Plataforma J3 da Hyundai/Kia: o Tucson e sua vida no Brasil, seus parentes no exterior, sua vida lá fora e imigração coreana.

 
O TUCSON ACABOU GANHANDO SOBREVIDA COM FABRICAÇÃO LOCAL.
A Hyundai teve um importador nos anos 1990, mas acabou sucumbindo em 1999, em 2000 a CAOA passa a trazer os carros da Hyundai para o Brasil, em 2003 decide construir uma fábrica em Anápolis e em 2007 ela começa a produzir o pequeno caminhão HR que usava um motor 2.5 16V CRD Turbo Diesel de 25.5KGFMa1500RPM e 100CVa4000RPM era o único modelo fabricado pela CAOA.
                                   Aqui o HR com motor 2.516V Turbo diesel de 100CV.
Eis que a Hyundai-CAOA começa a anunciar a fabricação local do Tucson desde 2007, mas a cada ano que se passava , era "em breve fabricado no Brasil" mas esse "breve" só veio apenas em junho de 2010 ele passou a ser fabricado no Brasil, ainda que em CKD, tanto que os modelos nacionais tem faixa verdade e amarela em baixo do "Tucson", ele mede 4.32metros de comprimento, 1.83metros de largura, 1.71metros de altura e 2.63metros de entre - eixos, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, única opção de acabamento: GLS, única opção de tração: dianteira, única opção de motor: o 2.nada 16V da família Beta da Hyundai, com bloco e cabeçote de alumínio e duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 82mm e o curso é de 93.5mm o que totalizavam 1975cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gera 18.8KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM, a sua suspensão é independente nas quatro rodas com amortecedores pressurizados e molas helicoidais e amortecedores á gás, na dianteira é McPherson e na traseira é Dual-link , os freios são discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira a e direção é do tipo pinhão e cremalheira.
O Tucson nacional chega ao mercado com motor 2.nada 16V de 142CV e mais tarde esse motor virava Flex e mantinha os 142CV com gasolina e passava a 146CV no álcool.
E ele foi lançado como linha 2011, em outubro de 2011 na linha 2012 nada muda e ele viveu á sombra do iX35(e ainda vive), em outubro de 2012 na linha 2013 ele perde a opção do câmbio manual, mas o motor vira Flex e com isso passou a gerar 19.1KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM com gasolina e com álcool vai a 19.7KGFM e 146CV nas mesmas rotações e foi a última novidade para o Tucson que segue sem alterações mesmo com a linha 2015 lançada agora.
A ´PLATAFORMA DO TUCSON JÁ ANTIGA NO EXTERIOR E JÁ ESTÁ APOSENTADA, mas deixando a aposentadoria de lado, a origem é na beeeeeem antiga geração do Elantra, mas antes vamos dar uma resenha sobre a geração anterior(é mais antiga ainda), que era vendida como Avante em "casa" (Coréia do Sul), Lantra na Austrália e Elantra no resto do mundo, ele tinha apenas uma opção de motor para os EUA e três para a Europa, para o mercado europeu ele tinha o 1.616V da família Beta que gerava 14.5KGFMa3000RPM e 116CVa6000RPM, o 2.nada 16V já citado no Tucson nacional, mas na época gerava 18.6KGFMa4900RPM e 139CVa6000RPM na época não tinha comando de válvulas variável e o 1.9 á diesel família XUD da PSA que gerava 12KGFMa2000RPM e 69CVa4000RPM para os americanos o 2.nada 16V já com comando de válvulas variável que gerava 18.3KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM mas era hora de mexer.
O Avante/Elantra/Lantra que usava nos EUA o 2.nada 16V de 142CV e na Europa três opções de motores: 1.616V de 116CV, 2.nada 16V de 139CV e o 1.9 á diesel de 69CV.
Em outubro de 2000 chegava o Avante na Coréia do Sul, em duas carrocerias: Hachtback e Sedan ambas com quatro portas, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas e duas opções de motores, o 1.516V da família Alpha da Hyundai com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 75.5mm e o curso é de 83.5mm o que totalizavam 1495cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gerava 13.5KGFMa3000RPM e 102CVa5800RPM e o 2.nada 16V que é o mesmo usado no Tucson feito no Brasil da família Beta só que lá gerando 18.6KGFMa4500RPM e 141CVa6000RPM e marca a estreia do comando de válvulas variável presente no Tucson, nas dimensões ambas as carrocerias medem 1.72metros de largura, 1.45metros de altura e 2.61metros de entre  - eixos, o Hacht mede 4.49metros e o sedam mede 4.51metros e nos mercados externos ele era Elantra e lógico na Europa o leque de motores se amplia, a oferta começava pelo 1.616V da mesma família Alpha II vendida no mercado coreano, manteve o diâmetro, mas o curso foi a 87mm o que totalizavam 1499cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gerava 14.8KGFMa3000RPM e 107CVa5800RPM, a segunda opção é o 1.816V da família Beta que é mesma do nosso Tucson, mas o diâmetro era mantido e o curso é de 85mm o que totalizavam 1796cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gera 15.9KGFMa5000RPM e 132CVa6000RPM, a terceira opção é o 2.nada 16V que é o mesmo já citamos no Tucson nacional, mas na época sem comando de válvulas variável e gerando 18.9KGFMa4900RPM e 139CVa6000RPM e para os mercado americano e para o japonês o 2.nada 16V com comando de válvulas variável gerando 18.3KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM.
O Avante/Elantra hachtback com quatro portas e os motores 1.516V de 102CV e o 2.nada de 141CV e para o mercado europeu o 1.616V de 107CV, o 1.816V de 132CV e o 2.nada 16V de 139CV e mais tarde o 2.nada 16V CRDi de 113CV.

Aqui o Avante/Elantra Sedã além dos motores já citados, ele era enviado para EUA e Japão com o 2.nada 16V de 142CV.
Em outubro de 2001 duas novidades para o mercado coreano e intercional, a primeira é nova geração do Tiburon ou Coupé como é em outros mercados e minivan Matrix chamada de La Vita em outros mercados, mas antes vamos fazer um resenha sobre Coupé/Tiburon aliás o Coupé foi vendido aqui no final dos anos 1990 e o próprio Elantra foi vendido aqui no inicio dos anos 2000, e o Coupé na Europa usava duas opções de motor: o 1.616V e o 2.nada 16V já citados no Elantra da época, para o mercado americano o mesmo motor do Elantra vendido localmente e no mercado doméstico uma versão com comando de válvulas variável que gerava 20KGFMa4900RPM e 150CVa6000RPM.
Lembra do Coupé vendido nos anos 1990 com motores 1.616V e 2.nada 16V já citados no Elantra anterior a essa plataforma, 2.nada 16V para o mercado americano do Elantra e o 2.nada 16V de 150CV para o mercado coreano.
E com o Elantra já migrou a nova plataforma era hora de mexer e em outubro de 2001 chegava o Tuscani ao mercado na Coréia do Sul ele se chamava Tuscani e por lá ele tinha duas opções de motor: o 2.nada 16V já citado no Elantra o V6 de 2.7 litros da família Delta e  com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 86.7mm e o curso é de 75mm o que totalizavam 2656cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e esse motor é de 24 válvulas e com isso gera 25KGFMa4000RPM e 175CVa6000RPM, ele mede 4.39metros de comprimento, 1.76metros de largura, altura 1.33metros e entre - eixos de 2.53metros e chegava a minivan La Vita, que media 4.05metros de comprimento,1.74metros de largura, 1.68metros de altura e 2.60metros de entre - eixos, que estreava o 1.516V já citado no Avante coreano, mas calibrado para gerar 13.3KGFMa3200RPM e 100CVa5800RPM e o 1.816V já citado no Elantra vendido na Europa, mas calibrada para gerar 16.5KGFMa4500RPM e 120CVa6000RPM, no ano seguinte é vez do Tuscani se chamar Coupé e chegar a Europa, lá no velho mundo três opções de motores, o 1.616V de 14.6KGFMa3000RPM e 108CVa6000RPM, o 2.nada 16V já citado no Elantra vendido na Europa e o V6 de 2.7 litros que mantém o mesmo torque, mas na europa passou a gerar 167CVa6000RPM. e minivan Matrix passa a ser vendida na Europa, com três opções de motor: o 1.616V já citado no Coupé, o 1.816V também vendido na Coréia do Sul e o 1.5 CRDi que é de projeto VM Motori, o seu diâmetro é de 83mm e o curso é de 92mm o que totalizavam 1493cm3, a sua taxa de compressão é de 17,7:1 com turbo, intercooler e injeção common-rail gera 19KGFMa2000RPM e 82CVa4000RPM.
O Coupé /Tuscani/Tiburon no mercado coreano onde se chamava Tuscani o 2.nada 16V já citado no Avante e o V6 de 2.7 litros com 175CV, no mercado europeu onde ele se chamava Coupé além do 2.nada 16V e do V6 de 2.7 litros, mas calibrado para 167CV ele tinha a opção mais barata do 1.616V de 105CV  e no mercado americano onde ele se chamava Tiburon o mesmo motor na Coréia do Sul: 2.nada 16V e V6 de 2.7 litros.
A minivan LaVita/Matrix no mercado coreano o 1.516V de 105CV e o 1.816V de 123CV e no mercado europeu o 1.616V do Coupé, o 1.816V do mercado coreano e o 1.5 CRDi com 82CV.
Em outubro de 2002 na linha 2003 duas novidades, para o mercado americano o Coupé/Tuscani chega como Tiburon e os mesmos motores do mercado sul-coreano e para o mercado europeu o Elantra ganhava o motor CRDi 2.nada 16V de projeto VM Motori, o seu diâmetro é de 83mm e o curso é de 92mm o que totalizavam 1991cm3, a sua taxa de compressão é de 17,7:1, dotado de turbo, intercooler e injeção common-rail, aliás anos mais tarde seria usado no Chevrolet Cruze vendido na Europa e com isso ele gerava 24KGFMa1800RPM e 113CVa4000RPM com opção á diesel.
Em outubro de 2003 na linha 2004 nova grade dianteira e para - choques para o Elantra e Avante, mas o Avante Hacht dava adeus a Coréia do Sul, mas seguia para a Europa e no mercado coreano ele ficava apenas o 1.516V agora dotado de comando de válvulas variável e com isso gerava 13.8KGFMa4500RPM e 107CVa6000RPM, o 1.616V agora tem a mesma potência do Coupé, o 2.nada 16V ganhava comando de válvulas variável e com isso passava a gerar 19KGFMa4500RPM e 143CVa6000RPM e o 2.nada 16V CRDi de projeto VM motori era mantido no modelo e para o mercado americano e o japonês era mantido apenas o 2.nada 16V com 143CV já citado.
O Elantra hachtback agora só para os europeus com motor 1.616V já citado no Coupé, 2.nada 16V e o 2.nada 16V CRDi.

O Avante/Elantra Sedan para o mercado coreano o 1.516V de 107CV, já os europeus os mesmos motores já citados no Hacht e para os americanos e japoneses apenas o 2.nada 16V.
Em outubro de 2004 na linha 2005 chega o utilitário esportivo Tucson, as dimensões são as mesmas do modelo que seria fabricado no Brasil anos mais tarde, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automática de quatro marchas e para o Tiburon estava disponível uma caixa manual de seis marchas para o motor V6, voltando ao Tucson, ele vinha com duas opções de tração dianteira ou integral, no caso da dianteira duas opções de motor: o 2.nada 16V com 18.8KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM com comando de válvulas variável na Coréia do Sul e sem na Europa e aí são 141CV, o 2.nada 16V CRDi para o mercado europeu e no caso da tração integral além desses motores ele ganhava a opção do V6 de 2.7 litros do Coupé para os europeus mas calibrado para gerar 175CV e esse motor era o único disponível para o mercado americano também.
O Tucson chegava ao mercado coreano com o 2.nada 16V de 142CV, para os europeus três opções de motores: 2.nada 16V de 141CV, V6 de 2.7 litros já citado no Coupé/Tiburon/Tuscani e o 2.nada 16V CRDi já citado no Elantra.
Em outubro de 2005 na linha 2006 a La Vita/Matrix ganhava nova grade dianteira e faróis, na Coréia do Sul o motor 1.516V dava lugar ao 1.616V só lá gerava 14.1KGFMa4500RPM e 103CVa6000RPM e o 1.816V era mantido e para os europeus o 1.5 CRDi agora era da família U da Hyundai, o seu diâmetro é de 75mm e o curso é de 85.3mm o que totalizavam 1493cm3, a sua taxa de compressão é de 17,7:1, dotado de turbo, intercooler e injeção common-rail ele gera 24KGFMa2000RPM e 102CVa4000RPM , o 1.616V dos coreanos e o 1.816V dos coreanos também é mantido. Chegava também os novos Tuscani/Coupé/Tiburon no mercado coreano onde se chamava Tuscani os motores eram o 2.nada 16V com 143CV e o V6 de 2.7 litros agora estava padronizado a Europa com 167CV, Na Europa onde ele se chamava Coupé ele mantinha os mesmos motores e para os EUA onde ele se chamava Tiburon mantinha os motores e o V6 de 2.7 litros lá gerava 175CV e para o Japão apenas o V6 de 2.7 litros com 175CV.
A La Vita/Matrix ganhava nova grade dianteira e faróis e nos motores estreava o 1.616V de 103CV, o 1.816V era mantido e o 1.5 CRDi gerava 102CV.
Nova grade dianteira e novos faróis chegava o Coupé/Tiburon/Tuscani no mercado coreano o V6 é padronizado a europa com 167CV, na Europa três opções de motor, nos EUA o V6 se mantém com 175CV e o 2.nada 16V passava a 143CV.
Em outubro de 2006 na linha 2007 o Elantra migrava para plataforma J4, em outubro de 2007 na linha 2008 a LaVita dá adeus ao mercado coreano, mas ganhavam sobrevida na Turquia com nova grade dianteira, faróis e capô onde ela manteve o nome Matrix e passou a medir 4.06metros de comprimento, os motores 1.616V e 1.816V era mantidos e o 1.5 CRDi passava a 110CVa4000RPM e mantinha o torque e o Coupé/Tiburon/Tuscani ganhava novas alterações visuais e sem alterações de motores para os modelos em todos os lugares onde era vendido e curiosamente a Matrix tem o visual dos Hyundai de hoje...
A Matrix agora fabricada na Turquia com nova grade dianteira e os motores 1.616V e 1.816V mantidos e o 1.5 CRDi passava a gerar 110CV.
O Coupé/Tiburon/Tuscani com nova grade dianteira e faróis e os motores eram os mesmos já citados em cada mercado.
Em outubro de 2008 na linha 2009 nada muda nos modelos, em outubro de 2009 na linha 2010 é vez do Tucson ganhar nova plataforma e geração(iX35 no Brasil) e o Coupé/Tiburon/Tuscani dar lugar ao Veloster(na matéria do HB20 já citamos sobre ele), mas a plataforma seguiu até outubro de 2010 na Turquia quando a Matrix deu adeus, mas ela não deu adeus no mundo, sobrevive num lugar: Brasil.
COM VOCÊ QUE LEU O BLOG, SABE QUE A HYUNDAI É DONA DA KIA e nada mais natural que aproveitar plataformas em comum, afinal o veterano Mentor precisava aposentadoria e em outros mercados como Shuma na Europa, ou Spectra nos EUA e lembrando que o Mentor substituiu o Sephia que chegou a ser vendido no Brasil no final dos anos 1990 e o motor é o 1.516V que gerava 14.7KGFMa4500RPM e 102CVa6000RPM, agora de que família esse motor pertence eu não sei, agora para o mercado europeu onde ele era chamado de Shuma ele estava disponível com o 1.516V já citado no modelo vendido no mercado coreano  e o 1.816V da família TED da própria Kia e com isso gerava 16KGFMa4500RPM e 114CVa6000RPM. Para o mercado americano onde ele se chamava Spectra vinha com os dois motores já citados, mas o 1.516V tinha duas calibrações uma mais mansa com 13.5KGFMa4000RPM e 98CVa6000RPM e mais potente com 13.9KGFMa4000RPM e 105CVa6000RPM e o 1.816V recebia mais potência para o mercado americano e com isso passava a gerar 16.4KGFMa4500RPM e 126CVa6000RPM e versão dotado de comando de válvulas variável com 16.1KGFMa4500RPM e 130CVa6000RPM e a Kia viu que era hora de mexer.
O Mentor/Shuma/Spectra para o mercado coreano o motor 1.516V de 102CV, para os europeus além do 1.516V o 1.816V de 114CV e para os americanos o 1.516V de 96CV e 105CV e o 1.816V de 126CV e 130CV.
E outro que a Kia queria mudar era o Sportage, outro conhecido dos Brasileiros dos anos 1990 e no exterior como aqui duas opções de motor, ambos de origem Mazda o 2.nada 16V da família FE que gerava 16.9KGFMa4500RPM e 118CVa5500RPM e a outra opção era o RF Turbo Diesel de origem Mazda também que gerava 20.5KGFMa2000RPM e 87CVa4000RPM e como curiosidade esse motor esteve presente no Chevrolet Tracker antigo e no Suzuki Grand Vitara como curiosidade.
O Sportage de geração anterior motor 2.nada 16V de 118CV e o 2.nada turbo diesel de 87CV.
Em outubro de 2003 a mudança da Kia começa pelo utilitário esportivo e chegava o Sportage totalmente modificado, que aliás é bem igual visualmente o Tucson, e nas medidas ele tem o mesmo entre - eixos do Tucson, mas o comprimento é de 4.35metros, a largura é de 1.80metros e altura de 1.73metros, duas opções de tração: dianteira e integral e os motores são os mesmos já citados no Tucson : 2.nada 16V, V6 de 2.7 litros e 24 válvulas e 2.nada 16V CRDi e aliás o 2.nada 16V tem citação melhor no Elantra, o V6 no Coupé/Tiburon/Tuscani e o 2.nada 16V CRDi no Elantra.
O Sportage com  os mesmos motores do Tucson.
Em março de 2004 é vez do Cerato chegar ao mercado na carroceria Hachtback e Sedan e também chegar ao Estados Unidos como Spectra, ele mantém o entre - eixos do Elantra, ele mede 1.73metros de largura, 1.47metros de altura e 4.34metros de comprimento e para a Coréia do Sul e Europa três opções de motores: o 1.616V e o 2.nada 16V eram os mesmos já citados no Elantra da época e nos motores á diesel para o mercado europeu o 2.nada 16V CRDi e para a Coréia do Sul estreava o 1.6 Familia U, o seu diâmetro é de 77.5mm e o curso é de 84.5mm o que totalizavam 1582cm3, a sua taxa de compressão é de 16:1 dotado de turbo de geometria variável, intercooler e injeção common-rail, esse motor gera ótimos 26.5KGFMa2000RPM e 117CVa4000RPM e para os americanos onde se chamava Spectra apenas o 2.nada 16V mas com 140CVa6000RPM, eram as opções de motores.
O Cerato Hacht/Spectra 5 chegava aos mercados coreanos, europeus e americanos, para coreanos e europeus e os mesmos 1.616V e o 2.nada 16V todos já citados no Elantra da época, o 2.nada 16V CRDi apenas para europeus, o 1.616V CRDi para os coreanos e para os americanos apenas o 2.nada 16V.
 
Aqui o Cerato/Spectra com os mesmos motores do hacht.
Em outubro de 2004 na linha 2005 nada muda e você deve estar se perguntando? o Cerato da época não foi vendido aqui? foi e já vamos falar sobre ele, em outubro de 2005 na linha 2006 nada muda, em outubro de 2006 na linha 2007 o Cerato ganhava nova grade dianteira e faróis e para o Hachtback um modelo totalmente diferente de grade, na mecânica estreava o comando de válvulas variável para os motores 1.616V e 2.nada 16V, só que no Cerato o motor da família Alpha gerava 15.6KGFMa4500RPM e 121CVa6300RPM e o 2.nada 16V também ganhou comando de válvulas variável já citado no Elantra, nos EUA onde era Spectra apenas o 2.nada 16V e para os europeus além dessas novidades á gasolina ele estreava o 1.616V Turbo Diesel CRDi usado nos modelos vendidos no mercado local da Kia, ou seja passam a abandonar o antigo VM Motori.
Nova grade dianteira e faróis e os motor 1.616V agora gera 121CV e o 2.nada 16V tem potência igual ao Elantra da época e o 1.616V CRDi estava disponível para a Europa.

Aqui o Cerato/Spectra na versão sedã e os mesmos motores do hacht.
Em outubro de 2007 na linha 2008 é vez do Sportage ganhar nova grade dianteira e sem alterações mecânicas, afinal era mudança típica de "meia" vida que as marcas dão aos modelos.
              O Sportage ganhava nova grade dianteira e faróis e manteve os motores.
 
Em outubro de 2008 na linha 2010 o Cerato muda de plataforma e vira Forte nos EUA e em outubro de 2009 é vez do Sportage mudar de plataforma já que o irmão de projeto(Tucson/iX35) também havia mudado e com isso o adeus dessa plataforma no resto do mundo só permanecendo no Brasil.
A CAOA PASSOU A IMPORTAR OS CARROS DA HYUNDAI EM 2000, mas tenho que lembrar que desde 2007 ela fez o HR, 2010 o Tucson e em 2013 o iX35 e você pergunta e o HB20? ele é feito por ação direta da Hyundai e a CAOA não tem nada a ver com carro como você viu na matéria da plataforma PB da Hyundai, mas o primeiro carro dessa plataforma a chegar em terras brasileiras foi o Elantra, infelizmente é tão raro que nem foto se acha dele e ele chegou na única opção de motor: o 2.nada 16V da família Beta que é o mesmo que está no Tucson hoje, na época ele gerava 18.6KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas e foi lançado em outubro de 2001 como linha 2002 e em junho de 2002 o dólar se valorizou e a importação ficou inviável e o estoque foi mantido até ele dar o seu adeus em março de 2003 já que as vendas do Elantra daquela geração também não eram as esperadas pela CAOA.
Em dezembro de 2003 era vez da minivan Matrix chegar ao mercado nacional que dessa época também é difícil de ter fotos, então fique com a escolha de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas e única opção de motor: o 1.816V da família Beta que gerava 16.5KGFMa4500RPM e 123CVa6500RPM e foi lançada como linha 2004 e ano seguinte dava adeus.
Agora sim os modelos de maior sucesso nessa plataforma quando eram importados, a segunda geração do Sportage chegava ao mercado nacional em outubro de 2004 com duas opções de motores o 2.nada 16V da família Beta mas calibrado para gerar 145CVa6000RPM e mantendo o torque o V6 de 2.7 litros e 24 válvulas da família Delta que gerava 24.6KGFMa4000RPM e 175CVa6000RPM.

 

O Sportage chegava ao mercado com motores 2.nada 16V de 145CV e V6 de 2.7 litros com 175CV.
Em outubro de 2005 chegava ao mercado nacional o irmão do Sportage: o Tucson que se tornaria sucesso como importado e se tornaria o importado fora do Mercosul e México mais vendido e ele vinha com duas opções de motor: o 2.nada 16V da família Beta com 18.9KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM e o V6 de 2.7 litros e 24 válvulas que gerava 24.1KGFMa4000RPM e os mesmos 175CV do Sportage e lembrando que até hoje, tirando o HB20, os Hyundai são importados pela CAOA e os Kia pela Gandini, aliás a Gandini é a única se manter na mesma marca desde os anos 1990, ou seja sobreviveu ao dólar alto e outras crise por aí e agora com IPI de 30% para importados.
O Tucson chega ao mercado nacional com motor 2.nada 16V de 142CV e o V6 de 2.7 litros e 24 válvulas com 175CV.
E em dezembro de 2005 ele foi testado: 0a100KM/H em 12.6segundos, chegou a 180KM/H limitados eletronicamente, o consumo urbano foi de 6.9KM/L e o rodoviário foi de 10.1KM/L, lembrando que quando ele era importado tinha opção da tração integral e câmbio manual para o modelo 2.nada 16V, em junho de 2006 chegava o Kia Cerato ao mercado nacional e com duas opções de motores: o 1.616V de 14.4KGFMa4400RPM e 106CVa6000RPM e o 2.nada 16V de 18.9KGFMa4500RPM e 142CVa6000RPM o primeiro da família Alpha e o segundo da Beta e ambos podiam vir com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas para o 2.nada 16V.
O Cerato chegava ao mercado nacional com motor 1.616V de 106CV e o 2.nada 16V de 142CV, mais tarde ele ganha alterações e apenas motor 1.616V de 121CV.
Em outubro de 2006 na linha 2007 nada muda nos modelos , em março de 2007 Tucson e Sportage ambos V6 enfrentavam Land Rover Freelander 3.2(esse dotado de seis cilindros em linha), Honda CR-V 2.nada 16V, Toyota Rav4 2.416V e Nissan X-Trail 2.516V na pista o Tucson foi de 0a100KM/H em 13segundos e o Sportage em 13.3segundos só ficaram a frente do CR-V com 13.9segundos, atrás de Rav4 e X-trail com 12.1segundos e Freelander com 10.8segundos, ambos chegaram a 180KM/H ainda que limitados, mas mesmo assim chegaram á frente do CR-V com 167KM/H, ficou atrás do X-Trail com 183KM/H,  Rav4 com 185KM/H e Freelander com 200KM/H, o consumo urbano foi de 6.9KM/L para o Sportage e 6.6KM/L para o Tucson só ficaram á frente do Freelander com 6.5KM/L afinal são os três com seis cilindros, contra 8.6KM/L de CR-V e Rav4 e 8.7KM/L da X-Trail e o rodoviário foi de 9.7KM/L para o Sportage e 9.1KM/L para o Tucson e o Freelander ficou no meio dos dois com 9.2KM/L, contra 10.1KM/L do X-Trail e 10.9KM/L de CR-V e Rav4. Em outubro de 2007 na linha 2008 o Cerato ganhava nova grade dianteira e o motor 2.nada 16V dava adeus e o 1.616V ganhava comando de válvulas variável e passava gerar 15.4KGFMa4500RPM e 121CVa6300RPM e câmbio automático de quatro marchas. Em março de 2009 o Sportage ganhava nova grade dianteira, em julho de 2009 o Cerato sobre nova plataforma é importado, em junho de 2010 chegavam novo Sportage e Hyundai iX35 e o Tucson passava a ser nacional e com isso apenas o Tucson seria um sobrevivente dessa base.

A nacionalização do Tucson acabou me lembrando do Aero Willys por que? simples esse se encontrava aposentado em 1954 nos EUA e passou a ser fabricado no Brasil em 1960 e muitos contemporâneos seguiam o mesmo esquema. e o Tucson seguiu a mesma coisa e sua plataforma foi até aposentada no exterior, mas segue vivendo no Brasil onde encontrou um único lugar e é um utilitário que vive á sombra do iX35 que também foi nacionalizado e é mais moderno.

 
 
 

 


 


 
 
 
 


 
 

 

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