Puma GTB/AMV 4.1 :O Esportivo da Puma que usava motor de Opala.

ELE USAVA MOTOR DE OPALA E CHASSI TUBULAR PRÓPRIO PARA O MODELO.

A Puma começou usando chassi de motor do DKW, mas com a compra pela Volkswagen ela passou usar o chassi do Fusca(ou plataforma do Fusca) e operação era simples: tirar a carroceria e colocar uma outra de fibra de vidro e aparafusar e lógico a reboque trouxe o motor do Fusca e ele usava o 1300, 1500 e 1600 e ainda o "Kit Puma" que ampliava para 1700,1800 e 2000, mas esses são tão raros que não tem dados, mas vamos ao 1600 que é mais "comum" com 12.6KGFMa2600RPM e 65CVa4600RPM, mas a Puma queria alcançar voar mais alto e o mecânica do Opala servia para isso.

O Puma GTE o mais comum é o 1600 de 65CV, mas também existiu o 1500, 1700 e os modelos bem raros 1800,1900 e 2000.
Mas o Opala tinha construção monobloco e então seria difícil a operação que a Puma fazia com os VW,  mas foi criado um chassi tubular exclusivo dele e como sempre a carroceria em fibra de vidro, o visual dele lembrava muito os esportivos americanos da época, ele media 4.30metros de comprimento, 1.74metros de largura, 1.26metros de altura e 2.42metros de entre - eixos, o câmbio manual de quatro marchas veio do Opala e o motor também é o Chevrolet Stovebolt de terceira geração  250 de 4.1 litros(ou 4100) de seis cilindros em linha, 12 válvulas, com bloco e cabeçote de ferro e comando de válvulas no bloco acionado por varetas e carburador de corpo simples e com isso gerava 29KGFMa2400RPM e 140CVa4000RPM ainda que em valores brutos, a sua suspensão utiliza amortecedores hidráulicos, na dianteira vinha do Opala era independente tipo braços duplos triangulares com molas helicoidais e a traseira vinha do Dodge Dart/Charger era um eixo rígido com feixe de molas e barra de torção ou seja era totalmente dependente e a tração também estava aí, os freios eram discos ventilados na dianteira e tambor na traseira e a direção era do tipo setor e rosca sem fim e que também foi herdado do Opala e o nome GTB era Gran Turismo Brasileiro e com a chegada dele os Puma 1800,1900 e 2000 dão adeus.

O GTB chegava ao mercado com motor seis cilindros 4.1 de 140CV e mais tarde chegava o 4.1 com 171CV.

E ele foi lançado em setembro de 1974 como linha 1975 e no mês de lançamento ele foi testado: 0a100KM/H em 12.4segundos, chegou a 171KM/H e o consumo urbano foi de 4.8KM/L e o rodoviário em quarta a 80KM/H foi de 8.2KM/L olha o desempenho até poderia ser melhor, mas não fazia feio na época não, em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda, em março de 1976 ele aproveita o lançamento do motor Chevrolet Stovebolt 250-S de seis cilindros de 4.1 litros e 12 válvulas com alterações no comando de válvulas mais bravo, tuchos hidráulicos e carburador de corpo duplo e com isso passou a gerar 32.5KGFMa2400RPM e 171CVa4800RPM e em outubro de 1978 o GTB ganhou alterações na grade dianteira, faróis duplos redondos e lanternas e passou a se chamar GTB S/2, o motor de 171CV era mantido, em outubro de 1979 na linha 1980  nada mudava e o teste do modelo GTB S/2 ele foi de 0a100KM/H em 11.2segundos, chegou a 177KM/H e o seu consumo urbano foi de 5.8KM/L e o rodoviário foi de 9.8KM/L em quarta a 80KM/H.

Entrava a década de 1980 a Puma começa a enfrentar dificuldades financeiras,  a empresa teve Kit que mandava para os Estados Unidos devolvidos e também a enchente atingiu em cheio á fabrica.

O GTB S2 chega ao mercado com motor seis cilindros 250-S de 4.1 litros e 171CV e mais tarde chegava o S3 com motor quatro cilindros 151 de 2.5 litros com 98CV e o tão obscuro S4 com motor seis cilindros 4.1 litros turbo que não tem dados técnicos dele.
Mas mesmo assim chegava a linha 1980 e o GTB ganhava mais duas versões, a obscura S4 com motor seis cilindros de 4.1 litros e turbo que não tem dados técnicos dele e o S3 que usa o quatro cilindros Iron Duke 151 de 2.5 litros e 8 válvulas á álcool, com bloco de ferro e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e carburador simples e taxa de compressão de 10,5:1 e com isso gerava 21.9KGFMa2600RPM e 99CVa4000RPM ainda que brutos, mas em outubro de 1981 na linha 1982 nada muda, em outubro de 1982 na linha 1983 nada muda, em outubro de 1984 a Puma vai a falência pela primeira vez, em maio de 1985 ela chegava a tentar voltar ao mercado, mas a empresa que comprou não consegue pagar a dívida com a Volkswagen no caso dos motores.
UM FÃ SALVA A PUMA em outubro de 1987 o dono da Alfa Metais que era fã da Puma e comprou á fabrica e mudou á fabrica para Curitiba e o GTB virou AMV 4.1, o câmbio continua manual de quatro marchas e o motor agora era o seis cilindros 250 de 4.1 litros com dupla carburação, mas comando de válvulas mais "manso" é o 250 dos Opala dos anos 1980 e taxa de compressão de 8:1 e com isso gerava 27.8KGFMa2300RPM e 126CVa4400RPM e agora os valores eram líquidos.

O AMV 4.1 chega ao mercado com motor seis cilindros de 4.1 litros e 126CV líquidos.

Em agosto de 1988 ele foi testado, na pista foi de 0a100KM/H em 10.8segundos, chegou a 175KM/H e o consumo urbano foi de 4.6KM/L e o rodoviário foi de 7.4KM/L carregado e 8.4KM/L vazio e lembrando que é a gasolina, em outubro de 1988 na linha 1989 nada muda, em outubro de 1989 na linha 1990 nada muda, mas a chegada da década de 1990 e as importações, os fora de série começam a perder espaço e com isso ele começava a caminhar rumo ao adeus definitivo em outubro de 1993.

COMO SERIA UM PUMA GTB MODERNO?  Bom um GTB moderno teria o conjunto de suspensão dianteira e traseira do Camaro(independente tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira), freios á discos nas quatro rodas e o motor V6 de 3.6 litros com injeção direta da TrailBlazer e o câmbio manual de seis marchas da S10 e da TrailBlazer, mas esse fica na imaginação.