HONDA NSX DE PRIMEIRA GERAÇÃO: A LENDÁRIA FERRARI JAPONESA

ACERTADO POR AYRTON SENNA A PRIMEIRA GERAÇÃO DO NSX SE TORNOU UM CARRO LENDÁRIO

Os superesportivos para mim, são algo tão espinhosos, não que não goste deles, longe disso, mas o considero complexo de mais para mim, mas agora resolvi entrar na "Ferrari japonesa" o famoso Honda NSX.

    A Honda vivia os bons tempos de fornecedora de Formula 1 no final dos anos 1980 vencendo vários títulos, inclusive com o próprio Ayrton Senna, a Honda se animou em fazer um supercarro e o alvo era a Ferrari 308. Chamou Nakajima para o desenvolvimento e o Ayrton Senna reclamou que o caro torcia muito e aí Ayrton Senna acertou o modelo de supercarro e depois do acerto foi mostrado e aprovado.

A CHEGADA AO MERCADO se dá em março de 1990, ele media 4.43 metros de comprimento, 1.81 metros de largura, 1.17 metros de altura e 2.53 metros de entre - eixos. O motor era central e tração é traseira. O motor V6 pertencia a família C da Honda, atendia pelo código C30A tem bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica chamado de VTEC pela Honda, o seu diâmetro é de 90mm e o curso é de 78mm o que totalizavam 2977cm3, a sua taxa de compressão era de 10,2:1 dotado de injeção eletrônica multiponto e bobinas individuais para cada cilindro ele gerava 30KGFM a 3400RPM e 280CV a 7300RPM, o câmbio era manual de cinco marchas. A sua suspensão era Independente por braços duplos triangulares com molas helicoidais e amortecedores pressurizados e os freios eram a discos ventilados nas quatro rodas.

O NSX chegava ao mercado com motor V6 3 litros 24V de 280CV e mais tarde a opção automática com 265CV.

Em outubro de 1990 como linha 1991 ele ganha a opção do câmbio automático de quatro marchas, mas o motor aí era "estrangulado" para gerar 265CV a 6800RPM e mantinha o torque. Em outubro de 1991 na linha 1992 nada muda, em março de 1992 é vez do Type R que tem alterações no câmbio, freio e suspensão, mas o motor segue igual.

O Type R chegava ao mercado com o mesmo motor, mas alterações na suspensão e nos freios.

Em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda, em outubro de 1994 na linha 1995 nada muda, em março de 1995 o Type R dava adeus e estreava o modelo Type T que é o Targa.

O Type T que era o modelo Targa chegava ao mercado

Em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda,  Em outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, Em março de 1997 o câmbio manual de cinco marchas dá adeus e o V6 de 3 litros dá lugar ao V6 3.2 também da família C da Honda, o diâmetro cresce para 93mm e o curso se  mantém o que totalizavam 3179cm3, a taxa de compressão é mantida e com isso ele passou a gerar 31KGFM a 5300RPM e 280CV a 7300RPM, ele manteve a potência por causa do acordo vigente no Japão, mas o torque aumentava. O Type-T  também recebia novo motor e câmbio e estreava o Type-S que era uma versão digamos mais luxosa desse modelo e também com motor V6 3.2 24V VTEC da família C. Já os modelos de câmbio automático de quatro marchas mantiveram o motor V6 de 3 litros e 24 válvulas.

O Type S chegava ao mercado e junto com ele o motor V6 3.2 24V mantendo os 280CV

Em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, em outubro de 1999 na linha 2000 nada muda, em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda.

A CHEGADA DO FACELIFT se dá em outubro de 2001 na linha 2002, afinal é basicamente a troca dos faróis escamoteáveis pelos comuns, afinal as linhas do NSX de primeira geração são tão bonitas que praticamente não mudaram no decorrer da sua vida, tirando é claro essa situação do faróis, nas opções de câmbio continuavam o manual de seis marchas e o automático de quatro marchas, nos motores continuavam os mesmo V6 de 3 litros 24 válvulas  e o V6 3.2 24V, só que o primeiro atrelado ao câmbio automático e o segundo ao câmbio manual. No resto do conjunto sem mudanças, só a volta da versão Type-R além com acerto de suspensão, freios e outros, veio com redução de peso e visual ainda mais esportivo, as versões Type-T e Type-S se mantém, sendo que a S segue a mesma escola do Luxo, pena que a Type-T seja complicada de achar fotos, mas era o modelo Targa.

O NSX ganhava novos faróis, já os motores se mantinham o V6 de 3 litros e 24 válvulas atrelado ao câmbio automático e o V6 3.2 24V atrelado ao câmbio manual.

O Type S traz mais luxo ao NSX.

A versão Type-R traz suspensão e freios melhores, além da redução de peso.

Em outubro 2002 na linha 2003 nada muda e seguiu sem alterações até o final da sua carreira, o NSX só voltaria 11 anos depois, mas aí é outra história.

 A CHEGADA AOS ESTADOS UNIDOS se dá em março de 1990 na linha 1991, mas antes um resenha: ele foi exportado para Europa também mas com as mesmas especificações do modelo japonês. Para o mercado norte-americano ele ia como Acura que é a marca de luxo da Honda norte-americana(e depois passou a ser da Matriz japonesa também). Ele chegou aos Estados Unidos com câmbio automático de quatro marchas ou manual de cinco marchas , já o motor V6 de 3 litros e 24 válvulas nos Estados Unidos era calibrado com câmbio automático para gerar 29.1KGFM a 5400RPM e 265CV a 6800RPM e o modelo manual era calibrado para gerar 274CV a 7100RPM e mantinha o torque. Suspensão, freios e direção seguiam o modelo vendido no Japão já que o modelo vinha de lá.

O NSX chegava como Acura  no mercado norte-americano e os motor era o V6 de 3 litros e 24 válvulas calibrado para 256CV com câmbio automático e  274CV com câmbio manual e mais tarde era substituído pelo V6 3.2 24V de 294CV.


Em outubro de 1991 na linha 1992 nada muda, em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda, em outubro de 1994 na linha 1995 nada muda e em janeiro de 1995 chegava o modelo Type-T que era o Targa com os mesmos motores do cupê.

O Type-T que era o Targa chegava ao mercado norte-americano.

Em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda, em outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, em março de 1997 ainda dentro da linha 1997 o câmbio manual de cinco marchas dá lugar ao manual de seis marchas e a reboque troca o V6 de 3 litros e 24 válvulas VTEC da família C pelo V6 3.2 24V VTEC da mesma família que gera 31KGFM a 5500RPM e 294CV a 7100RPM, note que nos EUA ele tem 14CV a mais, é bem provável que essa seja a potência real, já que os japoneses na época tinham um acordo de cavalheiros.

   Em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda.

A CHEGADA DO FACELIFT se dá em março de 2002 com o abandono dos faróis escamoteáveis , o motor V6 de 3 litros e 24 válvulas da família C com câmbio automático segue na linha, assim como o motor V6 3.2 24V atrelado ao câmbio manual e além do cupê, tinha o targa chamado de Type-T.

O NSX reestilizado chegava ao mercado e os motores V6 3 litros e 3.2 ambos 24 válvulas e VTEC eram mantidos.

O Targa se manteve como uma opção

E ele seguiu sem alterações até outubro de 2005 quando deu adeus, um novo NSX chegaria apenas 11 anos depois, mas aí é outra história.

O NSX ganhou uma legião de fãs ao redor do mundo, mesmo onde não foi vendido oficialmente(caso do Brasil), principalmente pela presença em todas as gerações do jogo Gran Turismo, colocou a Honda no mundo dos supercarros foi acertado por Ayrton Senna, mas ele deu o seu adeus.










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