Mitsubishi Forte: Antecessora da L200 e sua vida no Japão e nos Estados Unidos como Dodge.

             A PRIMEIRA PICAPE "COMPACTA" DA MITSUBISHI E SUA VIDA NO JAPÃO E NOS ESTADOS UNIDOS.
Quem vê a atual L200 Triton, não imagina que a genealogia das picapes médias japonesas começou com a Forte(nos outros mercados era L200), afinal era crise do petróleo e algo menor caia bem.
  Em outubro de 1978 na linha 1979 a Forte chegava ao mercado japonês, apenas na opção de cabine simples, ela media 4.69metros de comprimento,1.65metros de largura, 1.56metros de altura e 2.78metros de entre - eixos, ela vinha apenas com uma opção de tração: traseira, o motor era dianteira longitudinal e por falar nele, era apenas uma opção era o 1.6 da família Saturn com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 76.9mm e o curso é de 86mm o que totalizavam 1597cm3, dotado de carburador de corpo duplo, não tenho a taxa de compressão, nem o torque, só fala que gera 86CV, é uma pena que é o único dado que eu achei. A sua suspensão utilizava amortecedores comuns, na dianteira Independente por braços duplos triangulares com molas helicoidais e na traseira era eixo rígido com feixe de molas e os freios á disco sólidos na dianteira e tambores na traseira.
A Forte chegava ao mercado japonês com motor 1.6 de 86CV.
Em outubro de 1979 na linha 1980 nada muda, em outubro de 1980 na linha 1981 nada muda, em outubro de 1981 na linha 1982 também não mudava, em outubro de 1982 na linha 1983 sem alterações e em outubro de 1983 na linha 1984 ela ganhava nova grade dianteira, faróis duplos quadrados e junto com essas alterações a opção veio a opção da tração integral, nos motores o 1.6 ganhava injeção eletrônica chamada de MCA-JET e indo a 92CV, estreava o 2.nada da família Sirius, o seu diâmetro é de 85mm e o curso é de 88mm o que totalizavam 1997cm3, não tenho taxa de compressão e só tenho a potência de 110CV e usava injeção eletrônica multiponto, como curiosidade esse motor mais tarde serviu de base para o Lancer Evolution até o IX e estreava o diesel era o 2.3 á diesel da família Astron que é a mesma família do 2.5 da nossa primeira L200, o seu diâmetro é de 91mm e o curso é de 90mm o que totalizavam 2346cm3(na verdade é um 2.35...), a sua taxa de compressão é de 21:1 e com isso gerava 14KGFMa2000RPM e 65CVa4200RPM já esse já é mais detalhado e foi um dos poucos motores que consegui bons detalhes.
A Forte ganhava nova grade dianteira e os motores 1.6 de 92CV, 2.nada de 110CV e o 2.3 á diesel de 65CV.
 Em outubro de 1984 na linha 1985 nada muda, em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda e em

 
OBS: NÃO CONSEGUI ACHAR DADOS DE TORQUE E ROTAÇÃO DO MODELO Á GASOLINA DESSA GERAÇÃO. AGRADEÇO PELA COMPREENSÃO!

A CHRYSLER DURANTE ALGUM TEMPO TEVE ligações com a Mitsubishi e em outubro de 1983 resolveu importar a picape Forte do Japão como Dodge Ram 50, aliás um reflexo disso é os motores de hoje da aliança global de fabricantes que além delas levou a Hyundai, mas voltando a Dodge Ram 50 no visual era igual ao modelo resto do mundo, só mudava o emblema e o nome, ela tinha opção de tração nas quatro rodas e duas opções de motores , a primeira era á gasolina era o 2.6 á gasolina da família Astron, com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 91mm e o curso é de 98mm o que totalizavam 2555cm3, dotado de carburador de corpo duplo, arvore de balanceamento, a sua taxa de compressão é de 8,8:1 e com isso gerava 20.2KGFMa3000RPM e 115CVa5000RPM e a outra opção é o 2.3 Turbo Diesel da família Astron Diesel, era basicamente o 2.3 á diesel dos japoneses, mas com o turbo e com isso gerava 15KGFMa2500RPM e 75CVa5200RPM.
A Dodge Ram 50 chegava ao mercado americano com motores 2.6 de 115CV e o 2.3 Turbo Diesel de 75CV.
Ela foi lançada em outubro de 1983 na linha 1984,  em outubro de 1984 na linha 1985 nada muda, em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda, em outubro de 1986 ela dá o seu adeus e em 1989 a Chrysler ganhava sua picape compacta-para os padrões americanos- que seria a Dodge Dakota.

A Dakota de primeira e de segunda geração(essa última feita no Brasil).

A Forte abriu caminho para a L200, mas ela já se chamava L200 em outros mercados, nas gerações seguintes unificou os nomes e realmente chegou a ser vendida como Dodge nos Estados Unidos como resposta a Ford Ranger e Chevrolet S10.

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