Suspensão do Fusca: simples, robusto e barata, mas com péssimo comportamento dinâmico.

O ESQUEMA DE SUSPENSÃO DO FUSCA É SIMPLES, BARATO E ROBUSTO, MAS COBRA SEU PREÇO NO COMPORTAMENTO DINÂMICO.

Eu sempre digo que o Fusca, tem poucas qualidades e justamente as poucas qualidades são essenciais. Uma delas é a robustez de suas peças, entre elas está a suspensão.

  No Fusca a sua suspensão é composta por um braço oscilante com cambagem positiva, além dele vem amortecedores e barra de torção no lugar de molas, isso dá uma desenvoltura boa em terrenos acidentados, aliado é claro a tração traseira.

   Cabe lembrar o projeto do Fusca em 1936 para as condições da Alemanha da época e depois do pós-guerra, a robustez dele cativou o Brasil, México e outros lugares e esse esquema de suspensão também foi usado nos modelos derivados do Fusca, caso do Karmann-guia, 1600 4 portas, TL, Variant I,SP2, Karmann-guia TC, Puma GTS/GTE, Bianco S, Gurgel X12, X15, G800.



Caso você esteja curioso a história do Fusca e seus derivados e além deles a Kombi usava até 1975.
A história da Kombi. e a desvantagem? como  "A independência acaba na barra de torção" e os braços oscilantes com cambagem positiva acabam dando um péssimo comportamento dinâmico aos modelos que usam esse esquema, tanto que as Kombi até 1975 eram chamadas de "Jesus Está chamando" devido ao risco de morrer nelas pelo centro de gravidade alto. e um caso dramático, foi o caso do Corvair americano também de motor e  tração traseiros e motor refrigerado a ar que resultou num livro escrito por Ralph Nader, que acabou com a carreira do modelo da GM nos Estados Unidos.

Ele é uma suspensão robusta, simples e barata, mas cobra seu preço pelo péssimo comportamento dinâmico. tanto que a Variant II quando trocou a suspensão e a Kombi depois de 1976 melhoraram o comportamento dinâmico.