TESTES DO GT SPORT PARTE 10: ITALIANOS: HOT HATCH, SUPERCARROS CLÁSSICOS E ATUAIS

NESSA RODADA TEMOS HOT HACHT COM MOTOR T-JET, FERRARI CLÁSSICA, LAMBORGHINI ATUAL E UM ITALIANO DE CORAÇÃO NORTE-AMERICANO.

Antes de imergir na rodada, um esclarecimento: os norte-americanos estão suspensos temporariamente por que Ford GT e Shelby Cobra custam uma mascada iluminada. Então eles vão ser  deixados para depois, caso ganhe de presente(até hoje não aconteceu, só o Countach entre os carros que custam milhões eu ganhei). Eles logo serão testados, mas caso não, será deixada mais para adiante, só só carros de 1 milhão para cima estarão. entendido, mas o vídeos dos carros norte-americanos que já tiveram aqui vão ser gravados normalmente e publicado óbvio, hoje foi o Camaro.

  Os japoneses e europeus seguem normalmente até acabarem os modelos comum, deixarei os conceitos e carros de corrida fora(pode ser que venha vídeo), mas a prioridade são carros comuns. então vamos a eles.
                                           ALFA ROMEO MITO T-SPORT 1.4 16V T-JET 

MOTOR: FIRE 1.4 16V TURBO(T-JET)
POTÊNCIA: 155CV a 5500RPM
TORQUE:20.4 KGFM a 5000RPM
CÂMBIO: MANUAL DE SEIS MARCHAS
PLATAFORMA: SCCS II OU SUWB QUE NO BRASIL SERVE A PICAPE FIAT TORO E AOS JEEP RENGEADE E COMPASS
PESO:1145KG
0 a 100KM/H: 9.6 segundos
60 a 100KM/H em quarta: 7.7 segundos

A Alfa Romeo está fora do Brasil desde 2004 lá se vão 14 anos, mas isso não quer dizer que os Alfa não tragam componentes conhecidos, a base é que a hoje serve ao Jeep Renegade, Fiat Toro e Jeep Compass e claro ao Punto europeu(o nacional foi baseado no Idea e essa no Palio). Lógico que num universo de Hot Hatches de 200CV é difícil um carro de 155CV se destacar. O câmbio é o manual de seis marchas que era  usado no Bravo T-JET e o motor Fire 1.4 16V Turbo é nosso conhecido Fire 1.4 16V T-JET usado no Punto T-JET nacional só que com calibração diferente, o motor tem bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, turbo e intercooler e com isso gera 20.4KGFM a 5000RPM e 155CV a 5500RPM. Se analisar em potência ele fica á frente do Swift e atrás do DS3. Na pista lógico fez o esperado: 0 a 100KM/H em 9.6 segundos se ficou atrás do DS3, á frente do Swift  e colou na traseira do GT86. Já a retomada de 60 a 100KM/H foi de 7.7 segundos, ficou atrás do DS3 o que era esperado, mas á frente do Swift e do GT86, a explicação é o torque chegou mais cedo no Alfa Romeo. A sua suspensão na dianteira é Independente tipo McPherson e na traseira é semi - independente com eixo de torção. Agora só resta ver em Interlagos como vai ser comportar, uma coisa que percebi que ele tem muito chão.

O Visual dele é exótico de mais para o meu gosto, mas tem gente que gosta.

Faróis típicos do fim dos anos 2000.

Rodas aro de liga-leve aro 16

Painel bem instrumentado, lembra o Punto nacional.

                                           FERRARI 512 BB  4.9 1974


MOTOR: FORGHIERI "BOXER" V12 180 GRAUS
POTÊNCIA: 359CV  a 7000RPM
TORQUE: 45.9KGFM a 4500RPM
CÂMBIO: MANUAL DE CINCO MARCHAS
PESO:1400KG
0 a 100KM/H: 5.4 segundos
60 a 100KM/H em quarta: 5.9 segundos

 Finalmente trouxemos uma Ferrari e uma Ferrari clássica ainda. é a 512 BB, o seu nome "BB" quer dizer Berlinetta Boxer. Ela tem mais de 40 anos na costas. O motor é central e a tração é traseira. O motor foi desenhado pelo engenheiro Mauro Forghieri e por isso ele leva o sobrenome do Engenheiro com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada e com isso gerava 45.9KGFM a 4500RPM e 359CV a 7000RPM, apesar do "Boxer" no nome, era um V12 de 180 graus, ele tem a posição flat de um Boxer, mas não tem o funcionamento de um verdadeiro Boxer, mas essa Ferrari tem ronco fantástico e gosto muito de ouvir ela. Na pista mesmo sendo um clássico teve o segundo melhor 0 a 100KM/H com 5.4 segundos e a segunda pior retomada da rodada com 60 a 100KM/H em 5.9 segundos. O câmbio é manual de cinco marchas.A sua suspensão é independente nas quatro rodas. Só resta colocar esse clássico V12 para ver.

A 512BB é interessante em todos os sentidos

Faróis duplos escamoteáveis.

Rodas de Magnésio aro 15.

Logotipo "BB 512" estampada na traseira

Em italiano "Desebno di Pininfarina"

Painel com instrumentação completa e legível.

                                       LAMBORGHINI HURÁCAN LP-610-4 V12 5.2 FSI 40V 

MOTOR: AUDI-LAMBORGHINI V10 5.2 DE INJEÇÃO DIRETA
POTÊNCIA: 610CV a 8300RPM
TORQUE: 57.1 KGFM a 6500RPM
CÂMBIO: MANUAL-AUTOMATIZADO DE DUPLA EMBREAGEM COM SETE MARCHAS
PESO:1422KG
0 a 100KM/H  2.8 segundos
60 a 100KM/H em quarta: 2.7 segundos

Temos dois supercarros clássicos(o outro você vai ver abaixo). Além do Hot Hatch, temos um supercarro contemporâneo. É o moderno Lamborghini Huracán. O motor é central e a tração é integral. O motor é o Audi-Lamborghini V10 5.2 com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica, coletores variáveis e injeção direta com isso gera ótimos 57.1KGFM a 6500RPM e 610CV a 8300RPM. O câmbio é o manual-automatizado de dupla embreagem com sete marchas. Isso se traduziu: 0 a 100KM/H em 2.8 segundos, batendo o recorde do NSX e passando o "trator" em Porsche 911 e Mclaren. Na Retomada de 60 a 100KM/H só ficou atrás da Mclaren e do Honda NSX, foi um verdadeiro furacão. Realmente é um carro que promete ir muito bem em Interlagos. A sua suspensão é Independente  nas quatro rodas por braços duplos triangulares

O Hurácan parece o "Aventador em tamanho reduzido".

Faróis de Full Led 

Rodas de liga-leve aro 19

Painel exatamente igual ao Aventador.

                                            DE TOMASO PANTERA V8 351 5.8 1971

MOTOR: V8 FORD CLEVELAND 351
POTÊNCIA: 330CV a 5500RPM
TORQUE: 47.6 KGFM a 3500RPM
CÂMBIO: MANUAL DE CINCO MARCHAS
PESO: 1420KG
0 a 100KM/H  5.6 segundos
60 a 100KM/H em quarta: 5.6 segundos

Este é o outro supercarro clássico. Muito antes de Horácio Pagani, outro argentino fazia carros na Itália, o seu nome: Alejandro De Tomaso. Sua criação mais famosa é o Pantera, pena que a marca não existe mais.
   O Esportivo tem motor central e tração traseira.  A Pagani sempre se valeu da Mercedes-Benz, já Ferrari e Lamborghini sempre foram projetos In House(se bem que desde do V10 que estreou no Gallardo é projetado pela Audi), mas a De Tomaso se valeu da Ford: é o Cleveland V8 351 5.8 com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica e com isso gera 47.6KGFM a 3500RPM e 330CV a 5500RPM, o motor até 1975 era fornecido pela Ford norte-americana , depois desse ano até 1988 pela Ford australiana e aí depois de 1988 ele usou o Windsor 351 5.8, mas o foco é o modelo dos anos 1970 e esse usa o motor Cleveland norte-americano. Na pista ele foi de 0a100KM/H em 5.6 segundos foi o terceiro melhor 0 a 100KM/H, lógico que o Huracán ia levar a rodada e o Mito ia ficar em último nessa rodada. Ele ganhou a melhor a segunda melhor retomada com 60 a 100KM/H em quarta de 5.6 segundos, lógico o Huracán ia levar, ficou apenas 0.3 segundos á frente da Ferrari. Será outro clássico interessante em Interlagos.

O Pantera tem um visual bem interessante.

Logotipo do Estúdio Ghia, que curiosamente o nome Ghia batizou versões top de linha de carros da Ford brasileira no caso Del Rey, Versailles, Escort, Belina, Royale e duas gerações do Focus.

Rodas de liga-leve aro 15 e curiosamente a bandeira argentina no símbolo da De Tomaso.

Faróis escamoteáveis, sendo simples.

A Instrumentação lembra vários Ford dos anos 1970.

Esse foi a décima rodada.








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