara-chata, já nos motores no caso do 1418 e do 1720 se tratava dos mesmos OM 366 A e 366 LA com 170CV para o final 18 e 211CV para o final 20 e estreava o motor OM 366 LAG, uma versão mais preparada do OM 366 LA, inclusive tinha o mesmo diâmetro x curso, mas agora gerava 73KGFM a 1560RPM e 231CV a 2600RPM e o câmbio era manual de seis marchas, inclusive tinha a opção do cavalo-mecânico para o 1723. Na mesma época o 1935 ganhava alterações no motor OM 447 LA de 12 litros e seis cilindros, agora gerava 168KGFM a 1000RPM e indo até 1500RPM e 360CV a 1900RPM se igualava em potência aos rivais T113 e NL 360, mas o Scania e Volvo tinham menos torque.
O 1935 agora gerava 360CV no motor seis cilindros de 12 litros, turbo diesel
O facelift chegava ao FPN com nova grade dianteira, faróis, para-choques e os modelos 1418 K, 1720 e 1723, nos dois primeiros os mesmo motores do L-1418 e L-1620 e o 1723 tinha uma versão mais forte do motor do 1620 com 231CV aqui ele está no rígido, mas havia cavalo-mecânico.
Em outubro de 1998 mais novidades e no caso se trata de estreia de motores eletrônicos, na linha de baixo estreava os leves 712 C e 914 C eletrônico, que fazia a estreia do OM 904 LA com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por engrengaens 12 válvulas , mas contava com injeção eletrônica, turbo e intercooler e injeção common-rail, a sua cilindrada total é de 4249cm3, o seu diâmetro é de 102mm e o curso era de 130mm e a taxa de compressão era de 16,2:1 e com isso no modelo de final 12 gerava 48KGFM a 1200RPM e vai até 1550RPM e 122CV a 2300RPM e com final 14 gerava 53KGFM a 1200RPM e 136CV a 2300RPM ele substituia de imediato os antigos 710 e 914, mas o 710 acabou voltando no ano seguinte. Estreava o 1215 C alinhado com o novo visual da linha e o motor OM 904 LA que nele gerava 59KGFM a 1200RPM e vai até 1550RPM e 152CV a 1700RPM e o facelift chegava ao 1935 que agora virava 1938 e ganhava a companha do 2638 6x4, o câmbio era manual de 16 marchas, já o motor era OM 457 LA de seis cilindros, 12 litros, turbo e intercooler, ele é basicamente o OM 447 LA que recebia injeção eletrônica common-rail e mudanças para isso e com isso gerava 189KGFM a 1100RPM e vai até 1500RPM e 380CV a 2000RPM e o 1630 ganhava o facelift e passava a se chamar 1632 no caso o motor cinco cilindros OM 449 LA de 10 litros, agora gerava 150KGFM a 1100RPM e 320CV a 2100RPM, mas esse continuava com bomba injetora. Nos modelos 712C e 914 C o tanque era de 150 litros.
O LS-2638 6x4 voltando ao fora de estrada chegava ao mercado e o motor era o seis cilindros, 12 litros, turbo diesel, intercooler agora eletrônico de 380CV
O LS-1938 com o mesmo motor do 2638
O 914C com motor quatro cilindros 4.3, turbo diesel, intercooler, eletrônico de 136CV
O 712 C com o mesmo motor do 914 C, mas calibrado para 122CV
O 1632 aumentava a potência do seu motor cinco cilindros de 10 litros, turbo diesel e passava a gerar 320CV
Em outubro de 1999 na linha 2000 chegava o 1938 S que era o FSK, ele trazia visual dos FPN, mas era mais parrudo, o câmbio era manual de 16 marchas e o motor era OM 457 LA de 12 litros e seis cilindros de 380CV do 1938 S, a Mercedes-Benz respondia ao novo R 124 da Scania e ao FH nacionalizado.
O 1938 S chegava ao mercado, o motor era o mesmo dos LS-1938 e 2638 6x4
A CHEGADA DOS ANOS 2000: MAIS MOTORES ELETRÔNICOS a estrela de três pontas, amplia a chegada de motores eletrônicos, em outubro de 2000 na linha 2001 o 1620 ganhava o terceiro eixo de fábrica, em outubro de 2001 na linha 2002 nada muda e é apresentado na Fenatram o 1944 S, em março de 2002 chegava o 1944 S ao mercado, de início apenas 4x2, o câmbio era o manual-automatizado 16 marchas e o motor OM 457 LA de 12 litros, seis cilindros, turbo diesel, eletrônico common-rail passou a gerar 214KGFM a 1000RPM e vai até 1500RPM e 435CV a 2000RPM era o segundo caminhão mais potente do mercado brasileira dá época só perdia para o Scania R164 V8 480.
O 1944S chegava ao mercado com motor seis cilindros 12 litros turbo diesel calibrado para 435CV
Em outubro de 2002 na linha 2003 duas novidades e ambos para o L bicudo, a primeira era o L1622 que tinha a opção do terceiro eixo de fábrica, além do 4x2, o câmbio era manual de seis marchas, mas estreava a opção do manual de oito marchas(duas crowler) e marcava a estreia do motor quatro cilindros OM 924 LA de 4.8 litros, o seu diâmetro era de 106mm e o o curso era de 136mm o que totalizavam exatos 4800cm3, a sua taxa de compressão era de 17,1:1 e com isso gerava 82.7KGFM a 1200RPM e indo até 1500RPM e 218CV a 2300RPM e o LS-1634 que abandonava o motor OM 449 LA de cinco cilindros do LS 1632 e com isso o novo OM 457 LA de injeção eletrônica common-rail nele gerava 148KGFM a 1100RPM e vai até 1500RPM e 340CV a 1900RPM era a versão "capada" do motor do LS 1938/1938 S/1944 S. Rompia uma tradição da Mercedes-Benz em ter nos seus cavalos-mecânicos de entrada um motor de cinco cilindros. Já o L-1622 não vendeu bem. E no ano de 2002 a estrela de três pontas perdia a liderança do mercado nacional para a Volkswagen.
O LS-1634 chegava ao mercado e o motor agora era o seis cilindros de 12 litros, turbo diesel de 340CV
O L-1622 chegava ao mercado nas opções 4x2 e 6x2 e o motor era o quatro cilindros, 4.8 litros, turbo diesel de 218CV
Em outubro de 2003 na linha 2004 diante das baixas vendas o L-1622 dava adeus, o 1944 S ganhava a opção do 6x2 de fábrica, era a primeira vez que um cavalo-mecânico da estrela de três pontas no Brasil tinha a opção do 6x2 de fábrica e os modelos 712 C e 914 C dão adeus, são substituídos pelo Accelo. Em outubro de 2004 na linha 2005 era vez da maior parte dos médios e 6x4 rígidos serem substituídos pelo Atego, só ficando o L-1218, o L-1620, o 1718, o 2726 e os cavalos-mecânicos LS-1634, LS-1938, 1938 S e 1944 S.
COMPONDO A LINHA TRADICIONAL em outubro de 2005 na linha 2006 os cavalos-mecânicos com exceção do LS 1634 dão adeus com a chegada do Axor, e além do LS-1634 e do 710, os modelos tradicionais são compostos pelo L-1318,L-1620 6x2, 1718 e 2627 6x4, no caso do L-1318 e 1718 , o câmbio era manual de cinco marchas e o motor era o OM 904 LA de quatro cilindros e 4.3 litros, turbo, intercooler e injeção common-rail que gerava 69KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM e 177CV a 2200RPM, já o L-1620 tinha câmbio manual de 6 marchas e o motor era o OM 906 LA, era basicamente o 904 com dois cilindros a mais, totalizando 6374cm3 e com 18 válvulas, turbo, intercooler e injeção common-rail que gerava 83KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM e 231CV a 2200RPM e por último o 2726 6x4 que vinha com câmbio manual de 9 marchas, além de tração 6x4 e o motor OM 906 LA de 6.4 litros, seis cilindros calibrado para gerar 107KGFM a 1400RPM e vai até 1600RPM e 260CV a 2200RPM.
O 2726 6x4 com motor seis cilindros, 6.4 litros, turbo diesel eletrônico de 260CV
O L-1620 6x2 com o mesmo motor do 2726, mas calibrado para 231CV
O 1718 com o motor quatro cilindros 4.3 litros, turbo diesel, eletrônico de 177CV
O L-1318 com o mesmo motor do 1718
Em outubro de 2006 na linha 2007 nada muda, mas os modelos continuam vendendo bem, especialmente o L-1620 6x2 e o LS-1634. Em outubro de 2007 na linha 2008 nada muda, em outubro de 2008 na linha 2009 nada muda, em outubro de 2009 na linha 2010 nada muda, em outubro de 2010 na linha 2011 sem alterações.
NOVOS MOTORES, NOVA GRADE E... NOVO NOME:ATRON a linha tradicional ganhava nova grade dianteira, faróis e para-choque e junto com ela veio um novo nome: Atron, a linha Atron começava pelo 1319, 1719,2324 6x2, 2726 6x4 e o cavalo-mecânico 4x2 LS-1635, o 1319, o 2324 e o LS-1635 eram "bicudos" e o 1719 e o 2726 eram "cara-chata" e assim como ocorreu em 2006 mudança de motores para atender a legislação anti poluentes e desta vez é mais uma: o 1319 e o 1719 usavam o motor OM 924 LA de 4.8 litros, quatro cilindros, 12 válvulas e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por engrenagem, era o mesmo do antigo L-1622, mas agora gerando 71.4KGFM a 1200RPM e indo até 1600RPM e 185CV a 2200RPM, o câmbio agora era manual de seis marchas, o 2324 6x2 trazia o motor seis cilindros OM 926 LA de 7.2 litros, ele era basicamente o 4.8 com dois cilindros a mais, inclusive repetia o diâmetro e curso, com os dois cilindros a mais totalizavam 7201cm3, com isso gerava 86.7KGFM a 1200RPM e indo até 1600RPM e 238CV a 2200RPM, o 2729 6x4 contava com esse mesmo motor, mas calibrado para gerar 114.2KGFM a 1200RPM e vai até 1200RPM e 286CV a 2200RPM e o câmbio era o manual de nove marchas e por último o cavalo-mecânico 1635, que mantinha o veterano motor OM 457 LA de 12 litros e seis cilindros, mas agora gerando 148KGFM a 1100RPM e 345CV a 1900RPM e o câmbio era manual de 16 marchas. Todos os motores contavam com injeção eletrônica common-rail, o leve 710 dá o seu adeus no mercado. O tanque dos modelos rígidos além do 210 litros de série, podia ter o 300 litros opcional. Já o 1635 tinha um tanque de 500 litros.
Nova grade dianteira, faróis e para-choques e ele é renomeado Atron 1635 e o motor era o seis cilindros 12 litros, turbo diesel agora com 345CV
O Atron 2729 6x4 com motor seis cilindros de 7.2 litros turbo diesel de 285CV
O Atron 2324 com o mesmo seis cilindros do 2729, mas com 238CV
O Atron 1719 com o motor quatro cilindros 4.8 turbo diesel de 185CV
O Atron 1319 com o mesmo motor do 1719
O Atron 1635 se tornava o cavalo-mecânico mais barato do país, mas o 2324 não repetiu o sucesso do 1620, em outubro de 2012 na linha 2013 nada muda, em outubro de 2013 na linha 2014 nada muda, em outubro de 2014 na linha 2015 sem alterações e em outubro de 2015 na linha 2016 nada muda, em abril de 2016 os modelos Atron 1319,1719,2324 6x2 e 2726 6x4 dão adeus, mas a Mercedes-Benz guarda umas unidades e em outubro lança a série especial de despedida a "Edição limitada" e com isso é o adeus oficial dos Atron rígidos e o Atron 1635 chega a linha 2017 sem alterações. Em Outubro de 2017 na linha 2018 nada muda, Em outubro de 2018 na linha 2019 nada muda, em outubro de 2019 na linha 2020 nada muda, em Junho de 2020 o Atron 1635 deixa de ser produzido e doze unidades ficam na Mercedes-Benz e em dezembro ela lança a série especial "O caminhão que fez história" do Atron 1635 era o adeus oficial, afinal novas legislações anti poluentes estão por vir e também a demanda por cara-chata cresceu e a produção do novo Actros no Brasil exigia espaço na linha de montagem e depois de 32 anos o Atron dava o seu adeus ao mercado nacional era o fim de uma história.
HPN = Bicudo
FPN = Cara-Chata(LK na Alemanha)
FSK = Cavalo-mecânico cara-chata(1938 S e 1944 S)
Ele surgiu como resposta aos lançamentos do Ford Cargo e Volkswagen, especial esse último nas versões turbinadas, deu fim a "regra 1113" dentro de casa, popularizou o turbo na Mercedes-Benz brasileira, teve um dois cavalos-mecânicos de sucesso: 1634/1635 e o 1935, foi o segundo caminhão nacional mais potente a seu tempo com o LS-1941 e mais tarde o 1944 S, deu origem aos leves eletrônicos e ainda por cima teve o pesado cara-chata, além dos próprios cara-chata médios e semi-pesados foi uma estrela que brilhou por 32 anos e fez história, mas uma dia chegou a hora do adeus e ele chegou ano passado.
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