PLATAFORMA A70: A PRIMEIRA GERAÇÃO INDEPENDENTE DO SUPRA E O SEU IRMÃO SOARER

O ESPORTIVO JAPONÊS TEM UM IRMÃO MENOS FAMOSO, MAS MESMO ASSIM ESTREOU NOVIDADES NA TOYOTA 

Falar do Toyota Supra é lembrar do jogo Gran Turismo, especialmente o 2, quem não comprava um Supra usado para garantir aquela vitória? eu entre eles. A geração A70 foi a primeira geração Independente do Supra, afinal ele era uma versão seis cilindros do Celica, chamada de Celica Supra ou Celica XX no Japão.

   Ele passou a compartilhar plataforma com o Soarer da época, mas vamos primeiro ao irmão.

A CHEGADA DO SOARER AO MERCADO JAPONÊS se dá em Janeiro de 1986, ele era um cupê de luxo que media 4.67 metros de comprimento, 1.72 metros de largura, 1.33 metros de altura e 2.67 metros de entre - eixos.  ele veio com duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, o motor é dianteiro e a  tração é traseira, já nos motores quatro opções  a primeira opção é o seis cilindros 2 litros da família G da Toyota, com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o diâmetro x curso são iguais: 75mm para cada um, o que totalizavam 1988cm3 e com isso o motor gera 17.5KGFM a 4400RPM e 125CV a 5400RPM, dotado de injeção eletrônica multiponto, a segunda opção é esse motor com cabeçote de 24 válvulas e de quebra adicionou o comando de válvulas variável T-VIS e ele gerava 18.6KGFM a 5600RPM e 140CV a 6200RPM, a terceira opção é a opção é esse seis cilindros 2 litros e 24 válvulas da família G com dois turbos(logo sendo biturbo) e com isso passou a gerar 28KGFM a 3800RPM e 185CV a 6200RPM e por último para o GT Limited o seis cilindros de 3 litros, 24 válvulas, turbo  da família M que estreou lá no 2000 GT com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, turbo e intercooler, o seu diâmetro é de 37mm e o curso é de 91mm o que totalizavam 2954cm3, com isso gera 33.1KGFM a 4000RPM e 232CV a 6000RPM. A sua suspensão é Independente tipo braços duplos triangulares nas quatro rodas com molas helicoidais e amortecedores á ar e os freios são discos ventilado na dianteira e sólidos na traseira.

O Soarer chegava ao mercado com motor seis cilindros 2 litros de 125CV, seis cilindros 2 litros 24 válvulas de 140CV, 2 litros 24 válvulas biturbo de 185CV e o  seis cilindros 3 litros turbo de 232CV e mais tarde o seis cilindros 2 litros 24 válvulas passava a gerar 135CV.

A CHEGADA DO SUPRA um mês depois, chegava o Supra, ele agora era um carro digamos independente, não era mais uma versão do Celica, nem mesmo do Soarer que é seu irmão de plataforma, ele media 4.62 metros de comprimento, 1.69 metros de largura para o modelo 2 litros e 1.72 metros de largura para o modelo 3 litros, 1.31 metros de altura e 2.60 metros de entre -eixos. duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, nos motores a oferta começa pelo seis cilindros 2 litros 24 válvulas da família G, mas aqui ele gerava 17.9KGFM a 4400RPM e 160CV a 6200RPM, perdeu uma pouco de torque, a segunda opção é o seis cilindros 3 litros e 24 válvulas da família M em versão aspirada, a taxa de compressão é de 9:1 com isso ele gerava 27KGFM a 4800RPM e 204CV a 6000RPM, a terceira opção é o seis cilindros 2 litros, 24 válvulas, biturbo da família G que gerava 24.8KGFM a 3000RPM e 205CV a 6200RPM e por último o seis cilindros de 3 litros e 24 válvulas turbo de 232CV do Soarer GT para versão GT do Supra. Já a suspensão mantinha o esquema do Soarer, só trocava os amortecedores á ar pelos hidráulicos e os freios seguiam o mesmo esquema.

O Supra chegava ao mercado com motores seis cilindros de 2 litros e 24 válvulas com 160CV, seis cilindros de 3 litros e 24 válvulas com 204CV, Seis cilindros 2 litros 24 válvulas biturbo de 205CV e o GT com o seis cilindros de 3 litros e 24 válvulas turbo de 232CV

Em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda, em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda, em maio de 1988 chegava o Supra GT Turbo-A para homologação em corridas, o motor seis cilindros de 3 litros e 24 válvulas da família M passou a gerar 36.5KGFM a 4400RPM e 270CV a 5600RPM, para isso motor recebeu algumas modificações, além é claro de mudanças de suspensão e freios.

O GT Turbo-A chegava ao mercado com seu motor seis cilindros de 3 litros e 24 válvulas turbo calibrado para gerar 270CV 

 Em outubro de 1988 na linha 1989 nada muda, o seis cilindros de 2 litros e apenas 12 válvulas dava adeus, fica apenas o seis cilindros de 2 litros e 24 válvulas agora com calibração única:19.4KGFM a 4400RPM e 135CV a 5600RPM, em outubro de 1989 na linha 1990 nada muda,  em outubro de 1990 na linha 1991 o Supra troca de motor: o GT Turbo-A sai de cena, entra no lugar o GT Twin-Turbo e esse faz a estréia do lendário motor JZ da Toyota também seis cilindros em linha, o seu diâmetro é de 86 mm e o curso é de 71.5mm  o que totalizavam 2492cm3, a sua taxa de compressão é de 9,5:1 com isso ele gerava 37KGFM a 4800RPM e 280CV a 6200RPM e lógico a calibração mais forte do seis cilindros turbo da família M dá o adeus e isso veio acompanhado de um leve facelift
O Supra ganhava um levefacelit e junto com ele o seis cilindros 2.5 24V Biturbo de 280CV.


 Em  abril de 1991 o Soarer ganha uma nova geração e aí é uma outra história. Em outubro de 1991 na linha 1992 nada muda, em fevereiro de 1992 os motores seis cilindros 2 litros aspirado e turbo dão adeus, só ficando o 3 litros aspirado, o 3 litros turbo e o 2.5 24V Biturbo. Em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda e em março de 1993 chegava a outra geração do Supra que aí é outra história.

  O primeiro Supra independente trouxe inovações para a Toyota, inclusive foi o primeiro a usar o lendário motor JZ, é um carro que tem seus fãs até hoje( o mesmo vale para geração posterior). 







 

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