PLATAFORMA GE/GV/GH/GR/GJ/JP DA SUBARU: A BASE QUE MANTEVE A SAGA DA LENDA

ELA DEU ORIGEM A TERCEIRA E QUARTA GERAÇÃO DO IMPREZA E "MUTILIADA" DEU ORIGEM A UM BELO CUPÊ ESPORTIVO.

O Impreza na versão WRX sempre foi uma lenda por ter sido tricampeão do WRC nos anos 1990 e até hoje o modelo carrega essa boa fama, no mercado de carros comuns os adversários são Civic e Corolla(afinal as medidas são próximas). 

Antes de mais nada.

GE/GV/GH/GR:  Terceira geração
GJ/GP: Quarta geração.

A Segunda geração tinha a base da primeira geração e com isso em abril de 2007 como linha 2008 é mostrada uma geração totalmente nova do Impreza depois de 15 anos. Nessa mudança a perua deu adeus, estreava o Hacht na linha, o Hacht media 4.41 metros de comprimento, contra 4.58 metros do sedã, na altura era de 1.47 metros, a largura era de 1.74 metros e o entre - eixos de 2.62 metros, ou seja ficava maior em todos os sentidos. Houve quatro opções de câmbio: manual de cinco marchas, manual de seis marchas(para o 2.5 e os WRX), automático de quatro marchas e automático de cinco marchas(esse para o 2.nada e 2.5), nos motores todos os motores eram Boxer e pertenciam a família EL, com bloco de ferro, cabeçote de alumínio,  duplo comando de válvulas  no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro era de 77mm e o curso era de 79mm o que totalizavam 1498cm3, sua , a sua taxa de compressão era de 10:1 e com isso gerava 14.7KGFM a 3200RPM e 110CV a 5500RPM, a segunda opção era o 2.nada 16V da família EJ, o seu diâmetro era de 92mm e o curso é de 75mm o que totalizavam 1994cm3, a sua taxa de compressão é de 10,2:1 e com isso gerava 20KGFM a 3200RPM e 150CV a 6200RPM, já para o WRX a opção era o 2.nada 16V Turbo , sua taxa de compressão caia para 8,2:1 e com isso gerava 32.6KGFM a 3000RPM e 230CV a 6000RPM,além do turbo ele tinha intercooler e sempre com câmbio manual.Para mercados fora do Japão no caso dos EUA ele tinha o 2.5 16V Boxer da família EJ, o seu diâmetro é de 99mm e o curso é de 79mm o que totalizavam 2457cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gerava 23KGFM a 4400RPM e 170CV a 6000RPM, o WRX fora do mercado japonês vinha com o 2.5 16V Turbo com a mesma potência do 2.nada 16V dos japoneses. Para os europeus veio o Boxer 2.nada 16V Turbo Diesel, ele tinha diâmetro x curso iguais(86 x 86mm para cada um) bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada , a sua taxa de compressão é de 16.3:1, dotado de turbo , intercooler  e injeção common-rail e ele gerava 35.7KGFM a 1800RPM e vai até 2400RPM e 150CV a 3600RPM. A sua suspensão é independente nas quatro rodas com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, sendo McPherson na dianteira e braços duplos triangulares na traseira, os freios eram discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, sendo ventilados na traseira para o WRX. A direção é do tipo pinhão e cremalheira. lógico que a suspensão ganhou mudanças conforme a versão, especialmente o WRX. No caso o motor é dianteiro e a tração é dianteira, ou integral como opcional, sendo a tração integral de série no WRX, o motor 1.5 era exclusivo dos japoneses, se bem que chegou a ser exportado para alguns países como o Brasil, por  exemplo e o motor é em posição longitudinal.

O Impreza chegava ao mercado sempre com motores Boxer: o 1.5 16V de 110CV, o 2.nada 16V de 150CV, para o mercado norte-americano tinha o 2.5 16V de 170CV, para os europeus o 2.nada 16V Turbo Diesel de 150CV.

O sedã com os mesmos motores do Hacht


O WRX com motor 2.nada 16V Turbo de 230CV e fora do japão o 2.5 16V Turbo com a mesma potência e sempre boxer.

 Em dezembro de 2007 para completar o recém-lançado modelo já como linha 2008 era lançado o WRX STi, o câmbio era manual de seis marchas, já o motor Boxer 2.nada 16V Turbo da família EJ, a sua taxa de compressão é de 8:1 e com isso gerava 41.6KGFM a 4000RPM e 301CV a 6000RPM, suspensão e freios  foram modificados e assim como o WRX, sempre com tração integral.

O STi chegava ao mercado com motor 2 .nada 16V Turbo de 301CV, para os mercado externos o motor 2.5 16V Turbo com a mesma potência.

  Em março de 2007 chegava ao mercado norte-americano e europeu o WRX STi com  motor 2.5 16V Turbo com os mesmos 41.6KGFM e 306CV, em outubro de 2007 na linha 2008 nada muda, em outubro de 2009 na linha 2010 chegava o facelift a versão XV com altura elevada do solo, os motores eram o 2.nada 16V, 2.5 16V no mercado norte-americano e  2.nada 16V Turbo Diesel como opção no mercado europeu e altura era de 1.48 metros, graças a suspensão elevada e apenas com tração integral.

O facelift chega na linha 2010 e os motores eram mantidos.

O XV chegava ao mercado com motor 2.nada 16V, 2.5 16V para os norte-americanos e o 2.nada 16V Turbo Diesel para o mercado europeu.

  Em março de 2010 mais novidades: apenas o Hacht tinha as versões WRX e WRX STi, além do facelift para essas versões, era vez do sedã ganhar essa versão e com os mesmos motores do Hacht desses(2.nada 16V Turbo para os japoneses e 2.5 16V Turbo fora do mercado japonês)

O Facelift trouxe a versão WRX para a carroceria sedã e com o mesmo motor do Hacht

O WRX STi sedã não poderia faltar no catalogo e ele veio de volta e com o mesmo motor do Hacht.

 Em outubro de 2010 na linha 2011 nada muda.

A CHEGADA DA QUARTA GERAÇÃO se dá em outubro de 2011 como linha 2012 ele vem nas carrocerias Hacht e Sedan ambos de quatro portas, ambos mediam os mesmos: 1.74 metros de largura, 1.46 metros de altura e 2.64 metros de entre - eixos, no comprimento o Hacht mede 4.14 metros e o sedã media 4.58 metros, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático CVT, ele veio com duas opções de motores, a primeira era o 1.6 16V Boxer da família FB que estreava no mercado com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 78mm e o curso é de 82mm o que totalizavam 1597cm3, a sua taxa de compressão é de 10,5:1 e com isso gerava 15.3KGFM a 4000RPM e 116CV a 5600RPM e a segunda opção é o 2.nada 16V também da mesma família, o seu diâmetro era de 84mm e o curso é de 90mm o que totalizavam 1995cm3 de mesma concepção do 1.65 e com isso gerava 20.1KGFM a 4200RPM e 150CV a 6200RPM. Já suspensão foi herdada da geração anterior, já as versões XV, WRX e STi continuavam na geração antiga. Os freios são discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira.

O Impreza aqui na carroceria hachtback e nos motores 1.6 16V de 116CV e o 2.nada 16V de 150CV ambos Boxer.

Essa geração marcou o fim do motor 2.5 16V para os norte-americanos e também o 2.nada 16V Turbo Diesel para os europeus, o mercado japonês tem a opção exclusiva do 1.6 16V como entrada, já o resto do mundo ficava com o 2.nada 16V.

A CHEGADA DO BR-Z fruto de um projeto conjunto com a Toyota, que deu origem ao GT86(vou falar mais dele abaixo), a Subaru trouxe o BR-Z, um cupê de tração traseira, para isso a base teve que ser "mutilada",  ou seja: tirou a tração dianteira do Integral, ele chegava ao mercado em Janeiro de 2012, ele media 4.24 metros de comprimento, 1.77 metros de largura, 1.28 metros de altura e 2.57 metros de entre - eixos, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de seis marchas, a única opção de motor disponível era o  Boxer 2.nada 16V da família FA com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica, coletores variáveis e injeção direta, o seu diâmetro e curso eram iguais(86mm para cada um) o que totalizavam 1998cm3, a sua taxa de compressão é de 12,5:1 e com isso gerava 20.9KGFM a 6400RPM e 200CV a 7000RPM. A sua suspensão segue o mesmo esquema tático do Impreza e os freios são discos ventilados nas quatro rodas e ele foi lançado em janeiro de 2012.

O BR-Z chegava ao mercado com motor 2.nada 16V de injeção direta e 200CV.

 Em outubro de 2012 na linha 2013 chegava o novo XV, sempre com tração integral, já os modelos comum do Impreza ou era dianteira ou era integral, voltando o XV, ele agora media 4.45 metros de comprimento, 1.75 metros de largura, 1.57 metros de altura e 2.63 metros de entre - eixos, já os motores eram os mesmo 1.6 16V(exclusivo do Japão) e o 2.nada 16V já citados no Impreza "comum" e essa era novidade da linha 2013.

O XV aderia a nova geração e os motores eram o 1.6 16V e o 2.nada 16V já citados no modelo comum.

A "INDEPENDÊNCIA" DO WRX em março de 2014 era vez do Impreza WRX perder o nome e passa a se chamar apenas WRX, no caso veio o WRX "comum" ,além dos tradicionais spoilers, aerofólios e mudanças mecânicas desde o primeiro WRX, agora as mudanças foram mais profundas, o câmbio passou a ser manual de seis marchas ou CVT, o motor é Boxer 2.nada 16V da família FA o mesmo do BR-Z, mas acrescido de turbo e intercooler, com isso a taxa de compressão caia para 10,6:1 e de quebra gerava 35.7KGFM a 2000RPM e vai até 5200RPM e 270CV a 5600RPM. Suspensão foi modificada, os freios passaram a ser discos ventilados na traseira também.

O WRX chegava ao mercado com motor 2.nada 16V Turbo de 270CV.

 Dois meses depois é vez do WRX STi, além das modificações mais profundas de freios, suspensão e direção, o câmbio é apenas manual de  seis marchas, o motor Boxer 2.nada 16V Turbo é da família EJ e com isso gerava 40.2KGFM a 4000RPM e 310CV a 6000RPM, para mercados fora do Japão o motor era o 2.5 16V Boxer Turbo também da família EJ com os mesmos números de torque e potência.

O WRX  STi chegava ao mercado com motor 2.nada 16V Turbo de 310CV e fora do Japão é o 2.5 16V Turbo de mesma potência.

 E já era linha 2014. Em outubro de 2015 na linha 2016 é vez do XV ganhar o facelift, sem mudanças na mecânica presente.

O XV é reestilizado e mantém os motores.

 Em outubro de 2016 na linha 2017 é lançada a nova geração do Impreza feita na nova plataforma SPA, o WRX e o WRX STi se mantém por enquanto na geração antiga, o BR-Z se mantém inalterado, só o pacote "STi" que traz suspensão modificada e visual mais esportivo e sem mudanças mecânicas, mas é provável que seguirão caminhos diferentes.

 NA TOYOTA FOI UMA HISTÓRIA INTERESSANTE  o neto do Toyoda, fundador da empresa e atual presidente da empresa queria um esportivo leve e de tração traseira, só que teria fazer algo totalmente novo, inclusive uma base toda nova, Mas veio a aquisição da Subaru, nas ações que eram da GM, a Subaru queria a tração integral, mas prevaleceu o voto da Toyota pela tração traseira, e lógico o carro seria uma homenagem ao AE86, além é claro de "mutilar" a tração integral da base do Impreza com tração integral, só deixando apenas a traseira.
  
   O modelo chegou ao mercado em Janeiro de 2012,  ele tinha as mesmas medidas já citadas no Subaru BR-Z  com seus 4.24 metros de comprimento, 1.77 metros de largura, 1.28 metros de altura e 2.57 metros de entre - eixos, duas opções de câmbio: manual ou automático ambos de seis marchas e apenas uma opção de motor: o  Boxer 2.nada 16V da família FA que já foi citado em detalhes no BR-Z gera 20.9KGFM a 6400RPM e 200CV a 7000RPM só que a injeção direta desse motor é feito pela Toyota, suspensão, freios e direção seguem o BR-Z

O Toyota GT86 chega ao mercado com motor Boxer 2.nada 16V de injeção direta e 200CV.

 No mercado japonês ele se chama 86 GT, em alguns mercado FT86 e na maioria GT86 e desde 2012 ele está praticamente sem grandes mudanças e isso faz mais de seis anos.

A TOYOTA CRIOU A MARCA SCION  nos EUA em 2002 era focada no público jovem, em outubro de 2012 como linha 2013 para comemorar os 10 anos da marca, o Toyota GT86 vira Scion FR-S e passa a ser vendido nos EUA e Canadá, as medidas são as mesmas do GT86, o câmbio também tem duas opções: manual ou automático de seis marchas e o motor é o Boxer 2.nada 16V da família  FA com injeção direta que gera 20.9 KGFM a 6400RPM e 200CV a 7000RPM. Suspensão, freios e direção já foram citados no BR-Z 

O Scion FR-S chega ao mercado norte-americano o motor é o mesmo Boxer 2.nada 16V de 200CV

 Ele seguiu sem grandes alterações até agosto de 2016 quando a Toyota decidiu encerrar a marca Scion e aí ele passou ser vendido nos EUA como Toyota 86.


Essa base começou com opções de tração dianteira ou integral, mas hoje segue sua vida na versão "mutilada" de tração integral, que são os irmãos gêmeos de tração traseira. Já teve motor aspirado, turbo e foi vendido em duas marcas diferentes, descontando a Scion.


NO BRASIL: A chegada da terceira geração se deu em outubro de 2008 na linha 2009 e com três opções de motores, a primeira era o 1.5 16V Boxer que gerava 14.7KGFM a 3200RPM e 110CV a 5500RPM e câmbio manual de cinco marchas, a segunda era o  2.nada 16V Boxer que gerava 20KGFM a 3200RPM e 150CV a 6200RPM com o câmbio automático de cinco marchas e por último do WRX exclusivo apenas do Hacht e o motor era o 2.5 16V Turbo que gerava 32.6KGFM a 2000RPM e 230CV a 6000RPM. Um ano depois chegava o WRX STi Hatch com motor Boxer 2.5 16V Turbo que gerava 41.6KGFM a 2000RPM e 301CV a 6000RPM, tanto o WRX com o WRX STi vinham com o câmbio manual de seis marchas. Na mesma época chegava o XV com motor 2.nada 16V e o 1.5 16V dava adeus, diante das baixas vendas. Em Janeiro de 2011 chegava o Sedan WRX STi com o mesmo motor do Hacht WRX STi , depois a linha seguiu sem alterações.

A CHEGADA DA QUARTA GERAÇÃO AO MERCADO BRASILEIRO se dá em outubro de 2012 como linha 2013 apenas na carroceria sedã com motor 2.nada 16V Boxer de 20.1KGFM a 4200RPM e 150CV a 6200RPM, Em Outubro de 2014 na linha 2015 chegava o XV e em junho de 2015 na linha 2016 chegavam os WRX e WXR STi, o primeiro vinha apenas com câmbio CVT e o motor era o 2.nada 16V Turbo que gerava 35.7KGFM a 2000RPM e vai até 5200RPM e 270CV a 5600RPM e o segundo vinha com 2.5 16V Turbo e câmbio manual de seis marchas  e esse gerava 40.2KGFM a 4000RPM e 310CV a 6000RPM.

O WRX chega ao mercado com motor 2.nada 16V Turbo de 270CV.

Em outubro de 2016 na linha 2017 nada muda, em outubro de  2017 o Impreza, o WRX  e o WRX STi deixam de ser importados, apenas o XV fica no mercado brasileiro.


























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