Mudanças de hábito: Do câmbio manual para o automático.



                                        
Hoje é assim: " Só compro se for automático" e ontem "Câmbio automático, não presta". Bom eu sou um fã confesso do câmbio manual, mas sei reconhecer quando a caixa automática é boa, vide a C180 que eu andei e o A 45 AMG com seu manual- automatizado de dupla embreagem, por incrível que pareça dá para contar nos dedos hoje quem não oferece câmbio automático ou manual - automatizado em nenhum tipo de versão: Nissan March e Versa, mas no caso do Versa o vendedor me falou que o câmbio automático chega em Outubro, bom vamos aguardar, creio que sim. Toyota Etios Hacht e Sedan e o Troller T4 que tem proposta voltada ao Off-Road.
   E por que a foto do Alfa Romeo JK 2000 e do Fusion? é simples, o JK e o seu sucessor o 2300 sempre receberam câmbio manual de cinco marchas e nada de automático e o Fusion importado do México, sempre com câmbio automático desde a primeira geração, então representam duas épocas.
  No caso do "Câmbio automático não presta" tem algum fundamento: eu não posso dizer a do Galaxie por que atendia um público com alto poder aquisitivo e podia consertar o câmbio ou se os motores V8 "mascaravam" a indecisão do câmbio, afinal os câmbio automáticos de antigamente eram "burros" hoje você pisa fundo, ele reduz a marcha para você fazer uma ultrapassagem ou andar mais forte, vide o C 180 e o A 45 AMG(embora esse seja de dupla embreagem), antigamente pisava e nem aí e ainda aumentava a marcha, causando fraqueza de desempenho.
  A DÉCADA DE 1950 Sabe qual é o carro de câmbio automático nacional dessa época? vou ser sincero: NENHUM, nem de projetos americanos como o Jeep, Rural, Ford F100 e Chevrolet 3100 por exemplo, até modelos mais luxuosos como o Simca Chambord apenas câmbio manual.
  A DÉCADA DE 1960 trouxe outros carros,  entre eles o Alfa Romeo JK 2000, mas o primeiro carro nacional com câmbio automático de três marchas e o único da década foi justamente o Ford Galaxie LTD que estreava o V8 292 de 4.8 litros da família Y e 190CV.
O Galaxie LTD trouxe o câmbio automático aos carros nacionais.
A DÉCADA DE 1970 depois do Galaxie a lista é ampliada, o Dodge Dart também ganha o automático de três marchas leva o Dart junto, em 1972 é vez do Chevrolet Opala receber o câmbio automático de três marchas na alavanca vinda do Holden da época, em junho de 1974 era vez do Maverick receber a mesma caixa automática do Galaxie e em 1979 era vez do Polara receber a opção, só para se ter uma idéia o Polara era o único no segmento e com quatro marchas! foi o primeiro câmbio automático de quatro marchas entre os carros nacionais.
O Opala recebia também a opção do câmbio automático.

O Dart também recebia a opção do câmbio automático.
O Maverick também herdava a opção do Galaxie.

O Polara surpreende com câmbio automático de quatro marchas.
Temos que lembrar que o câmbio automático sempre foi bem aceito nos Estados Unidos e Austrália, mas na Europa e América Latina, eram regiões resistente a elas e no Brasil não era diferente, só o Galaxie teve vendas aceitáveis com esse tipo de câmbio, o Maverick vendeu mal, já o Opala dessa época, sempre vendeu com câmbio manual e o Polara mesmo com o automático de quatro marchas, não conseguiu ganhar destaque com esse câmbio.
A DÉCADA DE 1980 Já se iniciava com o fim do Maverick, o Galaxie deu adeus 1983, Opala ganhou automático de três marchas no console, mas apesar dos problemas foi resolvido e eis que surge o Del Rey automático em 1982, era o primeiro carro com câmbio automático de programação eletrônica(importada da Renault) era a melhor caixa da época de funcionamento, só que o brilho era apagado pelo motor Renault Sierra Família C/CHT , mais tarde chegavam Monza, toda a família Chevette com opção de câmbio automático, Polara e Dart também dão adeus e o Santana era o primeiro Volkswagen nacional a oferecer câmbio automático de três marchas, pena que não eram espertas, eram ainda "burras" e aí não conseguiram o sucesso alcançado, já o Del Rey ficou limitado pelo CHT 1.6, mas em 1988 a GM colocava o melhor de dois mundos: o seis cilindros de 4.1 litros e o câmbio automático de quatro marchas com programação eletrônica e que era usada pelas BMW e Jaguar da época, era um câmbio bem robusto pelo que dizem e moderno, pena que veio no final da carreira do Opala.
O Del Rey foi o primeiro automático com programação eletrônica, pena o motor 1.6...

O Chevette ofereceu câmbio automático durante a década de 1980.

O Santana foi o primeiro Volkswagen nacional com câmbio automático.

O Monza também oferecia a opção do câmbio.
A DÉCADA DE 1990 TROUXE COM ELA os importados e alguns nacionais se modernizaram, o Del Rey perdia a opção do automático quando ganhava o AP 1800, o Santana era reestilizado e trouxe o Versailles com ele e junto com ele o automático de três marchas, o Monza era reestilizado, o Kadett recebia a opção desse câmbio, o Omega chegava ao mercado e tinha o câmbio automático de quatro marchas, o Vectra chegava ao mercado de início o automático tinha apenas três marchas, mas no Vectra B ele ganhou o de quatro marchas, Civic e Corolla eram nacionalizados e com eles o câmbio automático vinha junto dos modelos e ainda com quatro marchas, o Santana ficava nas três marchas, assim como Kadett e perdia a opção de câmbio automático no meio de década e o Omega nacional é substituído pelo modelo importado da Austrália e também os novos Volkswagen Golf e Audi A3 recebiam a opção do câmbio automático de quatro marchas e também temos que lembrar do Corsa Sedan na versão GL 1.6 que recebeu a opção do câmbio automático de quatro marchas.
O Omega chegava ao mercado com automático de quatro marchas.
 
O Kadett tinha opção do automático de três marchas.
 
O Versailles vinha com o automático de três marchas o mesmo do Santana.
 
 

Os últimos Opala com opção do automático de quatro marchas.
 
O Golf vinha com o automático de quatro marchas.
 

O Corolla com o automático de quatro marchas.
 

O Civic com o automático de quatro marchas.
 
Até o Corsa Sedan na versão GL 1.6 8V e mais tarde GLS 1.6 8V o automático de quatro marchas.
O Vectra CD com o automático de três marchas.

Já nessa geração veio com automático de quatro marchas.
A DÉCADA DE 2000 nessa década o câmbio automático começa a se popularizar, a Fiat lança o Marea automático, a GM traz a opção do automático para o Astra, a Ford volta ter um câmbio automático com o Focus, Honda e Toyota mantém os seus automáticos, a Renault lança a seu câmbio automático para a Scénic e Mercedes-Benz é a primeira a estrear um câmbio automático sequencial de cinco marchas em carros nacionais, mais tarde é vez da Peugeot com  307 com quatro marchas, mas o câmbio era sequencial, Corolla e Civic são renovados, mas mantém as quatro marchas, mais tarde o Civic é renovado por completo e o câmbio é o automático de cinco marchas chega junto, depois chegava o Mégane com automático de quatro marchas, o Sentra importado do México trouxe o CVT e o Honda Fit nacional em 2003 foi o primeiro nacional a ter câmbio CVT, mais tarde outros modelos ganhavam o manual-automatizado de cinco marchas no caso o Fiat Stilo com o dualogic, Chevrolet Meriva com o Esytronic  e o Volkswagen Polo com i-Motion e em 2007 o Golf ganhava o automático sequencial de seis marchas.
O Marea foi o primeiro e até hoje único Fiat nacional  com câmbio automático e quatro marchas.

O Golf ganhava uma automática sequencial de seis marchas.

O Classe A era o primeiro nacional com câmbio automático sequencial de cinco marchas.

O Astra ganhou o automático de quatro marchas para o motor 2.nada.

A Meriva recebe o Easytronic de cinco marchas.
 

O Focus volta a Ford aos automáticos e de quatro marchas.

O Fit foi o primeiro nacional com o CVT.
ATUAL DÉCADA: Vale destacar a estreia dos manuais- automatizados de dupla embreagem com seis marchas com a estreia do Volkswagen Jetta  TSI mexicano e mais tarde o nacional Ford EcoSport estreava a Powershift, mas volta ao primeiro paragrafo , por que hoje ele é aceito e antigamente não: No caso se deve a melhora desses câmbios que não causam incômodos e até são divertidos, mas antigamente não. E também que antigamente por exemplo até 1960, São Paulo nunca tinha congestionamento e sempre tinha vaga e naquela década começou os congestionamentos e falta de vaga. Durante muito tempo apenas São Paulo e Rio de Janeiro se espalhou isso, mas hoje o trânsito é um dor de cabeça em qualquer parte do mundo e aí entra a questão: o conforto em primeiro lugar, bom sou fã do câmbio manual, mas se a caixa automática é boa e é a única oferecida por que não? mas enfim caso tenha a mesma opção do câmbio manual para tal motor, a manual sempre terá minha preferência. é claro. Ao contrário das quatro portas que brasileiro tinha um preconceito besta, aqui nos automáticos não era besta e isso estende para América Latina e Europa.

 
 
 
 
 





 
 
 




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