Mudança que rendeu liderança: A Segunda Geração da Master nacional e sua vida no exterior.

FURGÃO DA RENAULT ASSUMIU LIDERANÇA NO BRASIL, NA EUROPA VARIAÇÕES DE OUTRAS MARCAS E MOTOR BITURBO DIESEL.

A Renault mesmo antes de ter fábrica no Brasil é tradicional nesse segmento, começou nos anos 1990 com o acordo com a GM em troca dessa fábrica a Série 20 em Santa Isabel, Cordóba, Argentina além é claro do caminhão 6000 como pagamento a GM trouxe a Traffic vendida aqui como Chevrolet depois a Renault importou a Trafic por conta própria.



Em 1998 a GM não importava mais a Trafic argentina, apenas a Renault manteve o modelo até janeiro de 2002 quando passou a produzir a primeira geração da Master:


Que inclusive ganhou facelift e novo motor em 2005, mas não era o suficiente para assumir a liderança no segmento por duas questões: existia a Kombi em linha que custava metade do preço e era muito inferior as rivais, mas se valia do preço. Já a Master vendia menos que a Fiat Ducato.

A CHEGADA AO MERCADO BRASILEIRO: Se dá em abril de 2013 fabricada em São José dos Pinhais-PR ela chegava nas versões Chassi-Cabine, Furgão, Vitré e Minibus 16 lugares, o Vitré era um modelo com vidros laterais, mas sem bancos, o Furgão se dividia em normal, Grande e Extra, o Vitré se dividia em Grande e Extra, o Chassi-Cabine media 5.55 metros de comprimento(5.69 metros com o Implemento), 2.71 metros de largura e vale lembrar que todos tem a mesma largura, 2.26 metros de altura e 3.68 metros de entre - eixos, o Furgão media 5.05 metros de comprimento, 2.30 metros de altura e 3.18 metros de entre - eixos, o Furgão grande media 2.50 metros de altura, o mesmo entre -eixos e comprimento do chassi-cabine, o Furgão extra media 6.20 metros de comprimento, o mesmo 2.50 metros de altura do Furgão grande e  4.33metros de entre -eixos, o Vitré Grande tinha as mesmas dimensões do Furgão Grande, o Vitré Extra Grande tinha as mesma dimensões do Furgão Extra Grande e o Minibus tem as mesmas dimensões do modelo extra-grande, vale lembrar que o Minibus exige carteira "D" por levar 16 pessoas, ao passo que os outras apenas carteira "B". O câmbio é manual de seis marchas, o motor é transversal e tração traseira. O motor também era uma novidade: é o 2.3 16V Turbo Diesel da família MR ou M9T com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica, turbo, intercooler e injeção common-rail, o seu  diâmetro é de 85mm e o curso é de 101.3mm o que totalizavam 2299cm3, a sua taxa de compressão é de 16:1 e com isso gera 31.7KGFM a 1500RPM e 130CV a 3500RPM. A sua suspensão utiliza amortecedores pressurizados, na dianteira é Independente tipo McPherson e na traseira eixo rígido com feixe de molas. Os freios são discos ventilados na dianteira e  sólidos na traseira e a direção é do tipo pinhão e cremalheira.

O Master chassi-cabine e o motor é o 2.3 16V DCu(Turbo Diesel) de 130CV.

O Master Vitré que é furgão com vidros(sem bancos).

O Minibus de 16 lugares.

O Furgão Extra, além dele tem o Grande e o Normal.

E ela já foi lançada como linha 2014 e as vendas cresceram e muito. Em outubro de 2014 na linha 2015 sem grandes mudanças, a Volkswagen Kombi já havia saído de linha e a Master passa a Ducato e assume a liderança absoluta no segmento de furgões que carregam mais de 1 tonelada. Em outubro de 2015 na linha 2016 sem mudanças grandes e manteve a liderança, em outubro de 2016 na linha 2017 nada muda e mais uma ano na liderança e a linha 2018 nem foi anunciada: sem mudanças e ela mantém mais uma vez a liderança no segmento, ou seja: mudança deu a liderança ao furgão da Renault.

A CHEGADA DA NOVA GERAÇÃO DA MASTER NA EUROPA SE DÁ em outubro de 2011 dá para ver que o novo modelo chegou um ano e meio antes de estrear no Brasil, só que lá além da opção da tração dianteira igual ao Brasil, lá ela tem a opção de tração traseira chamada de Propulsion, para isso recebeu mudanças no suporte do motor(para ser longitudinal) e reforços na traseira para aguentar o cardã e ainda tem a opção de duplo rodado também por lá, a única opção de câmbio é manual de cinco marchas, nos motores ela tem cinco opções, a primeira é o 2.3 16V Turbo Diesel "estrangulado" para gerar 29.6KGFM a 1500RPM e 110CV a 3500RPM, a segunda opção é esse mesmo 2.3 16V Turbo Diesel calibrado para gerar 32.6KGFM a 1500RPM e 130CV a 3500RPM é o mesmo motor que equipa o modelo no Brasil, mas com mais torque, a terceira opção é o 2.3 16V Biturbo Diesel usado na nova Frontier, a taxa de compressão é de 15,4:1 e com isso ele gerava 36.7KGFM a 2500RPM e 145CV a 3750RPM, a segunda calibração biturbo gera 38.7KGFM a 2500RPM e 165CV a 3750RPM e por último o 2.3 16V Biturbo Diesel calibrado para gerar 170CV a 3750RPM e manter o torque. Vale lembrar que ela só tem motor á diesel na Europa também. Suspensão, freios e direção seguem o esquema do modelo nacional. Lembrando que o 2.3 16V Turbo Diesel de 110CV e 130CV está disponível apenas para os tração dianteira, o 2.3 16V Biturbo Diesel de 145CV e 165CV para as duas trações e o 2.3 16V Biturbo Diesel de 170CV apenas para a tração traseira. 

Renault Master europeia igual a nossa, mas lá além do 2.3 16V Turbo Diesel de 130CV tem esse motor calibrado para 110CV e o 2.3 16V Biturbo Diesel de 145CV, 165CV e 170CV e inclusive a opção de tração traseira ou integral também.

Em outubro de 2012 na linha 2013 nada muda, em outubro de 2013 na linha 2014 nada muda, em outubro de 2014 na linha 2015 sem alterações, em outubro de 2015 na linha 2016 nada muda, em abril de 2016 antecipando a linha  2017 chega a opção da tração integral e até agora na linha 2018 lançada em outubro nada mudou.

A NISSAN NORTE-AMERICANA TEM A NV derivada da picape Titan, a Nissan japonesa tem a NV 350 Caravan e aí europeia como ficaria? sem nenhuma van no catálogo foi recorrer a sua sócia: a Renault e com isso alterou grade, para-choques, faróis e lanternas, ela foi lançada em outubro de 2011 junto com a irmã, já nos motores são os mesmos da Master européia: 2.3 16V Turbo Diesel de 29.6KGFM a 1500RPM e 110CV a 3500RPM e esse motor calibrado para gerar 32.6KGFM a 1500RPM e 130CV a 3500RPM, o 2.3 16V Biturbo Diesel calibrado para gerar 36.7KGFM a 2500RPM e 145CV a 3750RPM, esse motor calibrado para 38.7KGFM a 2500RPM e 165CV a 3750RPM e por último o 2.3 16V Biturbo Diesel calibrado para 170CV. Como você viu são os mesmos motores da Master europeia, o curioso que os motores da Master(inclusive a brasileira) tem origem da Nissan.

A Nissan NV 400 com os motores 2.3 16V Turbo Diesel com 110CV e 130CV e os biturbo diesel com 145CV, 165CV e 170CV.

Em outubro de 2012 na linha 2013 nada muda, em outubro de 2013 na linha 2014 nada muda e segue assim até hoje: novembro de 2017 e está sem grandes alterações, ela não tem a opção da tração integral, mas ao contrário da antecessora Interstar,  ela tem a opção da tração traseira.

A OPEL E VAUXHALL TAMBÉM GANHARAM SUA VERSÃO DA MASTER, se chama Opel Movano na europa continental e Vauxhall Movano na terra do Jeremy Clarkson, em relação a Master muda a grade dianteira, o câmbio é manual de seis marchas e pela primeira vez ela contava com a opção de tração traseira, algo que não existia nas gerações anterior da Movano(apenas a Master), além é claro da tração dianteira já existente, aliás essa aliança começou depois do acordo com a GMB, a Opel alemã recebeu a Arena da Renault e mais tarde a geração posterior da Trafic foi chamada de Vivaro e também ela ganhou a opção da Master chamava de Movano. Voltando a geração desse artigo, os motores são 2.3 16V Turbo Diesel calibrado para gerar 29.6KGFM a 1500RPM e 110CV a 3500RPM e uma calibração mais forte que gera 32.6KGFM a 1500RPM e 130CV a 3500RPM esse são exclusivos do tração dianteira, o 2.3 16V Biturbo Diesel que gera 36.7KGFM a 2500RPM e 145CV a 3750RPM, a segunda calibração desse motor que gerava 38.7KGFM a 2500RPM e 165CV a 3750RPM esses disponíveis para as duas trações e a última calibração do biturbo diesel calibrado para gerar 170CV e mantendo o torque, esse último exclusivo para a tração traseira. Suspensão, freios e direção seguem a Master nacional, foi lançada em outubro de 2011.

A Opel Movano com motor 2.3 16V Turbo Diesel de 110CV ou 130CV e os biturbo diesel com 145CV, 165CV e 170CV

Aqui o Vauxhall Movano vendido na Inglaterra e dá para ver que é um modelo duplo rodado.

Em outubro de 2012 na linha 2013 nada muda, em outubro de 2013 na linha 2014 nada muda, em outubro de 2014 na linha 2015 nada muda, em outubro de 2015 na linha 2016 nada muda, em outubro de 2016 a PSA compra a Opel/Vauxhall e nada muda, em outubro de 2017 nada muda, mas com novos sendo grupo PSA que é arqui-rival da Renault é bem provável que a Movano de próxima geração seja da Boxer e esse é derivada da Ducato.


A Segunda geração da Master colocou a marca na liderança do mercado brasileiro nos furgões que levam acima de 1 tonelada. Na Europa marcou pelos clones, opção de tração traseira e motores biturbo diesel, vai levar muitos anos para mudar(veículos comerciais são longevos) quem está a perigo mesmo é a Opel/Vauxall Movano já que a dona dessas marcas agora é a PSA.




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