PLATAFORMA C197/R197: A PODEROSA ESTRELA TRÊS PONTAS

O SLS AMG FOI O PRIMEIRO TOTALMENTE FEITA DO ZERO PELA DIVISÃO ESPORTIVA DA MARCA ALEMÃ.


A AMG surgiu preparando Mercedes-Benz, já preparou vários carros, inclusive até Mitsubishi no passado. Mas sempre foi ligada a estrela de três ponta, em 1990 ela marca um contrato de exclusividade e em 1999 ela comprada.

   As atividades se resumiam a uma boa preparação de carros já existem, como é o caso do C 43 AMG por exemplo que era derivado da Classe C, mas a AMG queria ir além, afinal o SLR Mclaren criado em parceria com a marca inglesa já havia saído de cena e então foi hora de mostrar o carro integralmente feito em casa.

A CHEGADA AO MERCADO SE DÁ em outubro de 2009 com o Salão de Frankfurt e as vendas começaram logo em janeiro de 2010, ele chegou na carroceria cupê que é o C197, ele media 4.64 metros de comprimento, 1.94 metros de largura, 1.26 metros de altura e 2.68 metros de entre - eixos. O motor é dianteiro e tração é traseira. O câmbio é o manual-automatizado de dupla embreagem com sete marchas, chamado de DCT-7 pela estrela de três pontas, o motor é o V8 6.2 32V da família M159 que era uma versão com comando de válvulas e coletores mais agressivos do M156 que é lendário pelo seu ronco, o seu diâmetro é de 102.2mm e o curso é de 94.6mm o que totalizavam 6208cm3, a sua taxa de compressão é de 11,3:1 esse motor tem bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica e coletores variáveis e com isso gerava 66.3KGFM a 4750RPM e 571CV a 6800RPM. A sua suspensão é independente tipo braços duplos triangulares nas quatro rodas com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos e os freios eram discos ventilados nas quatro rodas. A direção por óbvio era pinhão e cremalheira.

O SLS AMG chegava ao mercado com  motor V8 6.2 32V de 571CV e mais tarde 592CV para o GT

 Ele foi o primeiro AMG feito do zero pela divisão esportiva da Mercedes-Benz, outra curiosidade era o "6.3" estampado na lateral, apesar da cilindrada 6.2 ser a correta, era uma homenagem ao antigo 6.3 preparado pela AMG que correu em corridas de longa duração.

A CHEGADA DO CONVERSÍVEL Essa se dá em outubro de 2011, o motor era o mesmo, assim como suspensão, freios e direção, até as dimensões são as mesmas, mas ele teve reforços como é de praxe em todo conversível era o modelo R197.

O Conversível chega ao mercado com o mesmo V8 6.2 32V.

Era a linha 2012 do modelo, em junho de 2012 na linha 2013 chegava o GT para o cupê, o V8 6.2 32V agora é calibrado para gerar 592CV a 6800RPM, mas ele manteve o torque, também estava disponível para carroceria conversível.

MAIS POTÊNCIA: Em junho de 2013 na linha 2014 chegava a versão de despedida: a Black Series, por fora aerofólio, spoilers, e novas rodas de liga-leve, e isso foi acompanhado de mais mudanças: comando de válvulas e coletores ainda mais bravos e com isso passou a gerar 64.7KGFM a 5500RPM e 631CV a 7400RPM, lógico que freios e suspensão foram modificados para acompanhar essa cavalaria e assim a estrela ficou mais poderosa ainda, o curioso foi ter menos torque, mas o ganho de cavalaria compensa tranquilamente.

O SLS AMG Black Series chegava ao mercado e o motor V8 6.2 32V vai a 631CV.

Em março de 2014 o SLS AMG passava o seu bastão para o AMG GT, mas aí é outra história.

RESENHA BRASILEIRA: Ele é meio raro no Brasil(e até no mundo), mas de qualquer forma veio oficialmente ao mercado brasileiro na versão "comum" e poucas unidades da Black Series e ele acabou saindo de cena em 2014 no mercado brasileiro.


Ele foi o primeiro AMG desenvolvido do zero, lógico componentes foram herdados, caso do motor V8 6.2 de outros Mercedes como o E 63 AMG e o C 63 AMG da época, mas foi modificado e de quebra aquele ronco que provoca chuvas e trovoadas, se tornou uma estrela poderosa, afinal era o primeiro supercarro desde os tempos do antigo SL 300, e inclusive o SLS replicava a porta asa-de-gaivota desse, mas uma hora chegou o adeus e com ele não foi diferente.





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