POR QUE A INJEÇÃO MULTIPONTO É COMUM E POR QUE ELA É MAIS EFICIENTE.
A foto do motor acima é do Família I 1.6 de 8 válvulas da GM que nesse modelo está com injeção multiponto, tirando os modelos com injeção direta, todos os carros hoje em dia tem injeção multiponto eletrônica(qualquer modelo, inclusive 1.nada básicos).
A central de injeção é que comanda tudo, depois vem os bicos injetores e os coletores de admissão que mandam combustível para a câmara de combustão e nos modelos Flex, além da central vem a Sonda Lamba que detecta se é álcool ou gasolina que está no tanque e lógico quem abre a central é a borboleta do acelerador, seja ela a cabo(caso do 1.6 aí de cima) ou acelerador eletrônico, aliás vale uma questão dos carros Flex: o reservatório de partida á frio, que hoje está quase extinto, afinal bicos injetores de alta precisão ou injeção direta, estão começando a enterrar o reservatório de partida á frio.
A Borboleta acima, depois vem os bicos e coletores, a parte de cima é conhecida como "Flauta".
Aqui os quatro bicos injetores.
Hoje todos os carros usam injeção eletrônica digital e sequencial, mas no meu caso não é seqüencial, mas é digital(Corsa 1.68V), mas no passado houve injeção analógicas que costumavam dar problemas e bem grandes.
O primeiro carro nacional com injeção eletrônica multiponto foi o Monza Classic 500 EF, o Família II 2.nada passava a gerar 17.8KGFMa3200RPM e 116CVa5600RPM.
O Monza 500 EF foi o primeiro carro com injeção eletrônica multiponto.
E como curiosidade foi o segundo carro nacional a ter injeção eletrônica, lógico que na época era analógica e aí sempre dava problema, imagino as vozes da época:
"Injeção não presta, tem que ser carburador e blá,blá,blá" se fossem adotar esses critérios, hoje em dia qualquer carro 0KM seria a carburador...., o que existiu para a popularização? que até a Kombi em 1999 aderiu? primeiro as injeções analógicas foram substituídas pela digital e isso já melhorou e muito e hoje tem mecânico que prefere mexer em injeção do que carburador.... e o primeiro a adotar injeção eletrônica multiponto digital foi nada menos que o Omega nacional, vulgo Absoluto.
O Absoluto trouxe injeção multiponto digital, na foto o GLS 2.nada.
E o Omega foi lançado no final de 1992 e outra coisa, como todo mundo adotou, a economia de escala foi maior, afinal o Monza 500 EF custa 50% mais caro que um Monza Classic á carburador, mas a injeção se tornou tão comum e acabou refletindo em economia de escala a tal ponto que a Kombi em 1999 também aderiu e o Fiat Uno também aderiu em 2001 e como curiosidade o primeiro 1.nada de injeção multiponto foi o Palio em junho de 1996, logo depois vieram Corsa de injeção multiponto, Fiesta e bem mais tarde o Gol na troca de motor.
Isso mostra que a injeção eletrônica multiponto é comum hoje em dia, melhorou e a economia de escala é grande e isso foi a possibilidade dos carros se tornaram Flex em 2003.
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