A nossa amada banheira: Ford Galaxie e sua vida e seus parentes nos EUA e Austrália.

O ETERNO TOPO DE LINHA MARCOU ÉPOCA NO BRASIL E TEVE VIDA LONGA.
A Ford veio ao Brasil em 1919 mas apenas fazendo carros em CKD até 1957 com a produção da picape F100 no Bairro Ypiranga em São Paulo-SP, mas em 1962 começava estudos para um carro de passeio para fazer no Brasil, a Ford estava em duvidas entre o Galaxie da época e o Falcon.
           A F100 era o único modelo fabricado no Brasil com o V8 272 de 4.5 litros e 164CV.
Mas existia um problema tanto Falcon como Galaxie estavam com novas gerações previstas e aí a Ford traria mais um produto desatualizado com o exterior já que a própria F100 estreou desatualizada e na época era proibido trazer maquinários modernos do exterior e em 1965 a lei mudou para permitir maquinários modernos no exterior e a Ford aproveitou e em outubro de 1966 no Salão do automóvel mostrou o Galaxie que era igual ao americano da época e ainda ele era um carro grande até mesmo nos Estados Unidos e em março de 1967 ele era lançado no mercado e a construção dele era sobre chassi separado da carroceria, o visual era igual ao americano da época, ele media 5.33metros de comprimento, 2metros de largura, 1.46metros de altura e longos 3.02metros de entre - eixos, ele chegou na única opção de acabamento: a 500, o câmbio era manual de três marchas com alavanca na coluna e o eixo do cardã era feito especialmente para ele e para economizar a Ford brasileira resolveu aproveitar o veterano V8 272 da família Y de 4.5 litros, com bloco e cabeçote de ferro, 16 válvulas, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro era de 92mm e o curso era de 83,8mm o que totalizavam 4458cm3, e a sua taxa de compressão era de 7,3:1 dotado de carburador de corpo duplo gerava 33.4KGFMa2400RPM e 164CVa4400RPM era o mesmo que equipava as picapes F100 e os caminhões feito no Brasil, a sua suspensão utilizava amortecedores de dupla ação e molas helicoidais, na dianteira era Independente tipo braços duplos triangulares e na traseira era dependente tipo eixo rígido, os freios eram a tambor nas quatro rodas e a direção era setor e rosca sem fim só que a direção hidráulica era de série, algo bem raro na produção nacional da época.
O Galaxie nacional é lançado com motor V8 272 de 4.5 litros e 164CV.
Era um motor grande, para mover um carro grande, em outubro de 1967 era chegava a linha 1968 e a Ford compra a Willys e com isso Itamaraty e Aero tem redução de preço não concorrer com o Galaxie e acaba sendo um adversário(fraco é verdade....) para o Opala e em dezembro de 1967 ele foi testado: 0a100KM/H em 14.9segundos, chegou a 158KM/H e o consumo urbano foi de 8.1KM/L, ou seja era um pouco difícil para mover o peso do Galaxie, mas mesmo assim ainda era bem melhor que outros carros que tínhamos aqui na sua época, em outubro de 1968 no Salão do automóvel era lançada a linha 1969 além do próprio  Corcel ele ganha a versão LTD que a reboque trouxe o câmbio automático de três marchas e o motor V8 292 de 4.8 litros, o curso era mantido, o diâmetro passou a 95mm o que totalizavam 4785cm3, a sua taxa de compressão é de 7,8:1 e manteve o carburador de corpo duplo e com isso gerava 37KGFMa2400RPM e 190CVa4000RPM ficava mais potente.
                       O Galaxie LTD chegava ao mercado com motor V8 292 de 4.8 litros e 190CV.
Qualidades? excelente espaço interno, bom desempenho, excelente conforto ao rodar , defeitos? consumo elevado e uma estabilidade não muito boa, mas o consumo só foi sentido depois da crise do petróleo, em outubro de 1969 na linha 1970 como resposta ao lançamento de Dodge Dart e Chevrolet Opala 3800 a Ford lança uma versão básica do Galaxie chamada pelo nome oficial de Standard, mas no mercado virou "Teimosão" ou "Pé de camelo" em referência aos Gordini Teimoso e VW 1200 Pé de boi, aliás esse último termo virou sinônimo de carro depenado.
O Standard que ganhou o apelido de "Teimosão" ou "Pé de Camelo" e o mesmo motor do 500.
O câmbio e o motor eram os mesmos do 500 era uma medida desesperada reconhecendo a fraqueza do Aero/Itamaraty herdados da Willys, em outubro de 1970 na linha 1971 os modelos Standard e 500 trocavam o motor V8 272 de 4.5 litros pelo V8 292 de 4.8 litros do LTD e agora o motor de 4.8 litros podia vir também com câmbio manual e com isso melhorou o desempenho do 500: 0a100KM/H em 13segundos, velocidade máxima de 160KM/H e consumo em terceira a 80KM/H de 7.1KM/L andou mais e bebeu mais, mas naquela época a gasolina era barata e estrava no Salão do Automóvel assim como o LTD Landau que ganhava teto de vinil e vidro reduzido e emblema da Lincoln invertido, ele vinha com as duas opções de câmbio: manual ou automático ambos com três marchas e no mesmo motor V8 292 de 4.8 litros das outras versões e lógico era mais uma opção luxuosa para o modelo.
O Galaxie LTD Landau chegava ao mercado e com o mesmo motor V8 292 de 4.8 litros do LTD "comum".
Essa versão viraria nome do modelo na cabeça do povo, em dezembro de 1970 ele foi testado, lembrando que naquele Salão de São Paulo ele foi estrela ao lado do Opala SS e do Dodge Charger, a versão manual foi de 0a100KM/H em 14segundos e automática foi em 17.4segundos, chegou a 160KM/H e a automática a 150KM/H e o consumo em terceira a 80KM/H foi de 7KM/L no modelo manual e 7.2KM/L no automático, em outubro de 1971 na linha 1972 ele ganhava freios á discos na dianteira e isso até o Corcel tinha.... e o Standard dava adeus depois das baixas vendas, em dezembro de 1971 o modelo 1972 era testado: 0a100KM/H em 14.4segundos, chegou a 159KM/H e o consumo urbano é de 3.5KM/L e o rodoviário foi de 5.2KM/L, o visual sempre foi aristocrático(não confundir com burocrático) em outubro de 1973 estourava a crise do petróleo tornando esse carro anacrônico no Brasil e no mundo e mesmo assim a linha 1974 é lançada com nova grade dianteira o que perdeu a harmonia e com isso agora ficou um visual um tanto sem harmonia para o modelo.
Nova grade dianteira para os LTD e Landau o que perdeu a harmonia e o motor era o mesmo V8 292 de 4.8 litros.
Em novembro de 1973 ele foi testado: 0a100KM/H em 16.3segundos, chegou a 158KM/H e o consumo em terceira a 80KM/H foi de 7.1KM/L, em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda, em outubro de 1975 na linha 1976 ele é reestilizado pelo departamento de estilo da Ford do Brasil e ele é tratado como segunda geração, ganhava nova grade dianteira, duplos faróis horizontais, nova seta de direção e na traseira novas lanternas traseiras divididas em três partes e a ré mantida no para - choque e o deixaram bonito, ele manteve largura, altura e entre - eixos mas o comprimento foi a 5.41metros, as duas opções de câmbio continuavam, as três versões de acabamento 500, LTD e Landau permaneciam e o Landau perdia o LTD e o veterano V8 292 de 4.8 litros fabricado no Brasil dava lugar ao V8 302 de 5 litros( ou  5.nada) mais precisamente ele é um 4.95 esse motor conhecido como "Canadense" pertence a família Windsor e além do Canadá, vinha do México também, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica, 16 válvulas, carburador de corpo duplo, o seu diâmetro era de 101.6mm e o curso é de 76.2mm o que totalizavam 4950cm3, a sua taxa de compressão é de 7,7:1 e as válvulas eram menores que os modelos vendidos nos Estados Unidos e com isso geravam 39.8KGFMa2400RPM e 199CVa4600RPM é o mesmo motor que equipava o Maverick e o Mustang da época e na suspensão ganhava barra estabilizadora tanto na dianteira como na traseira melhorando a estabilidade.
O Galaxie ganhava nova grade dianteira, para - choques, faróis e lanternas e com eles o motor V8 302 de 5 litros(ou 5.nada) que gerava 199CV.
Esse motor na verdade é um 4.95... , mas ele tinha o inconveniente de ferver quando muito exigido e com isso muitos proprietários adaptaram uma "colmeia" no radiador, Em dezembro de 1975 o 500 com câmbio manual e o Landau automático eram testados: 0a100KM/H em 13segundos do 500 e 15.8segundos do Landau automático, chegou a 161KM/H contra 160KM/H do Landau e o consumo urbano foi de 4.8KM/L e o rodoviário de 5.8KM/L e o Landau o consumo urbano foi de 4KM/L e o rodoviário foi de 4.8KM/L, em julho de 1976 o Galaxie 500 enfrentava Dodge Grand Sedan, o irmão Ford Maverick V8 quatro portas, Chevrolet Opala Comodoro 4100 e Alfa Romeo 2300, na pista ele foi de 0a100KM/H em 12.2segundos ficou atrás dos outros V8, o Grand Sedan cravou 11.5segundos e o Maverick 10.8segundos e ficou á frente do Opala 13segundos e Alfa com 17.7segundos, chegou a 168KM/H só ficou á frente do Alfa com 165KM/H, atrás do Opala com 171KM/H, Maverick e Grand Sedan com 178KM/H cada, em outubro de 1976 na linha 1977 nada muda, em agosto de 1977 o Galaxie Landau encarava o Alfa Romeo 2300 Ti, na pista ele foi de 0a100KM/H em 14.5segundos, contra 13.9segundos do Alfa, chegou a 159KM/H contra 168KM/H do Alfa e o consumo urbano foi de 4.4KM/L e o rodoviário de 5.7KM/L, contra 4.6KM/L do Alfa na cidade 5.9KM/L do Alfa na rodovia, vale lembrar que o Alfa era manual de cinco marchas e o Galaxie Landau testado era automático de três marchas, em outubro de 1977 na linha 1978 nada muda, em julho de 1978 o Galaxie 500 encarava o Alfa Romeo 2300 B, na pista ele foi de 0a100KM/H em 15.3segundos, contra 14.2segundos do Alfa, chegou a 155KM/H contra 159KM/H do Alfa, o consumo urbano foi de 3.9KM/L contra 5.4KM/L do Alfa e o rodoviário foi de 6.9KM/L contra 10.8KM/L do Alfa, em outubro de 1978 na linha 1979 nada muda, em agosto de 1979 o Landau automático é colocado contra Alfa 2300 e o Le Baron também automático, na pista foi o mais lento com 0a100KM/H em 15.6segundos, contra 14.7segundos do Alfa e 14.2segundos do LeBaron, chegou a 161KM/H empatou com o LeBaron e ambos venceram o Alfa por apenas 1KM/H(160KM/H) e o consumo urbano foi de 3.4KM/L foi o mais sedento, contra 3.6KM/L do LeBaron e 4.7KM/L do Alfa e o rodoviário foi de 6.9KM/L o mais sedento da turma, o LeBaron fez 7.2KM/L e o Alfa fez 8.5KM/L, em outubro de 1979 na linha 1980 o 500 dava adeus, em março de 1980 ele ganhava a opção do álcool, o V8 302 de 5 litros(ou 5.nada) da família Windsor para beber álcool passava por alterações, as válvulas passavam a ser dos modelos americanos(de maior abertura) e a taxa de compressão passava a 11:1 e mantinha o reservatório de partida á frio com injeção automática que estreava no Corcel e com isso passava a gerar 35.6KGFMa2400RPM e 154CVa4600RPM e vale lembrar que os valores são líquidos(como é medida hoje) e o modelo á gasolina líquidos gerava 30.6KGFM e 135CV até hoje é o único carro de passeio nacional com motor V8 á álcool e até no mundo se bobear.
O "Palácio sobre rodas" ganhava agilidade com o motor V8 302 de 5 litros(5.nada) á álcool com 154CV.
Em outubro de 1980 na linha 1981 ele ganhava novas molas e barra estabilizadora e lembrando que o motor já não tinha mais problemas de refrigeração graças as melhorias adotadas pela Ford americana, em janeiro de 1981 o LTD á álcool e á gasolina ambos automáticos foram testados: 0a100KM/H em 14.2segundos para o modelo á álcool e 19.6segundos para o modelo á gasolina, chegou a 161KM/H contra 151KM/H do modelo á gasolina e vale lembrar o otimismo do velocímetro do Galaxie que gostava de marca 180KM/H que não eram reais.... e o consumo em 80KM/H em terceira foi de 5.1KM/L no modelo á álcool e 6.7KM/L no modelo á gasolina, em outubro de 1981 na linha 1982  ele ganhava luz de ré no lugar de uma da três vermelhas e com isso deixava o para - choque, em maio de 1982 o Landau á álcool foi de 0a100KM/H em 14.5segundos, chegou a 160KM/H e o seu consumo urbano foi de 3.2KM/L e o rodoviário carregado foi de 5.4KM/L carregado e 5.5KM/L vazio, mas na época o álcool era barato, em dezembro de 1982 como linha 1983 era vez do LTD dar o seu adeus, em abril de 1983 era vez do Landau e os estoques foram até agosto daquele ano e lógico era difícil convencer algum cliente de Landau a andar num Del Rey que era derivado do Corcel, muitos imigraram para o Opala e ele até hoje é o único automóvel feito no Ypiranga-SP e depois dele todo Ford tinha obrigação de vir bem acabado e até hoje o carro mais luxuoso feito no Brasil.
 COMO EU JÁ COMENTEI O GALAXIE era grande até para padrões americanos e nome Galaxie vinha desde 1958, mas em outubro de 1959 na linha 1960 chegava a primeira geração do Galaxie de fato, aliás era montado sobre chassi separado da carroceria como o nosso Galaxie, ele chegou em quatro  opções de carroceria: sedã de quatro portas, cupê hardtop chamado de Starline, conversível chamado de Starline  e a perua chamada de Country Squire, ele media 5.43metros de comprimento e 2.06metros de largura e 1.37metros e isso em todas as três carrocerias e o visual "rabo de peixe" era comum aos modelos americanos na época, com duas opções de câmbio: manual ou automático ambos de três marchas com alavanca na coluna e três opções de motores, a primeira era o seis cilindros 223 de 3.7 litros, da família Thiftpower de terceira geração conhecido como "Millage Maker ou criador de milhas" o seu diâmetro é de 92.1mm e o curso é de 94.1mm o que totalizavam 3653cm3, a sua taxa de compressão é de 7:1 e com carburação dupla gerava 28.4KGFMa2000RPM e 147CVa4000RPM, a segunda opção é o nosso conhecido 292 V8 de 4.8 litros da família Y que foi citado na parte nacional dessa matéria conhecido como "Thunderbird" só que lá na terra do Tio Sam gerava 40.4KGFMa2200RPM e 188CVa4400RPM e por último o V8 352 de 5.8 litros, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso é de 88.9mm o que totalizavam 5766cm3 e com taxa de compressão de 8,9:1 gerava 48.4KGFMa2400RPM e 238CVa4400RPM e suspensão e freios e direção seguiam o Galaxie nacional já que é o mesmo chassi literalmente.
O Galaxie chegava ao mercado e nos EUA com três opções de motores, o seis cilindros 223 de 3.7 litros com 147CV e os V8 292 de 4.8 litros e 188CV e o V8 352 de 5.8 litros 238CV, mais tarde o seis cilindros 223 de 3.7 litros passava a gerar 137CV, o V8 292 de 4.8 litros passava a gerar 177CV, estrava o V8 332 de 5.4 litros e 208CV, o V8 352 de 5.8 litros passava a gerar 223CV e o V8 390 de 6.4 litros e 304CV e mais tarde esse motor calibrado para 401CV e o V8 406 de 6.6 litros com 411CV, mais tarde os V8 260 de 4.3 litros e 166CV e o V8 289 de 4.7 litros com 198CV e mais tarde recebe o V8 de 7 litros que vai ser citado no cupê XL.

O Cupê duas portas chamado de Starline e o mesmos motor do sedã.

O Conversível chamado de Sunliner e os mesmos motores do sedã.

A perua Country Squire e os mesmos motores do sedã.
Lembrando que esse modelo chegou a ser estudado para ser fabricado no Brasil em 1965 mas com as mudanças na lei, a Ford optou por esperar e trazer um modelo atualizado com os EUA o que foi um acerto, em outubro de 1960 na linha 1961 o motor seis cilindros ficava mais fraco passando a gerar 27.6KGFMa2000RPM e 137CVa4000RPM é que passava a ser carburador simples, o V8 292 de 4.8 litros passava a gerar 38.5KGFMa2200RPM e 177CVa4000RPM, estreava o V8 332 de 5.4 litros da família FE, o diâmetro era mantido, mas o curso caia para 83.2mm o que totalizavam 5436cm3 e mantinha a taxa de compressão e o carburador de corpo duplo e com isso passou a gerar 42.8KGFMa2200RPM e 208CVa4200RPM, o V8 352 de 5.2 litros também da família FE passava a gerar 46.5KGFMa2400RPM e 223CVa4400RPM e estreava o V8 390 de 6.4 litros, o seu diâmetro era 102.9mm e o curso é de 96mm o que totalizavam 6384cm3, a sua taxa de compressão era de 9,6:1 e com carburador de corpo quadruplo gerava 59KGFMa2800RPM e 304CVa5600RPM, em setembro de 1961 na linha 1962 mais novidades para homologar o carro na Nascar conforme as regras da época, chegavam mais dois novos motores, o seis cilindros 223 de 3.7 litros nada muda, o V8 292 de 4.8 litros passava a gerar 172CVa4200RPM, o V8 352 continuava no mercado sem alterações e o V8 390 de 6.4 litros também e ganhava a opção do V8 390 Highperformance com taxa de compressão de 11:1 e com isso passou a gerar 59.4KGFMa3500RPM e 407CVa6000RPM e a reboque tinha comando de válvulas mais bravo e estreava o V8 406 de 6.6 litros, o seu diâmetro é de 104.9mm e o curso é o mesmo do 390 de 6.4 litros o que totalizavam 6638cm3, a sua taxa de compressão era mantida e com carburadores de corpo quadruplo gerava ótimos 61.9KGFMa3500RPM e 411CVa5800RPM ou seja o céu era o limite e reboque disso vinha o câmbio manual de quatro marchas no "chão" afinal já que era mais potente, os motores 390 e 406 dão adeus para o Sedan e Country Squire em setembro de 1962 na linha 1963  o seis cilindros agora passou a gerar 28KGFMa2200RPM e 140CVa4000RPM, o V8 352 de 5.8 litros não mudava e os V8 332 e V8 292 da família Y dão adeus, estreava o Windsor 260 de 4.3 litros  V8(da mesma família do nosso 5.nada) o diâmetro era de 96.5mm e o curso era de 76.2mm o que totalizavam 4267cm3, a sua taxa de compressão é de 8,7:1 e com isso gerava 35.7KGFMa2200RPM e 166CVa4400RPM e o Windsor 289 de 4.7 litros, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso era o mesmo do 4.3(ou 260) e com dupla carburação e taxa de compressão de 9:1 passou a gerar 38.9KGFMa2400RPM e 198CVa4400RPM ou seja tinha a mesma potência dos 302 vendido aqui na década de 1960 e chegava na mesma época o cupê XL que vinha apenas com motores V8 e não tinha a opção do seis cilindros e além dos V8 352 e 390 "comum" de 6.4 litros e o 406 de 6.6 litros e estreava o lendário 427 de 7 litros(ou 7.nada) da família FE, o diâmetro aumentava de novo para 107.4mm e o curso era mantido, o que totalizavam 6964cm3, a sua taxa de compressão era de 12:1 e com carburação dupla passava a gerar 66.4KGFMa3700RPM e 431CVa6000RPM e suspensão e freios eram reforçados.
O Galaxie cupê XL chegava ao mercado e além dos V8 260 de 4.3 litros, 289 de 4.7 litros, 352 de 5.8 litros, 390 de 6.4 litros e 406 de 6.6 litros todos já citados no sedã estreava o 427 de 7 litros(7.nada) e 431CV.
E a reboque vinha um câmbio manual de quatro marchas no assoalho, em outubro de 1963 na linha 1964 o motor V8 260 dava adeus ao modelo, o motor V8 390 e 406 retornava ao Sedã como opcional e a Country Squire também e o V8 427 de 7 litros do cupê XL e também ainda ganhou uma versão com carburador de corpo simples e que passou a gerar 65.8KGFMa3400RPM e 416CVa5600RPM e em setembro de 1964 chegava o modelo que seria fabricado aqui em 1967 em quatro tipos de carroceria, sedã de quatro portas, cupê hardtop de duas portas, conversível e Country Squire(Perua) as dimensões eram iguais ao Galaxie nacional, nas opções de câmbio: manual ou automático de quatro marchas e para os motores 390 e 427 vinha o manual de quatro marchas e nos motores estreava o seis cilindros Thiftpower 240 de 3.9 litros, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso é de 80.8mm o que totalizavam 3929cm3, a sua taxa de compressão é de 9,2:1 e com carburador de corpo simples ele gerava 32.2KGFMa3200RPM e 152CVa4000RPM, a segunda opção era o V8 289 de 4.7 litros da família Windsor que agora gerava 38.9KGFMa2400RPM e 203CVa4600RPM, o V8 352 de 5.7 litros da família FE agora gerava 48.6KGFMa2800RPM e 254CVa4400RPM e os V8 390 de 6.4 litros e 427 de 7 litros ainda eram mantidos da geração anterior.
O Galaxie Sedan igual ao modelo fabricado no Brasil com motores seis cilindros 240 de 3.9 litros e 152CV, o V8 289 de 4.7 litros com 203CV, o V8 352 de 5.8 litros com 254CV e os V8 390 de 6.4 litros e V8 427 de 7 litros herdados do modelo anterior e mais tarde o V8 390 de 6.4 litros vai a 320CV e ainda existia o 428 de 7 litros que já citaremos no 7 litre, o 352 V8 de 5.8 litros dava lugar a uma versão "estrangulada" do 390 com 269CV no câmbio manual e 279CV no câmbio automático e o 302V8 de 5 litros(igual ao usado aqui) com 210CV e o 428 V8 passou a gerar 345CV e o 427V8 de 7 litros agora gerava 395CV.

O Bonito cupê Hardtop com os mesmos motores do sedã.

O belo conversível com os mesmos motores do sedã e esse exemplar pertence a presidência do Chile.

A perua Country Squire com os mesmos motores do sedã.
O cupê foi estudado para vir ao Brasil, mas a crise do petróleo acabou com os planos, em outubro de 1965 na linha 1966 agora quem passa por alterações é o motor 390V8 de 6.4 litros que agora passava a gerar 59KGFMa2800RPM e 320CVa4600RPM e o 427 dava lugar ao 428 da família FE, também com sete litros, o seu diâmetro era de 104.9mm e o curso é de 101.2mm o que totalizavam 6697cm3, a sua taxa de compressão é de 10,5:1 e com isso gerava 63.8KGFMa2800RPM e 350CVa4600RPM e na mesma época estreava o esportivo 7litre exlusivo para cupê e conversível, com o câmbio encurtado e para homologação e lembrando que no 7litre o motor 428 era de série e no resto da linha era opcional, ou seja tudo para correr na Nascar americana e lembrando que esse motor foi usado no GT40 que venceu LeMans em 1966 mas o consumo deve ser alto... como todo V8.
O Esportivo 7Litre com motor V8 7.nada de 350CV.

O Conversível 7litre com o mesmo motor do cupê.
Em outubro de 1966 na linha 1967 os esportivos 7litre dão adeus, o motor V8 352 de 5.8 litros dá o seu adeus, em seu lugar o V8 390 de 6.4 litros ganhava versão "estrangulada" com câmbio manual gerava 55.5KGFMa2600RPM  e 269CVa4400RPM e na versão automática passou a gerar 56KGFMa2600RPM e 279CVa4400RPM e estreava o V8 427 da família FE do Shelby Cobra em versão "normal" herdado do antigo Galaxie e o "estrangulado" com 65.8KGFMa3400RPM e 416CVa5600RPM, em outubro de 1967 na linha 1968 o motor seis cilindros continuava sem alteração, assim com o V8 390 de 6.4 litros "estrangulado" agora com 269CV tanto no manual como no automático e o V8 390 de 6.4 litros convencional e o V8 289 de 4.7 litros dava lugar ao nosso conhecido 302V8 de 5 litros(na verdade 4.95...) que por lá com válvulas maiores gerava 40.8KGFMa2400RPM e 210CVa4400RPM  e o V8 428 de 7 litros(ou 7.nada) passava a gerar 63.8KGFMa2800RPM e 345CVa4600RPM e o V8 427 Cammer também de 7 litros agora estava mais fraco gerando 63.6KGFMa3200RPM e 395CVa5600RPM afinal ele era uma "gambiarra" com comando de válvulas simples no cabeçote acionado por corrente metálica e taxa de compressão de 10,9:1 e em outubro de 1968 na linha 1969 ele passava a uma nova plataforma e com isso o adeus desse chassi nos Estados Unidos já que as divisões já haviam trocado o chassi.
A HOJE EXTINTA Mercury lançava a versão sobre o chassi do Galaxie, chamado de Monterrey, só que com algumas alterações o entre - eixos foi a 3.05metros e no resto das dimensões ele era igual ao Galaxie, ele vinha com três opções de carroceria: Sedã de quatro portas, Cupê e conversível e ele vinha nas duas opções de câmbio do Galaxie e  ele foi lançado em outubro de 1960 na linha 1961 de inicio na estreia apenas os V8 o 292 de 4.8 litros, o 352 de 5.7 litros  o 390 de 6.4 litros e 406 de 6.6 litros  todos já citados no Galaxie e eram os motores de estreia, suspensão e freios eram iguais ao modelo nacional.
O Monterrey chegava ao mercado de inicio apenas os V8 292, 352 ,390 e 406  já citados no Galaxie com 4.8 litros, 5.7 litros e 6.4 litros e 6.6 litros  respectivamente, mais tarde chegava a opção do seis cilindros 223 de 3.7 litros já citado no Galaxie.

O Cupê chegava ao mercado e os mesmos motores do sedã.

O Conversível com os mesmos motores do sedã.
Em outubro de 1961 na linha 1962 chegava o esportivo S-55 que tinha câmbio manual de quatro marchas e vinha em conversível e cupê, nos motores vinha os 352 de 5.7 litros, 390 de 6.4 litros e estreava o 427 de 7 litros que já foi citado no Galaxie e é exclusivo do S55 e no sedã, cupê e conversível ele ganhava uma versão mais barata com o mesmo seis cilindros 223 de 3.7 litros já citado no Galaxie americano ou seja o leque aumentava para o Mercury com opção mais esportiva.
O Esportivo S-55 chegava ao mercado com motores V8 352, 390 e 406 de 5.8 litros, 6.4 litros e 6.6 litros respectivamente e o 406 de 6.6 litros e o 427 de 7 litros já citado no Galaxie e exclusivo dele.

O Conversível S-55 com os mesmos motores do cupê.
Em outubro de 1962 na linha 1963 nada muda, em outubro de 1963 na linha 1964 nada muda, em outubro de 1964 ele passava uma nova geração, mas com um novo chassi e com isso o adeus na Mercury desse chassi antes da própria Ford que foi dar adeus depois.
A LINCOLN é a divisão da de luxo da Ford americana, se para esse publico no Brasil, o Galaxie atendia, já na Ford americana não e em outubro de 1960 na linha 1961 era lançada o Lincoln Continental de segunda geração, mas ele tinha alterações ele vinha em sedã ou conversível ambos de quatro portas, ele media 5.96metros de comprimento, 1.99metros de largura, 1.42metros de altura e 3.12metros de entre- eixos, com duas opções de câmbio: manual ou automático de três marchas e lembrando que o conversível tinha portas "suicidas" e apenas uma opção de motor o 430V8 de 7 litros  da família MEL(Mercury-Edsel-Lincoln) com bloco de ferro, cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro é 109.2mm e o curso é de 99mm o que totalizavam 7044cm3, a sua taxa de compressão produzia 10:1 e com dupla carburação gerava 64.4KGFMa2000RPM e 304CVa4000RPM ou seja bastante potência para a "barca".
O Lincoln Continental chegava ao mercado de inicio o V8 de 7 litros(7.nada) com 304CV e mais tarde substituído pelo V8 de 7.5 litros com 370CV.

O Conversível de quatro portas e os mesmos motores do sedã.
Em outubro de 1961 na linha 1962 nada muda, em outubro de 1962 na linha 1963 o motor V8 430 ficava mais potente e passava a gerar 64.4KGFMa2600RPM e 324CVa4600RPM, em outubro de 1963 na linha 1964 nada muda, em outubro de 1964 na linha 1965 nada muda, em outubro de 1965 na linha 1966 o 430V8 de 7 litros(ou 7.nada) dava lugar ao 460V8 de 7.6 litros esse motor pertencia a família 385, o seu diâmetro era de 110.7mm e o curso era de 97.8mm e a taxa de compressão era de 8:1 e com carburação dupla gerava 67.1KGFMa2800RPM e 345CVa4600RPM e ele seguiu até outubro de 1966 quando ele deu adeus e foi trocada um novo chassi para o sedã e conversível seguiu até outubro de 1967 quando ele deu adeus e deu lugar a nova geração com nova plataforma.
SE HOJE O FALCON é o maior sedã da Ford no mundo, naquele época não e de olho nos "Marajás" de lá, em outubro de 1965 na linha 1966 lançava o GE Galaxie que vinha apenas como sedã de quatro portas e duas opções de câmbio: manual ou automático de três marchas e a única diferença em relação ao brasileiro e ao americano era o volante á direita por causa da mão inglesa e duas opções de motores, a Windsor 289 V8 de 4.7 litros já citado nos modelos americanos que gerava 38.9KGFMa2400RPM e 203CVa4600RPM e o V8 390 de 6.4 litros os mesmos dos americanos que gerava 59KGFMa2400RPM e 304CVa4600RPM era um motor potente para o modelo australiano.
O GE Galaxie chegava ao mercado com motores V8 289 de 4.7 litros e 203CV e o V8 390 de 6.4 litros e 304CV.
Em outubro de 1966 na linha 1967 nada muda, em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda, em outubro de 1968 na linha 1969 ele deixa de ser produzido localmente e passa a ser importado com a conversão do volante á direita na fabrica de Broadmeadows-Victoria e em outubro de 1970 ele dá o adeus da Austrália é substituído pelo Fairlane que é um Falcon requintado.

O Galaxie para muitos é um erro estratégico, mas para mim não, por que? ele ficou 17 anos no mercado e "forçou" o Corcel ter bom acabamento e tem lugar cativo na memória dos brasileiros, você pode alegar que a manutenção é cara, mas tente bancar um Ferrari V8 da época e aí você vai ver onde o seu bolso vai parar.....
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

 

 

 

 

Comentários

  1. Possuo um Landau ano 78 com apenas 53.000 km rodados. É o melhor carro que eu já tive. E eu tive um Oldsmobile Cutlass Supreme ano 1968, que era um esportivo de luxo da GM nos EUA, muito bem construído. E o nosso Landau, posso afirmar, é de um nível de acabamento, construção e sofisticação superiores. Sem dúvidas, o melhor carro nacional já feito até hoje no Brasil. Detalhe; meu carro fazia 6,5 km por litro na cidade, com ar ligado, andando de boa. Na estrada ia a 9 KM/L. Câmbio manual. O automático bebe mais e anda menos.

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    1. Eu acredito que Oldmosbile Cutlass seja "médio" para os padrões norte-americanos, já o nosso Galaxie era grande até mesmo para os padrões norte-americanos, mas o que fica curioso é um carro feito no Brasil com alto padrão, pena que hoje em dia um sedã desses só nas marcas Premium, nem nos EUA já que a marca já anunciou que focará em utilitários esportivos. Sobre o automático antigos: eles bebem mesmo, imagina com um V8. rsss, mas adorei o seu relato, bem bacana! show de bola!

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