Plataforma E30/E70 e AE85/86 da Toyota: O Passado de tração traseira do Corolla e sua história na Daihatsu.
O COROLLA TEM UM PASSADO DE TRAÇÃO TRASEIRA E DEU ORIGEM A UMA LENDA DO DRIFT.
Poucos sabem, mas Escort, Monza(Ascona na Europa) tem um passado de tração traseira e motor dianteiro no exterior e o Toyota Corolla também é do clube.
A TERCEIRA GERAÇÃO DO COROLLA chegava ao mercado em agosto de 1974 na linha 1975 ele vinha nas carrocerias sedã de duas ou quatro portas, cupê das duas portas, liftback e perua de quatro portas, ele media 3.99metros de comprimento, 1.57metros de largura, 1.37metros de altura e 2.37metros de entre - eixos, quatro opções de câmbio: manual de quatro ou cinco marchas e automático de duas ou três marchas, nos motores o leque de motores era variado, a oferta começava pelo 1.2 da família K da Toyota com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro é de 75mm e o curso é de 66mm o que totalizavam 1166cm3, a sua taxa de compressão não tem e com isso passou a gerar 9.8KGFMa3800RPM e 55CVa6000RPM, a segunda opção é a versão de 71CV desse motor exclusivo para as peruas fechadas e com carburador de corpo duplo, a segunda opção era o 1.4 da família T com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro era de 80mm e o curso era de 70mm o que totalizavam 1407cm3 e com isso gerava 11.7KGFMa3800RPM e 86CVa6000RPM, com carburador de corpo simples, a terceira opção é o 1.6 que duas variações, o seu diâmetro foi a 85mm e o curso foi mantido o que totalizavam 1588cm3 e com carburador de corpo simples gerava 11.8KGFMa3800RPM e 75CVa5200RPM e a versão com carburador de corpo duplo gerava 14.1KGFMa3800RPM e 98CVa5200RPM e por último o 1.6 da família T, mas com duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica, mas com 8 válvulas e com isso gerava 15KGFMa3800RPM e 125CVa5300RPM e esse motor era exclusivo do Levin, assim como o câmbio manual de cinco marchas, já o automático de três marchas estava disponível para o Levin e para o 1.6 com carburador de corpo duplo. A sua suspensão utilizava amortecedores comuns molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, na dianteira era independente tipo braços duplos triangulares e na traseira era eixo rígido com molas helicoidais e os freios eram a tambor nas quatro rodas, sendo a disco ventilado na dianteira só para o Levin e para o 1.6 mais potente e a direção é do tipo pinhão e cremalheira e o motor era longitudinal e tração é traseira. Para a América do Norte ele era vendido com motor 1.2 e 1.6 de 75CV, para os Europa apenas com o 1.2, para Austrália além do 1.2 ele era fabricado por lá com o 1.3 também da família K, o seu diâmetro foi mantido e o curso ia para 73mm o que totalizavam 1290cm3, não tenho taxa de compressão, mas ele gerava 9.9KGFMa3600RPM e 60CVa5200RPM ou seja em terra de V8 o Corolla estava com um quatro cilindros 1.3.
O Corolla chegava ao mercado japonês com motores 1.2 de 55CV, 1.4 de 86CV, 1.6 de 75CV e 88CV, para o mercado americano o 1.2 de 55CV e o 1.6 de 75CV, para o europeu o 1.2 de 55CV e para o australiano além do 1.2 de 55CV, o 1.3 de 60CV.
O sedã de quatro portas com os mesmos motores do sedã de duas portas.
O Coupé além dos mesmos motores, tinha a versão Lewin com o 1.6 DOHC 8V de 125CV.
A Perua tinha os mesmos motores do sedã de duas porta e tinha o 1.2 de 71CV para uso comercial.
Em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda, em outubro de 1976 na linha 1977 chegavam os modelos com menor poluição e aí os motores mais fracos, em outubro de 1977 na linha 1978 nada muda e em março de 1979 aconteceu:
A CHEGADA DA QUARTA GERAÇÃO: ele media 4.05metros de comprimento, 1.61metros de largura, 1.38metros de altura e 2.40metros de entre - eixos, ele estava disponível nas versões sedã de duas e quatro portas, perua, coupé e coupé liftback, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de três marchas e um amplo leque de motores no Japão: o oferta começava pelo 1.3 da família K que é o mesmo usado na Austrália e que gerava 10.2KGFMa3600RPM e 69CVa5600RPM, o 1.6 da família T que gerava 13.2KGFMa3400RPM e 86CVa5600RPM e carburador de corpo simples e por último o 1.8 também da Família T que gerava 15KGFMa3400RPM e 94CVa5400RPM e todos os motores com bloco e cabeçote de ferro e comando de válvulas no bloco acionado por varetas, para o mercado americano ele tinha o 1.6 de 90CV e o 1.8 de 70CV ambos da família TU, na Austrália o 1.3 do mercado japonês, o 1.6 com 75CV e o 1.8 com 70CV e para o Europa os 1.6 com 75CV e 80CV e o mesmo torque do modelo japonês, a suspensão teve uma pequena mudança na traseira: ganhava uma barra panhard no eixo rígido, os freios eram discos sólidos para todos(ventilados nas versões mais potentes) e tambor na traseira e a direção seguia o mesmo esquema.
O Corolla chegava ao mercado com motores 1.3 de 69CV, 1.6 de 85CV e 1.8 de 84CV, para o mercado americano 1.8 de 75CV e 1.6 de 90CV, para o mercado australiano o 1.3 de 69CV, 1.6 com 75CV e 1.8 com 70CV.
O Sedã de duas portas era exclusivo do mercado americano.
A Perua tinha os mesmos motores do sedã.
O cupê hardtop era exclusivo dos americanos.
O liftback tinha os mesmos motores sedã e mais tarde ganhava o 1.6 DOHC com 115CV para a versão GT Lewin.
Em outubro de 1979 na linha 1980 nada muda, em outubro de 1980 na linha 1981 nada muda, em outubro de 1981 na linha 1982 chegavam mais novidades: o 1.3 passava a gerar 10.7KGFMa3400RPM e 74CVa5800RPM, a Perua fechada chamada de Van ganhava a opção do 1.5 da família K que não temos dados de torque e potência, o seu diâmetro ia para 80.5mm e o curso ia para 70.5mm o que totalizavam 1486cm3 e para o esportivo Lewin o 1.6 DOHC de 8 válvulas da família T agora com injeção eletrônica só que agora gerava 14.5KGFMa3800RPM e 115CVa5300RPM, em outubro de 1982 na linha 1983 ele recebia alterações...
O Corolla migrava para a tração dianteira e uma nova plataforma. e só se manteve fiel a antiga, apenas a perua e o esportivo Lewin se mantinha na base de tração traseira, mas com mudanças, no caso da perua ela ganhava nova grade dianteira, faróis e para - choques e o motor 1.5 da antiga família K dá lugar ao 1.5 da família A com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada e carburador de corpo simples o seu diâmetro é de 77.5mm e o curso é de 77mm o que totalizavam 1452cm3, a sua taxa de compressão é de 9:1 e com isso gerava 12KGFMa3600RPM e 83CVa5600RPM, já o esportivo Levin GT/GT-S AE85/85 recebia modificações profundas, além do visual, ele recebia suspensão Independente tipo McPherson na dianteira, ele media 4.20metros de comprimento, 1.63metros de largura e 1.38metros de altura e o mesmo entre - eixos da geração passada, a suspensão traseira mantinha o eixo rígido, os freios eram discos ventilados na dianteira e tambores na traseira e o motor era o principal destaque: o 1.6 16V da família A com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 81mm e o curso é o mesmo do 1.5 o que totalizavam 1587cm3, a sua taxa de compressão era de 9:1 e com injeção eletrônica multiponto e com isso gerava 13.3KGFMa4800RPM e 120CVa6000RPM e só uma curiosidade: o 1.8 16V do primeiro Corolla nacional é da mesma família e o 1.6 16V dos Corolla importados era uma versão mais simples desse motor.
A Perua seguiu fiel a tração traseira, mas ganhou um novo 1.5 de 83CV e mais tarde o 1.8 á diesel de 65CV.
O Esportivo GT86 com motor 1.6 16V de 120CV.
E aqui o esportivo GT86 na versão "sedã" e o mesmo motor.
Em outubro de 1983 na linha 1984 nada muda, em outubro de 1984 na linha 1985 a perua ganhava o motor á diesel era o 1.8 da família C, o seu diâmetro era de 83mm e o curso era de 85mm o que totalizavam 1839cm3 e sua taxa de compressão é de 23:1 e com isso gerava 11.9KGFMa2600RPM e 64CVa4700RPM e lembrando que os esportivos GT86 são idolatrados pelo drift e a cultura japonesa do drift teve começo com ele. em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda, em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda e em maio de 1987 a perua migrava para tração dianteira e os esportivos também e com isso a tração traseira dava adeus ao Corolla.
Já está linkada a quinta geração( a qual faz parte os esportivos) e a sexta geração também.
A DAIHATSU É UMA DIVISÃO DE "BAIXO CUSTO" DA TOYOTA em outubro de 1973 na linha 1974 foi apresentado o Charmant, com as mesmas opção de câmbio do modelo japonês com o mesmos motores 1.2 e 1.4 já citados no Corolla da época, ele vinha em duas opções de carroceria: sedã de quatro portas ou perua, com as mesmas opções de câmbio do Corolla.
O Charmant chegava ao mercado com motores 1.2 e 1.4 emprestado do Corolla da época, mais tarde era substituído o 1.2 pelo 1.3 e o 1.4 pelo 1.6.
O Charmant em versão perua.
Em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda, em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda, em outubro de 1976 na linha 1977 nada muda e em outubro de 1977 na linha 1978 o 1.2 dá lugar ao 1.3 e o 1.4 dá lugar ao 1.6 que são os mesmos já citados no Corolla da época. Em outubro de 1978 na linha 1979 nada muda, em outubro de 1979 na linha 1980 nada muda e em outubro de 1981...
A SEGUNDA GERAÇÃO DO CHARMANT CHEGAVA AO MERCADO em outubro de 1981 na linha 1982 e apenas sedã de quatro portas e apenas uma opção de motor para o Japão: o 1.5 da família A já citado na perua Corolla, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de três marchas, para os mercado externos ele era mandado com motores 1.3 ou 1.6 dependendo do mercado e da antiga família T.
O Charmant de segunda geração com motor 1.5 no Japão e no exterior motor 1.3 ou 1.6 dependendo do mercado.
Em outubro de 1982 na linha 1983 nada muda, em outubro de 1983 na linha 1984 nada muda, em outubro de 1984 na linha 1985 nada muda, em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda, em outubro de 1986 na linha 1987 ele ganha nova grade dianteira, faróis e para - choques.
A reestilização em 1987 com nova grade dianteira e sem mudanças mecânicas.
Em outubro de 1987 na linha 1988 ele dá o seu adeus é substituído pelo Applause.
Essa plataforma surgiu na metade da década de 1970, acabou levando a tração traseira do Corolla até 1987 com as perua, o esportivo lendário do drift e também ao Chairmant, mas infelizmente os "ventos da tração dianteira" acabaram levando esses Toyotas de tração traseira, ao menos o AE86 tem o seu nome gravado no Drift.
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