Post 2000: Os dez motores mais longevos da história do Brasil(contando Mercosul e México também).


OS DEZ MOTORES MAIS LONGEVOS DO PAÍS.

A longevidade de um motor se dá por vários fatores: não ter outro motor para pôr no lugar, um modelo que quase sempre usou aquele motor, tirar "leite de pedra" etc..., mas enfim chegamos aos dez motores mais longevos do país e essa lista incluíra carros feitos no Mercosul e vendidos aqui.
                                             10 FORD V8 Y  1958-1977 (19 anos).
                                                                        272 4.5
                                                                        4458cm3
                                              Diâmetro 92.8 x curso de 83.8mm
                                                                        292 4.8
                                                                     4785cm3
                                               Diâmetro 95mm x curso o mesmo do 272 4.5
Ok, o Windsor 302 V8 usado no Maverick é famoso, mas tem um detalhe: só ficou 10 anos nos carros nacionais entre Maverick e Galaxie, pois o V8 mais longevo é justamente o da família Y que estreou na F100 em outubro de 1958, ele tem bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e naquela versão(272 4.5) gerava 164CV foi parar no Galaxie em outubro de 1966, em outubro de 1968 junto com a versão LTD chegava o V8 292 4.8 de 190CV, lembrando que são números brutos e em maio de 1971 é vez da F100 adotar o 4.8 V8, mas em outubro de 1975 na linha 1976 o motor V8 da família Y é substituído pelo Winsdor 302 V8 5 litros(na verdade 4.95) no Galaxie, mas se manteve na picape, mas diante da crise do petróleo ele dava adeus em outubro de 1977 e a Ford deixa de produzir um motor V8 no Brasil já que o motor V8 era feito na fábrica do Ipiranga em São Paulo.

DESTAQUE: Nesse caso vou dar dois destaques, o primeiro é o Galaxie nacional que curiosamente nos EUA e na Austrália na geração igual a feita aqui, nunca usou o V8 da família Y, chegou a usar o 302 V8 e os FE(Big-Block) e na Austrália a mesma coisa, sendo que nos EUA chegou a ter uma opção de entrada com o seis cilindros Trifthpower e a própria F100 que acabou levando o motor V8 da família Y por mais dois anos até o adeus.
A F100 292 V8 4.8 dos anos 1970.
O Galaxie nacional era igual ao americano, menos no motor já que aqui usava o V8 292 4.8 da família Y com 190CV foi uma forma de viabilizar a fabricação local do modelo.




                                          9 VOLKSWAGEN EA 111  1996-ATÉ HOJE(2016) (quase 20 anos)
                                                          1.nada
CILINDRADA:997cm3
 Diâmetro 67.1 mm   x  70.6 mm
                                                          1.nada 16V
O mesmo do 8V
                                                          1.nada 16V Turbo
O mesmo do 8V e do Turbo.
                                                          1.4
1390cm3
Diâmetro 76.5mm x 75.6mm
                                                          1.6
1598cm
Diâmetro 76.5mm x 86.9mm
                                                          1.6 SR
1595cm3
Diâmetro 81mm x  77.4mm
O EA 111 vai fazer 20 anos em outubro, afinal surgiu logo depois do fim da Autolatina quando a VW parou de usar o CHT originário da Ford que por sua vez é originário da Renault, começou a carreira como 1.nada de injeção monoponto e 54CV, no ano seguinte foi vez do cabeçote 16V e com isso passou a gerar 69CV, em maio de 1999 o 1.nada de 8 válvulas passou a 57CV, em agosto de 1999 chegava o 1.6 SR importado da Alemanha com bloco e cabeçote de alumínio(mas o resto da família é  de ferro) com 101CV, em junho de 2000 chegou o 1.nada 16V Turbo com 112CV para o Gol e Parati, em março de 2001 o Golf ganha o 1.6 feito no Brasil que mantém os 101CV, em outubro de 2001 na linha 2002 o EA 111 1.nada 16V passa a gerar 76CV no Gol e Parati, em novembro de 2001 na linha 2002 é vez do EA 111 1.nada passa a gerar 65CV graças ao comando de válvulas roletado que estreou no 1.6, em abril de 2002 o EA 111 1.6 passa a equipar o Polo, em junho de 2002 o 1.nada 16V passa a equipar o Polo e gerar 79CV, em março de 2003 o EA 111 1.nada 16V deixa de equipar a Parati, em outubro de 2003 na linha 2004 o EA 111 1.nada e 1.6 vira Total Flex para equipar o Fox e passa gerar 71CV com gasolina e 72CV com álcool e o 1.6 passa a gerar 103CV com álcool, mas manteve os 101CV com gasolina, na mesma época o 1.nada 16V Turbo dava adeus ao Gol, em outubro de 2004 o EA 111 1.nada 16V Turbo dava adeus, em março de 2005 o EA 111 1.nada no Gol passava a ser Flex e passava gerar 65CV com gasolina e 68CV com álcool e o 1.nada 16V dava adeus ao Gol e a linha e na mesma época o 1.6 Flex passava a equipar o Polo, em novembro de 2005 o Gol 1.nada passava a gerar 68CV com gasolina e 71CV com álcool e no mês seguinte era vez da Kombi receber o 1.4 Total Flex e ficar  com ele até a sua morte em 2013. Em março de 2006 é vez do Golf 1.6 virar Total Flex, e os motores seguem sem alterações até abril de 2008 quando eles ganham taxa de compressão mais alta, o 1.nada passou a gerar 72CV com gasolina e 76CV com álcool e o 1.6 manteve os 101CV com gasolina e 104CV com álcool e o 1.6 se mantém até hoje equipando Fox, SpaceFox, Gol, Voyage e Saveiro. já o 1.nada deu adeus com a reestilização do Gol.

DESTAQUE: OK, tem problemas com comando de válvulas variável(alias único da família a ter isso além do 1.6 SR do Golf entre 1999 e 2001) e problemas com óleo(a maioria dos proprietários que cuidaram mal), mas ele foi percursor do dowsizing: Gol e Parati 1.nada 16V Turbo na foto a perua:
A Parati de 1.nada 16V Turbo de 112CV dos anos 2000.
                                         7 RENAULT FAMÍLIA F 1995-ATÉ HOJE.(21 anos)
                                                                     1.8
                                                                    1794cm3
                                          Diâmetro 82.7mm x curso 83.5mm
                                                                     2.nada 
                                                                   1998cm3
                                           Diâmetro: o mesmo do 1.8 x curso 93mm
                                                                   2.nada 16V 
                                               O mesmo do 8V.
                                                                     2.nada 16V TCE
                                                Repete o 8V e o 16V.
Esse motor é longevo no mundo(1981) e a Renault francesa tirou leite de pedra com os 275CV no Mégane R.S 275. No Brasil ele estreou em carros feitos no Mercosul no Renault 19 argentino com motor 1.8 de 113CV e de oito válvulas, em abril de 1998 chegava o Mégane I também feito na terra do tango e junto com ele chegava o 2.nada de 115CV, em março de 1998 era vez do primeiro Renault estrear no mercado nacional e com o mesmo 2.nada só que na época o motor era importado da França, em março de 2001 chegava o facelift da Scénic e junto com ela chegava o cabeçote 16 válvulas no 2.nada e ele ia 140CV, em outubro de 2002 o motor passa a ter 138CV lembrando que sempre teve comando de válvulas variável na admissão e em março de 2003 o motor 16V passa a equipar o Mégane I argentino e sem alterações até maio de 2006 quando estreou no Mégane II  feito no Brasil, em outubro de 2006 chegava a equipar a perua Mégane Grand Tour, em março 2009 o motor 2.nada 16V dava adeus na Scénic, em outubro de 2010 o Mégane Sedan dava adeus e deixava de equipar a Mégane Grand Tour, o motor da família F dava um até breve no mercado nacional, mas retornava com o Duster em setembro de 2001, o motor 2.nada 16V agora era feito no Brasil e passava a ser Flex e com isso gerava 138CV com gasolina e 142CV com álcool, em outubro de 2012 era vez do Fluence GT chegar ao Brasil com motor 2.nada 16V Turbo de 180CV e com o vantagem de 30.6KGFM de torque, dignos de um Opala 4100 e seguiu sem alterações quando o facelift do Fluence chegou o GT deu adeus no Brasil(retornou na terra do Maradona com 190CV), em março de 2015 junto com o facelift do Duster, o motor passou a gerar 143CV com gasolina e 148CV com álcool, em setembro de 2015 era vez do Sandero R.S que ganhou o motor 2.nada 16V e nele gera 145CV com gasolina e 150CV com álcool e no mesmo mês chegava a picape Duster Oroch com o mesmo motor nas especificações do Duster e ganhou a ESM na linha 2017 de Duster e Duster Oroch para ficar mais econômico.
DESTAQUES: Aqui também vou dar dois destaques e dois Renault esportivos, no caso o Fluence GT com seus 30.6KGFM e 180CV e junto com ele o câmbio manual de seis marchas e ao Sandero R.S com motor de 150CV no álcool e câmbio manual de seis marchas também.
Sandero R.S com 150CV e peso de 1161KG com isso 7.7KG/CV.
O Fluence GT trouxe os turbinados da Renault no Brasil seu 2.nada 16V Turbo de 180CV.
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                                               7 PSA(PEUGEOT-CITROËN) TU 1995-ATÉ HOJE.(21 anos)
 1.4
1360cm3
Diâmetro 73  curso 77mm
                                                                              1.5 
                                                                           1449cm3
                                                            Diâmetro  73  curso 82mm
                                                                            1.6 16V
                                                                            1587cm3
                                                            Diâmetro  78.5mm e repete o curso do 1.5 
Outro que entrou por causa do Mercosul, em 1995 chegavam o 205 XSi 1.4 com o motor da família TU destaque para o bloco e cabeçote de alumínio, mas o comando de válvulas simples no cabeçote e 75CV e o 306 argentino com motor 1.6 de comando de válvulas simples no cabeçote e 90CV, em maio de 1998 o 306 é reestilizado e seis meses antes o 205 dá adeus do mercado brasileiro, mas em outubro de 2000 na linha 2001 graças o 206 argentino o 1.6 da família TU vem ao mercado brasileiro e com motor herdado, em março de 2001 o 1.6 16V com duplo comando de válvulas no cabeçote 110CV passa a equipar o Xsara, em outubro de 2001 é vez do 206 ser equipado com esse motor, em março de 2002 o motor 1.6 16V passa a ser feito em Porto Real-RJ, em março de 2003 ele passa a equipar a primeira geração do C3, em agosto de 2003 o 1.4 retornava ao Brasil importado da França, em junho de 2004 ele passava equipar o 307 1.6 16V argentino vendido no Brasil e o Xsara na mesma época dá adeus, em março de 2005 é vez de equipar a 205 SW, em maio de 2005 o 1.6 16V passava a ser Flex e passava a 113CV com álcool e mantinha o 110CV com gasolina, em agosto de 2005 o motor 1.4 passava a ser feito em Porto Real, em janeiro de 2006 o 1.4 passava a ser Flex e passava gerar 80CV com gasolina e 82CV com álcool, em junho de 2006 o 1.6 16V passava ser Flex para o 307 e chegava o 307 Sedan, em junho de 2008 na linha 2009 chegava o  207 nacional que era um 206 reestilizado e manteve os motores, e em setembro estreava o 207 Passion, em outubro de 2009 na linha 2010 o 1.6 16V Flex passa a equipar a Picasso, seis meses antes o C4 Hacht importado da Argentina passava a ter essa opção, em agosto de 2010 chegava o C3 AirCross e dois meses antes a picape Hoggar, em outubro de 2011 na linha 2012 chegava a C3 Picasso, em março de 2012 chegava o 308 com motor 1.6 16V agora com Flexstart(sem reservatório de partida á frio) e comando de válvulas variável e com isso vai a 115CV com gasolina e 122CV com álcool, depois o motor é estendido a AirCross, depois a nova geração do C3 e trouxe junto o 1.5 que gerava 89CV com gasolina e 93CV com álcool e um mês depois o 1.5 passava a equipar a AirCross, em março de 2013 chegava o 208 com os mesmos motores da segunda geração do C3, a 207 SW dava adeus, em outubro de 2014 na linha 2015 a Hoggar dá adeus, em março de 2015 é vez do C4 e chegada do 2008, depois é vez do 207 Hacht dar adeus e com ele o 1.4, em fevereiro de 2016 o 1.5 no 208 dá lugar ao três cilindros 1.2 Puretech e em agosto foi a vez do 1.5 dá adeus ao C3 e com isso  o 1.6 16V segue representando a família TU nos modelos 208, C3, C3 AirCross, 2008 e 308.
DESTAQUES: Não tem uma versão de alto desempenho com essa família de motores, então vamos pelo C3 que usa o 1.6 16V até hoje, junto com outros modelos.
O C3 com motor 1.6 16V de 115CV com gasolina e 122CV com álcool.

                                                   6FAMÍLIA I  1994-ATÉ HOJE(22 anos)
                                                                 1.nada
                                                                  999cm3
                                              Diâmetro  71.1 mm    x   curso   62.9 mm
                                                                  1.nada 16V
                                                O mesmo do 1.nada 8 válvulas.
                                                                  1.4
                                                               1389cm3
                                              Diâmetro 77.6mm  x curso  73.4 mm
                                                                 1.6
                                                               1598cm3
                                              Diâmetro 79mm x curso  81.5mm
                                                                1.6 16V
                                              O mesmo do 1.6 de oito válvulas.
                                                               1.6 16V ECOTE
                                               O mesmo do 1.6 de oito válvulas.
                                                                  1.8
                                                               1796cm3
                                             Diâmetro 80.5mm x curso 88.2mm
                                                                 1.8 16V
                                              O mesmo do 1.8 de oito válvulas
                                                                 1.8 16V ECOTEC
                                            O mesmo do 1.8 de oito e 16 válvulas.
O motor Família I estreou em março de 1994 com a cilindrada 1.nada no Corsa injeção monoponto e 50CV, uma estreia humilde, em julho de 1994 chegava o 1.4 também com injeção monoponto e 60CV, em outubro daquele ano chegava para o esportivo GSi, o 1.6 16V importado da Hungria e também com injeção multiponto e duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada e com isso vieram 108CV e sim pode chamar ele de Ecotec, até a GMB chamava assim ele nos treinamentos para os seus mecânicos, em julho de 1995 chegava o 1.6 de oito válvulas e injeção monoponto para Corsa Pick-up e com isso 79CV e em outubro de 1995 para o Sedan chegava o 1.6 de injeção multiponto com 92CV, em julho de 1996 na linha 1997 o 1.nada ganha injeção multiponto e vai a 60CV e o 1.6 de injeção multiponto é estendido para toda a família Corsa, o GSi dava adeus em outubro e o 1.4 seguia rumo ao "exílio", lembrando que os 8 válvulas são de comando de válvulas simples e os 16 válvulas são de comando duplo, em março de 1997 chegava a Corsa Wagon e junto com ela o motor 1.6 16V feito no Brasil e com isso 102CV, em maio de 1998 chegava o Tigra importado da Espanha com motor 1.6 16V, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, em maio de 1999 chegava o  1.nada 16V de 68CV e esse você não pode chamar de Ecotec, já que lá na Europa era o três cilindros 1.nada 12V da Família 0, em outubro de 1999 na linha 2000 nada muda, em setembro de 2000 o motor 1.nada passava a equipar o Celta, em março de 2001 o motor 1.6 16V dá adeus a Wagon, em outubro de 2001 é vez do motor 1.nada 16V dar o seu adeus e o 1.6 16V dá adeus ao sedã, em março de 2002 chegava o 1.nada VHC com taxa de compressão elevada(12,6:1) e com isso 71CV no Corsa C e o Família I 1.8 de 102CV, em julho de 2002 o 1.nada VHC vai para o Celta, em agosto de 2002 o 1.8 vai para a Meriva e estreava o 1.8 16V com coletor variável e 122CV, em outubro de 2002 era vez do Fiat Stilo ser equipado com motor 1.8 de 8 e 16V, sendo que no 8V gerava 103CV e em novembro era vez da Fiat Strada ser equipada com motor 1.8, em janeiro de 2003 era vez do Corsa Classic ser equipado com motor Família VHC, em março de 2003 o motor 1.8 na Fiat é estendido a Palio, Siena e Palio Weekend, em julho de 2003 o 1.8 virava Flex no Corsa e Corsa Sedan e com isso passou a gerar 105CV com gasolina e 109CV com álcool, em outubro de 2003 é vez da Montana chegar com motor 1.8 , o Fiat Dobló também e o Celta ganhar o Família I 1.4 com 85CV, em dezembro a Meriva perde o 1.8 16V e ganha o 1.8 Flexpower, em março de 2004 é vez de Palio, Siena e Weekend ganharem o 1.8 Flex e com isso passar a gerar 106CV com gasolina e 110CV com álcool, em junho de 2004 é vez do 1.8 Flex chegar a picape Strada, em outubro de 2005 o Família I ganhava alterações como comando de válvulas roletado e com isso passou a gerar 77CV com gasolina e 79CV com álcool no 1.nada e 112CV com gasolina e 114CV no álcool no 1.8 e o 1.8 com alterações estreou na Idea e no mês seguinte no  Palio 1.8 R com 1CV a mais, em setembro de 2006 é vez da primeira geração do Prisma e ganhar o motor 1.4 EconoFlex com comando de válvulas roletado e com isso gerava 89CV com gasolina e 97CV com álcool, em agosto de 2007 o Corsa C e Montana ganham o face-lift e junto o motor 1.4 que neles passou a gerar 99CV com gasolina e 105CV com álcool,, em janeiro de 2009 o 1.4 no Prisma passou a gerar 95CV com gasolina e manteve a potência com álcool. em março de 2009 na linha 2010 o comando de válvulas roletado é estendido ao Corsa Classic e ao Celta e passou a se chamar VHCE e com isso gerava 77CV com gasolina e 78CV com álcool, em setembro de 2009 chegava o Agile e o motor 1.4 EconoFlex com 97CV com gasolina e 102CV com álcool, Em outubro de 2010 chegava a nova Montana com o mesmo motor 1.4 e na mesma época o Stilo dava adeus e os Fiat abandonavam o motor Família I. Em outubro de 2011 duas novidades o Cruze chegava ao mercado trazendo  o Ecotec 1.8 16V derivado da Família I que tinha comando de válvulas e coletores variáveis e com isso gerava 141CV com gasolina e 144CV com álcool e o Cobalt com motor 1.4, em junho de 2012 é vez da Spin chegar ao mercado com motor 1.8 de 106CV com gasolina e 108CV com álcool. em julho de 2012 é vez do Cobalt ganhar o motor 1.8 e o Sonic chegar ao mercado importado do México com motor Ecotec 1.6 16V derivado da família I com 116CV com gasolina e 120CV com álcool, em outubro de 2012 é vez do Onix com alterações no Família I como bobinas individuais para cada cilindro, novo cabeçote, pistões e bielas e com isso chamado de SPE/4 no 1.nada gerava 78CV com gasolina e 80CV com álcool e no 1.4 gerava 98CV com gasolina e 106CV com álcool, em março de 2013 era vez da segunda geração do Prisma com os motores motores do Sonic, em outubro de 2013 era vez da Tracker com o mesmo Ecotec 1.8 16V do Cruze, em agosto de 2014 o adeus do Sonic e o 1.6 16V, em dezembro de 2015 chegava o Cobalt sem alterações mecânicas, em julho de 2014 o Cruze sedã chega ao mercado renovado e dá adeus ao 1.8 no lugar entra o 1.4 Turbo que é da nova família SGE, mas o 1.8 continua no Hacht até a nova geração, mas o motor Família I parece que a GMB não está disposta a enterrar.
DESTAQUES: Ficam por conta do Corsa GSi com motor 1.6 16V Família I que podem chamar de Ecotec e pelo Cruze que é a última versão do Família I ao redor do mundo(inclusive, EUA, Austrália, Europa, Coréia do Sul).
O Corsa GSi com motor 1.6 16V de 108CV.

O Cruze Sport 6 ainda mantém o 1.8 16V mas será por pouco tempo.
                                    5 RENAULT SIERRA/FAMÍLIA C/CHT 1968-1999(31 anos).
                                                                            1.nada 
                                                                            997cm3
                                                      Diâmetro 70.3mm x curso 64.2mm
                                                                             1.3
                                                                           1289cm3
                                                      Diâmetro 73mm x curso  77mm
                                                                             1.3
                                                                           1341cm3
                                                      Diâmetro  71.5 x  curso  83.5mm
                                                                             1.4
                                                                            1372cm3
                                                      Diâmetro 75.3mm x curso igual ao 1.3 de 1289cm3
                                                                               1.6
                                                                              1555cm3
                                                      Diâmetro  77mm x curso igual ao 1.3 de 1341cm3
                                                                                1.6
                                                                               1565cm3
                                                     Diâmetro  77mm  x curso 84mm
A Ford compra a Willys em 1967 e na Bandeja que estavam Gordini, Rural, Aero e Jeep veio o Projeto "M" que viria a ser o Corcel que é uma versão brasileira do Renault 12 começou com o 1.3 de 1289cm3 e que gerava 68CV, em março de 1969 é adicionado carburador de corpo duplo no 1.3 e com isso passou a gerar 80CV, em março de 1970 chegava a perua Belina, em outubro de 1971 na linha 1972 chegava o motor 1.4 de 1372cm3 exclusivo do GT XP e com carburador de corpo duplo passava  85CV, no ano seguinte junto face-lift o 1.4 era estendido a versão comum, mas com carburador de corpo simples e 75CV, em outubro de 1975 na linha 1976 o 1.4 agora passou a gerar 68CV com carburador de corpo simples e 76CV com carburador de corpo duplo exclusivo do GT, em outubro de 1977 na linha 1978 chegava o Corcel II e o motor 1.4 passou a gerar 72CV nas versões comuns e 76CV na versão GT, em outubro de 1978 na linha 1979 era vez do motor 1.6 com 90CV e era o 1.5 de 1555cm3, lembrando que todos os motores aqui tem bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica, em outubro de 1979 na linha 1980 estreava o 1.6 á álcool e com isso gerava 69CV, lembrando que o valor nos motores á álcool era líquido, em junho de 1981 chegava o Del Rey com o mesmo motor 1.6, em março de 1982 era vez da Pampa e também do motor 1.6 á álcool parar na Belina, em outubro de 1983 na linha 1984 o motor ganha pistões e bielas novos e passa a se chamar CHT, o 1.3 de 1341cm3 tinha a versão á gasolina com 57CV e álcool com 65CV e o 1.6 á gasolina com 65CV e álcool com 73CV, dois meses antes esse motor fez sua estreia no Escort e em dezembro daquele ano chegava o XR3 com comando de válvulas mais bravo, carburador de corpo duplo diferente(agora todos os motores eram carburador de corpo duplo) e com isso passou a gerar 83CV, em outubro de 1985 na linha 1986 o 1.6 á gasolina passava 69CV e o álcool mantinha o 73CV, em outubro de 1986 na linha 1987 os motor 1.6 passou por alterações o á gasolina passou a gerar 72CV no Escort e o 1.6 á álcool passou a gerar 75CV, no Del Rey e Belina , o 1.6 á gasolina passou a gerar 75CV e o 1.6 á álcool manteve os 73CV e o CHT Formula(ex-HP) passou a gerar 86CV com álcool, em julho de 1989 o CHT era restrito as versões de entrada, o CHT Formula dava adeus, o AP 1800 entrava no lugar para Del Rey, Belina e versões topo de linha de Pampa e Escort, no Gol, Voyage, Parati e Saveiro durante a Autolatina ele substituiu o AP 1600, o 1.6 á gasolina gerava 76CV com gasolina e 73CV com álcool e a engenharia mexeu nos motores CHT, o 1.6 á gasolina passou a gerar 72CV e o álcool passou a gerar 76CV e embora tivesse catalizador, além de Gol, Parati, Voyage e Saveiro, estava nas versões de entrada do Escort, em outubro de 1992 era vez do 1.nada estrear no Gol 1000 e com isso gerava 50CV e na mesma época chegava a segunda geração do Escort nacional, em março de 1993 chegava o Logus e na versão de entrada usava o CHT 1.6, em outubro de 1993 era vez do 1.nada parar no Escort antigo(Hobby) e na mesma época o CHT 1.6 dá lugar ao AP na família Gol,em outubro de 1994 na linha 1994 o CHT 1.nada ganhava injeção eletrônica monoponto para o Gol "bola" de segunda geração, mas mantinha os 50CV e o CHT 1.6 dá adeus em todos os modelos da ex-autolatina, em outubro de 1996 na linha 1997 com a chegada de Fiesta 1.nada e um novo motor para o Gol(EA 111) esse motor dá adeus, mas a Renault resolve importar o Clio I da Argentina com motor 1.6 de injeção monoponto á gasolina com 72CV e ele fica no mercado até nacionalização do Clio II em outubro de 1999 e com isso o Renault/Sierra/CHT ficou 31 anos no mercado.
DESTAQUES: OK, não tivemos os turbos franceses(Renault 5 Turbo) ou os cabeçotes de câmera hemisférica preparados por Amadeé Gordini(Renault 8 Gordini), tanto que logo que Autolatina chegou ele foi substituído pelo AP 1800 do Gol é o CHT Formula/HP com seus 83CV(até 1986) e 86CV(de 1986 até 1989) que giravam alto para um comando de válvulas no bloco: 6000RPM.
O CHT 1.6 Formula chegou a 86CV no Escort.
                                                       4 FAMÍLIA II 1982-2016(34 anos)
                                                                          1.6
                                                                        1598cm3
                                                       Diâmetro  80 x curso  79.5mm
                                                                          1.8
                                                                         1796cm3
                                                        Diâmetro 84.8 x  curso o mesmo do 1.6
                                                                         2.nada
                                                                         1998cm3
                                                         Diâmetro x curso são iguais:86mm para cada um
                                                                           2.nada 16V
                                                          O mesmo do 8 válvulas
                                                                             2.2
                                                                            2198cm3
                                                           Diâmetro o mesmo do 2.nada x curso 94.6mm
                                                                              2.2 16V
                                                            O mesmo do 8 válvulas
                                                                               2.4
                                                                              2405cm3
                                                             Diâmetro 87mm x curso 105mm
                                                                               2.4 16V
                                                               O mesmo do 8 válvulas.
O Família II assim como a carreira do Família I começou humilde. sua estréia foi em 1982 no Monza Hacht em cilindrada 1.6 com 75CV no motor á gasolina e 74CV no motor á álcool, seis meses depois do lançamento o 1.6 tem a potência declarada em valores líquidos: 72CV no modelo á gasolina e 73CV no modelo á álcool e estreava o 1.8 e de início com carburador de corpo simples e com isso gerava 86CV e apenas á gasolina, em setembro de 1983 chegava o sedã de quatro portas e o sedã de duas portas, em março de 1984 chegava o 1.8 á álcool com 96CV, em setembro de 1985 na linha 1986 chegava a versão esportiva S/R do Monza com carburador de corpo duplo e novos coletores para gerar 96CV no modelo á gasolina e 106CV no modelo á álcool, em outubro de 1986 na linha 1987 o 1.6 dá o seu adeus, o 1.8 recebe o carburador de corpo duplo, mas é estrangulado para 95CV tanto no modelo á álcool como no modelo á gasolina e estreava o Familia II 2.nada á gasolina com 99CV(na verdade tinha 106CV) e o álcool com 110CV para o sedã e para o Hacht S/R que passou a ser a única versão do Monza Hacht, Em março de 1989 o Kadett chegava ao mercado e o motor 1.8 ele herdava do Monza e para o GS ele tinha apenas o 2.nada á álcool, em outubro de 1989 duas novidades, a chegada da perua Ipanema com motor 1.8 e o Monza recebia a versão 500 E.F que estreava a injeção eletrônica multiponto e passou a gerar 116CV e o Kadett GS recebe o 2.nada á gasolina, em  outubro de 1990 na linha 1991 o Monza chega reestilizado, em outubro de 1991 na linha 1992 Monza e Kadett recebem o programa social da GMB "Injeção eletrõnica para todos), o 1.8 de injeção monoponto á gasolina com 98CV e álcool com 99CV, o 2.nada á gasolina com 110CV e o 2.nada á álcool com 116CV com injeção monoponto e para o Monza Classic SE e Kadett GSi eles tem a injeção eletrônica multiponto ainda que analógica, o Monza gerava 116CV e o Kadett gerava 121CV e ambos eram apenas á gasolina, em outubro de 1992 na linha 1993 chegava o Omega nacional e herdava o 2.nada do Monza com 116CV, mas uma diferença: injeção eletrônica multiponto digital, em julho de 1993 o Omega ganhava o 2.nada á álcool de injeção multiponto e 130CV, em outubro de 1993 chegava a primeira geração do Vectra, o famoso Vectra A, com duas opções de motores: o 2.nada de 116CV herdado de Monza e Omega e o 2.nada 16V exclusivo do GSi que gerava 150CV era o famoso C20XE com pistões e bielas forjados, comando de válvulas oco e válvulas refrigeradas á sódio, ou seja até hoje foi o Família II mais sofisticado em um carro feito no Brasil, embora o motor vinha da terra do 7x1(Alemanha). Em outubro de 1994 na linha 1995 o Omega recebe o 2.2 e mantém a potência e chegava o Astra Hacht e perua Belga com motor 2.nada herdado de Vectra/Monza/Omega, em março de 1995 é vez da S10 receber o 2.2, mas com injeção monoponto e 106CV, em outubro de 1995 na linha 1996 chegava a Blazer com o mesmo 2.2 e o Monza perdia o motor 1.8, nesse meio tempo a Ipanema recebe o 2.nada de injeção monoponto e o Kadett na linha 1995 também recebeu o 2.nada de injeção monoponto e viu o fim do GSi, em março de 1996 chegava o Vectra de segunda geração, o motor 2.nada passava a gerar 110CV e o 2.nada 16V perdia pistões, bielas forjados e comando de válvulas oco e passou a ser feito no Brasil e gerava 141CV e pode chamar ele de Ecotec? sim. desses 16V aqui só o 2.4 e o C20XE não podem ser chamados de Ecotec. Em outubro de 1996 na linha 1997 do Kadett ele recebe a injeção monoponto, mas com a mesma potência do Vectra, em outubro de 1997 na linha 1998 S10 e Blazer 2.2 recebem a injeção multiponto e com isso vão a 113CV, em maio de 1998 chegava a linha 1999 do Vectra e junto com ela os motores 2.2 de 123CV e o 2.2 16V de 138CV, lembrando que o 2.nada foi a 136CV na linha 1998 em outubro de 1997 e ambos os motores de injeção multiponto, em outubro de 1998 chegava o Astra nacional com motor 1.8 de injeção multiponto e 110CV e o 2.nada de 112CV e Omega nacional dá adeus, em março de 1999 chegava o Astra Sedan além dos motores do hacht ele estreava o 2.nada 16V de 128CV, em outubro de 1999 na linha 2000 o Vectra era reestilizado e ganha uma opção intermediária com motor 2.2 16V de 128CV e câmbio automático e o Astra 1.8 passava a ter 100CV, em outubro de 2000 na linha 2001 vieram várias alterações o Astra recebia alterações no motor 1.8 que voltava aos 110CV e o no 2.nada 16V que passava a 136CV e a S10  e Blazer recebiam o 2.4 de injeção multiponto e 128CV, em março de 2001 chegava a minivan Zafira com motores 2.nada e 2.nada 16V, sendo o último herdado do Astra e o primeiro gerava 116CV, em outubro de 2001 na linha 2002 o Astra perdia o 1.8 á gasolina e estreava o 1.8 á álcool com 110CV, chegava o 2.nada com 116CV e mantinha o 2.nada 16V sem alterações, em outubro de 2002 na linha 2003 o Astra recebe o face-lift e junto com ela mudanças, o 1.8 á álcool e o 2.nada era mantido e o 2.nada 16V se tornava exclusivo do GSi, em março de 2003 o Vectra voltava ter motor 2.nada de 110CV, em maio de 2004 já como linha 2005 chegava o Astra Flexpower o motor 2.nada passava a gerar 121CV com gasolina e 128CV com álcool. o 2.nada 16V era mantido no GSi e o 1.8 á álcool também, em junho era vez da Zafira estrear o motor Flex, em outubro de 2005 na linha 2006 o Astra perdia o 2.nada 16V e o 1.8 á álcool e a Zafira perdia o 2.nada 16V,  estreava a terceira geração do Vectra e herdava o 2.nada Flexpower do Astra e estreava o 2.4 16V Flexpower, lembrando que os 8 válvulas aqui nessa parte são comando de válvulas simples e os 16V são duplo comando de válvulas, voltando ao 2.4 gerava 146CV com gasolina e 150CV com álcool, em outubro de 2007 chegava o Vectra GT com o mesmo motor 2.nada de Astra, Zafira e Vectra sedã, seis meses antes o 2.4 da S10 passava a ser Flex e passou a ter coletor de plástico e com isso gerava 141CV com gasolina e 147CV com álcool, em março de 2009 o Vectra 2.nada ganhou comando de válvulas roletado e coletor de plástico e com isso passou a gerar 133CV com gasolina e 140CV com álcool e mais tarde esse motor seguiu para Vectra GT, Astra e Zafira. Em outubro de 2001 com a chegada do Cruze o Vectra dá adeus e o Astra vai junto, em fevereiro de 2012 chegou a S10 totalmente renovada e mantendo o 2.4 com motor de entrada, em junho de 2012 era vez da Zafira dar o seu adeus, mas o motor Família II seguia no mercado até o face-lift da S10 em 2016 sendo substituído pelo Ecotec 2.5 SiDi da família L0850.
DESTAQUE: A GMB mandou para o exílios os motores turbos, é uma pena, mas ao menos tivemos o famoso C20XE no Vectra GSi que fez a fama durante os anos 1990.
O Vectra GSi com motor 2.nada 16V de 150CV em pleno anos 1990!
                    3 CHEVROLET STOVEBOLT SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO
                                        (1958-1999) (41 anos).
                                                                      262 4.3
                                                                     4278cm3
                                            Diâmetro 92mm x curso 100mm
                                                                     153 2.5
                                                                     2504cm3
                                            Diâmetro 98.4mm x curso 82.7mm
                                                                      230 3.8
                                                                      3764cm3
                                          Diâmetro x curso repetem o 153 e acrescentam dois cilindros a mais.

                                                                      250 4.1
                                                                     4097cm3
                                           Diâmetro igual ao 3.8 x curso 89.7mm
Aqui resolvi juntar duas gerações de motores, no caso a versão 262 de 4.3 litros e seis cilindros que estreou no Brasil em 1958 com cinco mancais com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e gerava 136CV fez sua estreia na 3100 em outubro de 1958 de início era importado dos EUA, em 1959 passou a equipar a Amazona que era o utilitário esportivo derivado dela, em 1960 era vez da cabine dupla chamada de Alvorada e o furgão Corisco(bem raro), em outubro de 1961 ele era nacionalizado e passava a gerar 142CV, em março de 1964 chegava a C14/15 que viria a se chamar Série 10 futuramente, o motor nela passou a gerar 154CV e carburador de corpo simples como sempre, em outubro de 1964 chegava a C1416 que viria a se chamar Veraneio anos mais tarde, mas em outubro de 1968 chegava a terceira geração do seis cilindros da GM e que tinha opção de quatro cilindros, ele compartilhava peças como pistões com o V8 Small-Block, o Opala 153 2.5 gerava 80CV e o seis cilindros 230 3.8 gerava 125CV e todos carburador de corpo simples, em outubro de 1970 na linha 1971 chegava o famoso seis cilindros 250 4.1 com 140CV, em outubro de 1971 na linha 1972 era o seis cilindros 230 3.8, em outubro de 1973 na linha 1974 o 153 dava lugar ao 151, em outubro de 1975 na linha 1976 os motor seis cilindros 250 de 4.1 litros é estendido a Série 10 e Veraneio e chegava o Opala SS 250-S com carburador de corpo duplo, comando de válvulas mais bravo, novos tuchos e com isso gerava 171CV, em outubro de 1980 na linha 1981 o motor 262 dava adeus ao mercado brasileiro e lembrando: vou deixar o 292 de lado por que foi usado apenas em caminhões aqui no Brasil e estreava o seis cilindros 250 4.1 á álcool nas picapes e Veraneio com 134CV, em janeiro de 1983 a chegada a linha 1983 o seis cilindros 4.1 á gasolina tem a potência revelada em valores líquidos: 117CV, em outubro de 1984 na linha 1985 com a reestilização do Opala o seis cilindros á gasolina com carburador de corpo simples gerava 118CV e duplo gerava 126CV e o seis cilindros 250 á álcool das picapes/ Veraneio era estendido ao Opala, em março de 1985 chegava Série 20  com motor seis cilindros 250 4.1 á álcool, em novembro de 1987 na linha 1988 o seis cilindros 250 4.1 litros á álcool agora ganhava carburador de corpo duplo e passava a gerar 135CV, em outubro de 1990 na linha 1991 o seis cilindros 250 de 4.1 litros ganhava bielas do 151, novos pistões e carburador de corpo duplo novo e com isso gerava 121CV no modelo á gasolina e 141CV no modelo á álcool e o motor é estendido as picapes Série 20, inclusive voltando a ter opção do motor á gasolina depois de anos, em outubro de 1992 com a chegada do Omega, o seis cilindros só sobrevive nas picapes Série 20, em outubro de 1994 na linha 1995 o Omega e Suprema nacionais recebem o 4.1 com cabeçote modificado pela Lotus e injeção eletrônica multiponto e com isso gera 168CV e a Série 20 agora tinha o 4.1 de injeção multiponto e 138CV e o motor á álcool dava adeus, em março de 1997 o motor 4.1 de injeção multiponto é estendido a Silverado, em outubro de 1998 o Omega nacional dá adeus e no ano seguinte é vez da Silverado dar adeus ao motor 4.1, continuava viva por algum tempo com motor á diesel até dar adeus.
DESTAQUES: Aqui vai dois destaques, a primeira é o Opala 250-S o motor nasceu nas pistas para o fim de homologação e com comando de válvulas mais bravo, carburador de corpo duplo conseguiu ir muito bem e o resultado: 171CV e no caso do "Absoluto" a injeção eletrônica multiponto e o cabeçote preparado pela Lotus com 168CV.
O Opala SS 250-S com motor seis cilindros 4.1 de 171CV.
O Omega nacional se despediu com o seis cilindros 4.1 de injeção multiponto e 168CV.
                                       2 VOLKSWAGEN AP(EA 827)/EA 113 (1974-2016) 42 anos
                                                                1.5
                                                              1471cm3
                                         Diâmetro 76.5mm x curso 80mm
                                                                 1.6
                                                              1588cm3
                                         Diâmetro 79.5mm x curso 80mm
                                                                1.6
                                                              1595cm3
                                        Diâmetro 81mm x curso 77.4mm
                                                                1.6 Diesel
                                                               1588cm3
                                         Diâmetro 76.5mm x curso 86.4mm
                                                               1.8
                                                                1781cm3
                                         Diâmetro é o mesmo do 1.6 x curso 86.4mm
                                                               1.8 20V
                                          O mesmo do 1.8 de 8 válvulas
                                                               1.8 20V Turbo
                                              O mesmo do 1.8 20V e 1.8
                                                               2.nada
                                                               1984cm3
                                              Diâmetro 82.5mm x curso 92.8mm
                                                               2.nada 16V
                                               O mesmo do 2.nada de 8 válvulas.
A Volkswagen alemã tirou leite de pedra desse motor, chegando ao extremo de injeção direta e turbo no TTS, mas vamos ao fato, ele fez sua estreia no Brasil em 1974 no Passat nacional e é conhecido como "bielinha" por causa das bielas de 136mm, ele começou como um 1.5 de 78CV, em 1976 para o TS estreava o 1.6 de 96CV e 1588cm3 e lógico veio o carburador de corpo  duplo, em outubro de 1980 chegava o 1.5 á álcool de 78CV, em julho de 1981 chegava o Voyage com o mesmo 1.5 do Passat, em outubro de 1981  chegava o 1.6 á diesel para a Kombi com 50CV,em julho de 1982 chegava a Parati com motor 1.5 do Passat e Voyage, em outubro de 1982 na linha 1983 chegava o 1.6 á álcool para o Passat TS, e logo depois o 1.6 é estendido a toda linha Voyage, Parati e Passat, em março de 1983 o 1.6 tem a potência revelada em valores líquidos: 76CV no á gasolina e 81CV no modelo á álcool, em abril de 1984 chegava a versão GT do Gol com motor 1.8 ainda com biela curta, comando  de válvulas do Golf GTi alemão da época e 99CV apenas á álcool, só que a biela era curta demais, no mês seguinte era vez do Santana com o mesmo 1.8, mas com comando mais manso 86CV no modelo á gasolina e 92CV no modelo á álcool, vale lembrar que o AP já equipou modelos Miura, Puma e o Gurgel Carajás, em outubro de 1984 o 1.8 é estendido ao Passat GTS Pointer e na mesma época o Gol ganhava o 1.6 refrigerado á água, em agosto de 1985 na linha 1986 junto com lançamento chega as modificações no EA 827  a qual a Volkswagen passou a chamar ele de AP, o 1.6 teve o diâmetro aumentado o curso reduzido e além disso e biela ficou mais longa, para o 1.8 veio a biela mais longa de 144mm, com isso o 1.6 gerava 80CV na versão á gasolina e 85CV nas versão á álcool, o 1.8 gerava 90CV na versão á gasolina e 94CV na versão álcool, o 1.8 mais bravo do Gol GT permanecia nos "99CV" mas era 105CV reais e á álcool apenas e logo depois o 1.6 á diesel dava adeus da velha senhora. Em outubro de 1986 na linha 1987 era vez da Saveiro receber o 1.6 refrigerado á água e o 1.8 á álcool agora passava a gerar 96CV, em fevereiro de 1987 o 1.6 á álcool passou a gerar 90CV e o 1.8 para o Gol GTS se mantinha nos "99CV" mas na verdade tinha ótimos 110CV reais, em outubro de 1987 era vez do Passat ganhar o comando de válvulas do Gol GTS, em maio de 1988 chegava o AP 2000 para Santana e Quantum só que a biela voltava a ficar curta e com isso passou a gerar 99CV nas versão á gasolina(na verdade 105CV) e 112CV na versão á álcool, em outubro de 1988 era vez da injeção eletrônica fazer sua estréia no Gol GTi e com isso passou a gerar 120CV, em julho de 1989 o AP 1800 passava a equipar o Escort com 92CV na versão á gasolina e 105CV na versão á álcool e para o XR3 o 1.8 S do Gol GTS com 97CV com gasolina e 110CV com álcool, em outubro era vez de Belina, Del Rey e Pampa com 87CV com gasolina e 93CV com álcool e a Pampa recebia o 1.8 S do Escort XR3 com 97CV com gasolina e 110CV com álcool e o Gol perdia o AP 1600 em favor do CHT da Ford, em julho de 1990 chegava o Apollo apenas com motor 1.8 e seis meses antes o Verona recebia o AP 1800 já citado no Escort, em maio de 1990 dois meses antes o Santana recebia a injeção eletrõnica na versão EX, em setembro de 1990 na linha 1991 nada muda nos motores, em março de 1991 chegava a segunda geração do Santana e recebia alterações na injeção eletrônica para gerar 125CV, em julho de 1991 era vez do Versailles que era clone do Santana, em outubro de 1991 na linha 1992 a versão quatro portas e o programa "catalizador" para todos na Autolatina(inclusive a Kombi) e com isso o AP 1800 passou a gerar 86CV nas versão á gasolina e 95CV na versão á álcool, o AP 2000 á carburador manteve a potência graças ao comando do Gol GTS, o AP 1800 S agora gerava 91CV na versão á gasolina e 99CV "reais" no modelo á álcool e o AP 2000 de injeção eletrônica agora gerava 120CV e 112CV para o Gol GTi, em outubro de 1992 na linha 1993 na muda a não ser a chegada do Escort de segunda geração e com ele o AP 2000 de injeção multiponto e 116CV, Em outubro de 1993 na linha 1994 chegava injeção eletrônica ao AP 1800 de Santana/Versailles/Quantum/Royale com 93CV e injeção multiponto mas com 112CV ao AP 2000 desses modelos e o modelo á álcool foi a 118CV, em outubro de 1994 com a chegada da segunda geração do Gol a famosa "Bolinha" chegava a injeção monoponto ao AP 1600 com 76CV na versão á gasolina e á álcool com 88CV e o AP 1800 á gasolina gerava 91CV na versão á gasolina e 95CV na versão á álcool e também foi parar em Logus, Escort, Pointer e Verona, sendo que nos primeiros o 1.6 e apenas o 1.8 e o GTi ganhava a injeção multiponto só que agora gerava 109CV na versão á gasolina e 115CV na versão á álcool e na mesma época chegava o Golf importado do México e trouxe o AP 2000 com cabeçote de fluxo cruzado, bloco alto e bielas longas. O Santana/Quantum/Versailles e Royale ganhavam o 1.8 á álcool de injeção monoponto e 97CV, em outubro de 1995 na linha 1996 era vez do Gol GTi 16V 2000 com o AP 2000 com cabeçote de 16 válvulas, fluxo cruzado, bielas longas de 159mm e com isso gerava 141CV, em outubro de 1996 na linha 1997 a Volkswagen adotava o programa "Injeção multiponto para todos" com exceção óbvia da Kombi e com isso o AP 1600 á gasolina gerava 88CV, o AP 1600 á álcool gerava 98CV, o AP 1800 á gasolina gerava 98CV, o AP 1800 á álcool gerava 103CV, o AP 2000 á gasolina para o Santana gerava 111CV na versão á gasolina e 117CV na versão á álcool e o EA 113 2.nada 16V agora ia para 145CV, em maio de 1998 na linha 1999 o AP 1600 agora gerava 92CV e o á álcool 99CV, o AP 1800 á álcool gerava 103CV, o AP 2000 á gasolina gerava 111CV e no Santana gerava 114CV , em agosto de 1999 com o Golf nacional chegava o EA 113 2.nada de 116CV é um AP 2000 com cabeçote de fluxo cruzado e para o GTi é o EA 113 1.8 20V Turbo com 150CV e um mês depois chegava o A3 nacional com motor 1.8 20V aspirado com 125CV, lembrando que esses são 5 válvulas por cilindro. Seguiu sem alterações até outubro de 2000 quando o AP 1600 á gasolina dava o seu adeus, em outubro de 2001 é vez do AP 1600 á álcool dar o seu adeus, em fevereiro de 2002 eles voltam na versão City da Saveiro, em outubro de 2002 na linha 2003 do Gol o AP 1600 á álcool e á gasolina volta no Gol, seis meses antes o AP 1800 deu adeus ao Gol e o AP 2000 também, mas continuavam em Parati e Saveiro e no Polo Classic que dava deus no mesmo mês e o Golf em junho passava a ter 180CV na versão GTi 1.8 20V Turbo e A3 ganhava o 1.8 20V Turbo de 180CV em março de 2000. Voltando para 2003 em março chegava o Gol Total Flex com motor AP 1600 Total Flex de 97CV com gasolina e 99CV com álcool, em outubro de 2004 na linha 2005 a Saveiro perdia o AP 2000, lembrando que o New Beetle era lançado no final de 1999 com o mesmo motor do Golf e o Bora também chegava em outubro de 2000 com o mesmo motor EA 113 2.nada do Golf, em março de 2005 chegava o AP 1800 Total Flex com 103CV com gasolina e 106CV com álcool e retornava ao Gol,  em outubro de 2005 a Parati perdia o AP 2000 e o Santana também, em maio de 2006 o Santana dava adeus, em março de 2007 o Golf nacional é reestilizado e o motor EA 113 1.8 20V Turbo passava a gerar 193CV com gasolina Podium, em junho de 2007 chegava o Bora reestilizado, em julho de 2008 o Gol é totalmente repaginado e perde o motor AP, em agosto é vez do EA 113 passar a ser Flex e com isso gerar 116CV com gasolina e 120CV com álcool para o Golf, Polo Sedan, Polo Hacht em versão GT, New Beetle e Bora. Em outubro de 2009 na linha 2010 a Saveiro entra na nova geração do Gol e a Parati perde o AP 1800 Total Flex e o AP 1600 Total Flex passa a gerar 101CV com gasolina e 103CV com álcool, em 2010 o New Beelte dá adeus, em março de 2011 chegava o novo Jetta e mantinha o EA 113 ou "AP 2000 com cabeçote do fluxo cruzado" herdado do Golf e do Bora que dava adeus, em outubro de 2012 a Parati dava adeus e junto com ele o AP 2000 de fluxo convencional, mas o Jetta e Golf continuaram levando o AP, mas em 2014 o Golf nacional dá adeus e um mexicano leva o motor AP, assim como o Clio levou o CHT por mais três anos, o Jetta mexicano levou o AP por mais dois anos até dá lugar ao EA 211 1.4 16V TSI.
DESTAQUES: Vamos a dois destaques, não chegamos a ter os "AP com injeção direta" em carros nacionais, mas tivemos o bloco alto e cabeçote 16V representado pelo Gol GTi e o 5 válvulas por cilindro e turbo representado pelo Golf GTi e Audi A3, deixo foto do Golf GTi e do Gol GTi 16V.
O Gol GTi 16V com motor 2.nada 16V de 141CV e mais tarde com 145CV.
O Golf GTi 1.8 20V Turbo começou com 150CV, foi a 180CV e depois terminou a 193CV com gasolina Podium.
                              
                            1VOLKSWAGEN  BOXER REFRIGERADO Á ÁR(1957-2005) 48 ANOS.
                                                                         1200
                                                                         1192cm3
                                                 Diâmetro 77mm  x curso 64mm
                                                                         1300
                                                                         1285cm3
                                                Diâmetro o mesmo x curso 69mm
                                                                        1500
                                                                        1493cm3            
                                               Diâmetro  83mm x  o mesmo do 1300
                                                                         1600 
                                                                         1584cm3
                                               Diâmetro  85.5mm x o mesmo do 1300/1500
                                                                          1700
                                                                          1678cm3
                                               Diâmetro 88mm x o mesmo do 1300/1500/1600.
O motor Volkswagen Boxer refrigerado á ár, estreou em 1957 com a Kombi 1200 na produção brasileira gerava 36CV, depois anos depois passava a equipar o Fusca e quatro anos depois o Karmann-guia, em 1967 o Fusca trocava o 1200 pelo 1300 com 46CV e lembrando que era carburador de corpo simples e a Kombi e Karmann-guia recebiam o 1500 de 52CV e isso em março de 1967, em outubro de 1968 chegava o 1600 e com ele o motor 1600 de 60CV e 65CV com carburador de corpo duplo, em outubro de 1969 chegava a Variant, em março de 1970 o motor 1600 com carburador de corpo duplo é estendido ao Karmann-guia, em outubro de 1970 na linha 1971 chegava o TL com o motor 1600, em outubro de 1971 na linha 1972 chegava o motor 1500 ao Fusca e o TL e Variant com motor 1600 e o Karmann-guia TC com motor 1600 e carburador de corpo duplo, em julho de 1971 na linha 1972 chegava o SP1 e SP2, o primeiro com o 1600 e o segundo com o 1700 de 75CV, em março de 1973 chegava a Brasilia com motor 1600 de carburador de corpo simples ou duplo, em março de 1974 chegava o Fusca 1600 S com carburador de corpo duplo, em outubro de 1975 na linha 1976 o Fusca perde o motor 1500 e estreava o 1600 em versão "cívil", a Kombi ganhava o 1600 com carburador de corpo duplo e assim como Brasilia, TL e Variant que agora tinham o carburador de corpo duplo de série, em outubro de 1976 Karmann-guia e SP2 dão adeus e com ele o motor 1700, o 1500 já tinha dado adeus com o Fusca no ano anterior, em outubro de 1979 na linha 1980 chegava o 1300 a´álcool para Fusca e Brasilia com 50CV, em março de 1980 chegava o Gol com motor 1300 á gasolina de 50CV e a álcool de 60CV, em março de 1981 chegava o 1.6 ao Gol com 65CV na versão á gasolina e 66CV na versão á álcool, em outubro de 1984 na linha 1985 apenas o motor 1600 sobrevive com isso passou a gerar 51CV na versão á gasolina e 57CV na versão á álcool, o mesmo vale para o Gol BX e para Kombi, em outubro de 1986 é vez de Fusca e Gol BX darem o seu adeus e assim apenas a Kombi mantém o motor refrigerado á ar, em outubro de 1991 a Kombi ganhava catalizador e passou a gerar 52CV com gasolina e 58CV na versão á álcool, graças a alterações no comando de válvulas e em outubro de 1993 com a volta do Fusca ao mercado ele passa equipar o Fusca, em outubro de 1996 o Fusca dá adeus definitivamente e em outubro de 1998 a Kombi ganhava injeção eletrônica multiponto e gerando 58CV na versão á gasolina e 67CV na versão á álcool, mas seguiu sem alterações até outubro de 2005 quando deu lugar ao EA-111 1.4 na Kombi.
DESTAQUE: Tudo bem, ele ganhou o apelido de "Sem potência" e custava o preço dos famosos esportivos dos anos 1970, mas mesmo assim ele é ainda o motor a ar mais potente feito no Brasil com 75CV, descontando a Kombi á álcool com injeção eletrônica.
O SP2 ainda tem o título de motor ar mais potente do país á gasolina.


CURIOSIDADES:
1 O Renault Família F e o Peugeot TU fizeram sua estreia na Europa em 1981 e 1988 respectivamente, mas a entrada do Mercosul foi em 1995 então essa é data inicial, na produção nacional a Renault foi em 1999 com a Scénic e a PSA com o 206 1.6 16V em 2002.
2 Eu sei que a segunda geração do seis bocas tem diferenças grandes da terceira geração, do qual esse último compartilha algumas peças com o V8, mas se separar dá 31 anos para a terceira geração e 22 anos para a segunda geração.

                                             







                                           



                                                   









                                                 



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