MINI CLÁSSICO: COMPACTO A MODA INGLESA

O MINI CLÁSSICO TEVE UMA VIDA LONGA NA TERRA DO JEREMY CLARKSON E CHEGOU A TER MOTOR TURBO.

Tem coisas que remente a Inglaterra justamente quando você cita elas: Big-Ben, Rainha Elizabeth II, Jeremy Clarkson, James May, Richard Hammond e o próprio Programa Top Gear  você lembra automaticamente do Reino Unido.
   
   No mundo automotivo tem um carro além é claro dos esportivos da Lotus e alguns modelos da Ford europeia: é o Mini. Nós temos de achar que é só nos países emergentes que existem carros longevos com o a Kombi brasileira, o Golf City sul-africano. Mas esquecemos do Classe G alemão de primeira geração que segue na ativa até hoje, o Toyota Century japonês e é claro o Mini que ficou 41 anos no mercado britânico.

A CHEGADA AO MERCADO em 1956 com a nacionalização do Canal de Suez feita pelo Egito, isso acabou dando racionamento na Inglaterra, a Itália já tinha o 500 clássico, a França já havia o 4CV e feito a transição para o Dauphine, além é claro do 2CV e Alemanha tinha onipresente Volkswagen Fusca que inclusive foi sucesso no Brasil e no Mèxico. Então a Inglaterra diante do racionamento viu emergir a necessidade de um carro popular para os padrões ingleses e ele era muito inovador para época que depois vou citar.

O MINI MOSTRA SUAS INOVAÇÕES ele chega ao mercado em duas marcas: Austin e Morris, duas marcas pertencentes a BMC, em agosto de 1959 como linha 1960 ele veio na carroceria Hatchback de duas portas, ele media 3.05 metros de comprimento, 1.41 metros de largura, 1.35 metros de altura e 2.03 metros de entre -eixos. Ele foi o primeiro carro do mundo com motor transversal, a tração dianteira já existia, mas o motor transversal na época não. Frisando: motor transversal e tração dianteira. O câmbio era manual de quatro marchas. Já o motor era o BMC quatro cilindros  848 ou 0.8 da família A  com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro é de 62.9mm e o curso é de 68.3mm o que totalizavam 848cm3, a sua taxa de compressão é de 8,3:1 dotado de carburador de corpo simples ele gerava 61.1KGFM a 2900RPM e 34.5CV a 5500RPM líquidos, mas brutos eram 6.2KFM a 2900RPM e 37CV a 5500RPM. A sua suspensão era independente nas quatro rodas por cones de borracha. Os freios eram a tambor nas quatro rodas.

O Mini chegava ao mercado com motor 848(0.8) que gerava 34CV líquidos.

A CHEGADA DA PERUA COUNTRYMAN logo depois do lançamento em março de 1960 chegava a perua Countryman, isso mesmo: era o nome da perua na época, nome que mais tarde passaria a batizar os utilitários esportivos da Mini, ele mantinha a largura de 1.41 metros, mas a altura passava 1.36 metros, o comprimento passava 3.33 metros e o entre - eixos a 2.14 metros para produzir mais espaço, embora o Mini Hatch fosse muito espaçoso para época graças ao motor transversal. Já o câmbio era o mesmo manual de quatro marchas, assim como motor 848(0.8) do Hatch.

                                                 
A Contryman chegava ao mercado com o mesmo motor 0.8

Em outubro de 1960 na linha 1961 nada muda,  em setembro de 1961 como linha 1962 estreava o Mini Cooper que viria a ser a versão esportiva,  o motor 848cm3(0.8) dá lugar ao 1000(1.nada) também da família A da BMC  , o diâmetro cai para 62.4mm e o curso sobe para 81.3mm que totalizavam 997cm3, recebe dois carburadores e taxa de compressão de 9:1 com isso gerava 7.2KGFM a 3600RPM e 56CV a 6000RPM, lógico que a reboque vieram suspensão modificada para melhor desempenho e freios á discos sólidos na dianteira. E essa versão contava com duas opções de câmbio manual de quatro marchas: uma delas igual ao 0.8 e outra mais curta.

O Mini Cooper chegava ao mercado com motor 1000 de 56CV

 Em janeiro de 1962 a linha 1962 é aumentada com os modelos Mini de entrada e a perua Countryman, em outubro de 1962 na linha 1963 nada muda. Em maio de 1963 chegava o Cooper S que trouxe o motor 1100, o seu diâmetro crescia para 70.6mm e o curso repetia o 0.8 que totalizavam 1071cm3, a sua taxa de compressão era de 9:1 com dois carburadores ele gerava 8.6KGFM a 4500RPM e 69CV a 5750RPM  líquidos e brutos gerava 71CV a 5750RPM e sem o torque bruto. O câmbio era manual de quatro marchas, mas tinha mais de quatro opções: apenas diferencial encurtado, apenas relações de marcha encurtada, relações de marcha e diferencial encurtado e relações e diferencial ainda mais encurtado. Lógico que suspensão e freios eram modificados.

O Mini Cooper S chegava ao mercado de início com motor 1100 de 69CV,  mais tarde o 970 de 66CV, o 1000 de 56CV e o 1275(1300) de 76CV


Em março de 1965  o motor 1100 dava adeus e logo vinha três configurações, a primeira era o 970(1.nada também), o diâmetro do 1100 é mantido, mas o curso cai para 61.9mm o que totalizavam 970cm3 com dois carburadores e taxa de compressão de 10:1 ele gerava 7.6KGFM a 3500RPM e 66CV a 6500RPM aliás todos os motores dessa matéria tem a mesma concepção e são da mesma família, a configuração 970 entra no lugar da 997cm3, a de 1100 acaba sendo sucedida em duas frente, a primeira é o 1000, o seu diâmetro repetia o antigo 997, mas o curso caia para 76.2mm o que totalizavam 998cm3, a sua taxa de compressão era de 9:1 e com isso gerava 7.9KGFM a 3600RPM e 56CV a 6000RPM nesse caso líquidos, já brutos ele tinha 61CV a 6000RPM e o torque bruto não era revelado e por último o 1275(1300) o seu diâmetro era 70.6mm e o curso é de 81.3mm o que totalizavam 1275cm3, a sua taxa de compressão é de 9,7:1 com dois carburadores ele gerava 10.9KGFM a 3000RPM e 76CV a 6000RPM e brutos é de 78CV, mas mantém o torque. Passava a ter freios maiores e lógico suspensão modificada. No câmbio o motor de 998cm3 tinha a opção do diferencial encurtado, o 1275  além do câmbio manual de quatro marchas da linha, tinha a opção do diferencial encurtado, a outra opção era o diferencial ainda mais encurtado e por último esse com as marchas mais curtas, talvez isso explique o sucesso que fez nos Rally dos anos 1960, especialmente Monte Carlo. Em setembro de 1965 a linha 1966 chegava sem mudanças.

  Em março de 1966 ele recebe a opção do câmbio automático de quatro marchas para o modelos comum e com isso o motor 848(0.8) passou a gerar 40CV a 5250RPM e manteve o torque, o motor ficava mais potente quando atrelado ao câmbio automático, na mesma época o motor de 970cm3 dá o seu adeus para o Cooper, ficando apenas o de 998cm3 e o de 1275cm3, sem alterações. Em outubro de 1966 na linha 1967 sem mudanças.

A CHEGADA DO FACELIFT na verdade é só pequenas mudanças na grade dianteira, que os ingleses apelidam de MK.II, algo comum na terra do Jeremy Clarkson, além do câmbio manual de quatro marchas, existia o automático também de quatro marchas, nos motores o 850(0.8) foi mantido tanto a potência calibrada para o modelo manual como automático e o motor de 1000(1.nada) herdado do Cooper, perdia um dos dois carburadores e passava a ter apenas um, a taxa de compressão é de 8,3:1 com isso gerava 7.2KGFM a 2700RPM e 38CV a 5250RPM e o modelo automático gera 42CV a 5250RPM e manteve o torque. A Perua Countryman perdia o motor 850 e recebia o 1000(1.nada) em troca e de apenas um carburador de corpo simples e 38CV do Hatch, já o esportivo Cooper  mantinha o motor 1000 com dois carburadores e 56CV e o 1275 com dois carburadores com 76CV e agora apenas uma opção de câmbio: a manual de quatro marchas, sem opções dos diferenciais, lógico ele ganhou as alterações visuais.

O Mini ganhava nova grade dianteira e lanternas maiores. O motor 848(0.8) era mantido, mas estrava o 1000 de 38CV com câmbio manual e 42CV com câmbio automático.

A Perua Countryman recebia o motor 1000 já citado no Hatch, além das alterações visuais.

O Mini Cooper também ganhava alterações visuais, mas a 1000 mantinha os 56CV e as 1275(1300) mantinha os 76CV.

Em outubro de 1968 na linha 1969 nada muda. 

A CHEGADA DA BRITISH LEYAND fez a Mini virar marca independente, e isso ocorre em outubro de 1969 na linha 1970, a perua Countryman é substituída pela Clubman que hoje é nome de perua da Mini, além é claro de uma própria versão do Hatch batizada com esse nome que era a versão luxosa, era o Mini MK3 que trazia mudanças na janela dianteira que agora "descia" e não era mais corrediça, já as opções de câmbio eram mantidas: Manual e automático de quatro marchas, no motor o 848(0.8) era mantido e o 1000 agora era o único com opção de câmbio automático e os três mantiveram a potência: 34CV, 38CV e 42CV respectivamente, já o Clubman trazia nova grade dianteira e com isso o comprimento ia a 3.16 metros, já as outras dimensões se mantiveram além do Clubman 1000 com a opção de câmbio automático, havia o Clubman GT 1275(1300)  que só tinha câmbio manual de quatro marchas e o motor 1275 herdado do Cooper S passou a ter apenas um carburador e passou a gerar 9.1KGFM a 2550RPM e 60CV a 5300RPM e a taxa de compressão era de 8,8:1, já a Clubman Estate vinha apenas com motor 1000 e o câmbio manual de quatro marchas e o comprimento passava a 3.40 metros, já o Cooper S trazia apenas o câmbio manual de quatro marchas e o motor 1275 com dois carburadores e 76CV herdado dos modelos anteriores. Suspensão, freios e direção sem mudanças.
                                       
O Mini ganhava nova grade dianteira e as janelas agora eram de "descer" na dianteira, os motores 848(0.8) e 1000 foram mantidos com 34CV, 38CV e 42CV esse último quando vem com câmbio automático, mais tarde o 1000 passava a gerar 36CV com câmbio manual e 39CV com câmbio automático, mais tarde o 848 ia a 37CV e o 1000 ia 40CV.

A versão luxuosa Clubman chegava ao mercado com motores 1000 já citados no modelo comum e o 1275(1300) do GT com 60CV, mais tarde esse último geraria 55CV e o 1100 estreava com 46CV.

A Clubman Estate apenas com motor 1000 e mais tarde o 1100 do Hatch.

O Mini Cooper S com motor 1275(1300) com 76CV e dois carburadores.

Em outubro de 1970 na linha 1971 nada muda,  Em outubro de 1971 a versão Cooper dá o seu adeus e só retornaria anos depois. Em Março de 1972 o 1000 com câmbio manual agora gerava 7.2KGFM a 2700RPM e 36CV a 4600RPM e taxa de compressão era de 8,3:1, já com câmbio automático ele gerava 7.3KGFM a 2600RPM e 39CV a 4900RPM e taxa de compressão é de 9:1, já o Clubman Hatch além das alterações feitas no motor 1000, ele recebia o 1275(1300) na versão GT para gera 9.2KGFM a 3000RPM e 55CV a 5000RPM  com isso a taxa de compressão caiu para 8,8:1 e sempre carburador de corpo simples, essa versão com freios á discos ventilados na dianteira  e a Clubman Estate ganhava o 1000 de 36CV atrelado ao  câmbio manual. Em outubro de 1972 na linha 1973 nada muda,  Em outubro de 1973 na linha 1974 nada muda e estoura a crise do Petróleo, mas isso foi benéfico: Afinal o Mini nasceu numa crise de combustíveis, então acabou inalterado. Em Junho de 1974 a linha 1975 era antecipada e mais mudanças, o motor 848(0.8) agora gerava 5.9KGFM a 2800RPM e 37CV a 5500RPM e taxa de compressão de 8,3:1, já o motor 1000 agora tanto com câmbio manual como automático ele gerava  7.1KGFM a 2000RPM e 40CV a 4750RPM, para o Clubman recebia o 1000 com as alterações e o 1275(1300) do GT ficava sem alterações e a perua Clubman Estate recebia o motor 1000 com as alterações. Em outubro de 1975 na linha 1976 o Clubman recebe a opção intermediária do motor 1100, só que agora o diâmetro era de 64.6mm e o curso era de 83.7mm o que totalizavam 1097cm3, a sua taxa de compressão é de 8,5:1 e com carburador de corpo simples ele gerava 7.6KGFM a 2700RPM e 46CV a 5250RPM. opção que foi estendida Clubman Estate.

A CHEGADA DE UM NOVO FACELIFT se dá em outubro de 1976 na linha 1977 é apenas para o modelo básico, já que o Clubman mantém a frente que era diferente da outra versão, é o modelo que os ingleses chamam de MK,IV com nova grade dianteira, os motores eram mantidos: 848(0.8), 1000 e esse com opção de câmbio automático, já o Clubman mantinha os 1100 e 1275(1300) esse último exclusivo do GT e todos com a mesma potência. A perua Clubman Estate também mantém os motores 1000 e 1100.  

O Mini recebe nova grade dianteira e os motores sem alterações, mais tarde o 848(0.8) passava gerar 34CV e ele recebia o 1100 do Clubman com 46CV e mais tarde o primeiro passava a gerar 33CV  e o 1000 passou a gerar 41CV e 42CV com câmbio automático 


Em Janeiro de 1977 o motor 1100 do Clubman é estendido a versão comum, em junho de 1977 na linha 1978 o motor 848(0.8) agora gerava 6.1KGFM a 2900RPM e 34CV a 5500RPM, Já a Clubman mantinha os motores inclusive o GT 1275(1300) e para o Hatch e o 1000 agora apenas com câmbio automático  e a perua(Estate) manteve os motores 1000 e 1100 e o primeiro apenas com câmbio automático de quatro marchas. Em outubro de 1978 na linha 1979 nada muda.  Em julho de 1979 na linha 1980 mais estrangulamento para o motor 848(0.8) que gerava 5.6KGFM a 2500RPM e 33CV a 5300RPM, já o motor 1000 ficava sem alterações, assim como o 1100,  já Clubman e a Clubman Estate sem mudanças nos motores, inclusive o Hatch mantendo o 1275(1300). Em março de 1980 o motor 848(0.8) dá adeus e agora o motor 1000 é o motor de entrada e com câmbio manual agora gerava 7KGFM a 2600RPM e 41CV a 5100RPM e com câmbio automático gerava 6.2KGFM a 3000RPM e 42CV a 4800RPM, já o motor 1100 é mantido. Em outubro de 1980 na linha 1981 o Clubman Hatch dá adeus e junto com ele o motor 1275(1300) do Clubman GT. Em outubro de 1981 na linha 1982  é vez do motor 1100 dar o seu adeus, a Clubman Estate volta ao motor 1000 atrelado ao câmbio manual de quatro marchas. Em Fevereiro de 1982 a perua Clubman Estate dá o seu adeus e só voltaria a ter uma perua muitos anos depois(mais de 25 anos depois) e em abril de 1982 o motor 1000 passa a ter 41CV tanto com câmbio manual como automático de quatro marchas. Em outubro de 1982 na linha 1983 nada muda, Em outubro de 1983 na linha 1984 nada muda.

A CHEGADA DE UMA NOVA REESTILIZAÇÃO se dá em outubro de 1984 na linha 1985 nova grade dianteira e novas lanternas traseiras maiores é o modelo MK.V, sempre com câmbio manual ou automático de quatro marchas, já o motor 1000 mantinha os 41CV tanto no modelo manual como no automático e o torque de 7KGFM. Suspensão e direção sem mudanças, a diferença é que recebe freios á discos sólidos na dianteira, algo que já existia nos Cooper antigo e no Clubman GT 1275(1300). 

Ele recebe nova grade dianteira e lanterna, já o motor 1000 se mantinha nos 41CV e mais tarde chegava a John Cooper de 60CV com dois carburadores 


 Em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda, em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda, em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda, só a inclusão de algumas versões como Advantage, em outubro de 1988 na linha 1989 o motor 1000 mantém o torque e passava a gerar 42CV a 5250RPM, em outubro de 1989 na linha 1990 a British Leyand é privatizada, em Fevereiro de 1990 chegava a John Cooper que trazia dois carburadores no motor 1000 e taxa de compressão de 10,3:1 com isso ele gerava 8.8KGFM a 3500RPM e 60CV a 6000RPM.

A CHEGADA DE MAIS UMA REESTILIZAÇÃO  se dá em outubro de 1990 na linha 1991, marcava o retorno da versão esportiva Cooper e estreava a E.R.A Turbo que depois entraremos em detalhes sobre elas, ganhou nova grade dianteira, para-choques e pequenas mudanças na lanterna, nas versões vamos começar pela de entrada, o motor 1000 poderia vir com catalizador e sem catalizador ambos com 41CV e sempre  com câmbio manual ou automático de quatro marchas, a versão Cooper volta ao mercado e também marcava o retorno do 1275, agora renomeado 1.3 de carburador de corpo simples ele tinha taxa de compressão de 9,4:1 com isso gerava 9.3KGFM a 3000RPM e 61CV a 5500RPM e a E.R.A Turbo que nome queria dizer Engeeniring Reasearch e Aplications, o câmbio continuava manual de quatro marchas, o motor 1275 ou 1.3 recebe uma turbina e mantém a taxa de compressão de 9,4:1 com isso passou a gerar 12KGFM a 3600RPM e 95CV a 6130RPM graças é claro a comando de válvulas e coletores, os freios dianteiros passaram a ser discos ventilados essa versão teve pouco mais de 400 unidades produzidas. No visual ele tinha para-choques mais largos e grade dianteira preta. Esse modelo é conhecido como MK VI.

O Mini ganhava nova grade dianteira e o motor 1000 agora gerava 42CV., mais tarde recebe o 1275 do Cooper, mas com 50CV e injeção eletrônica.

A versão Cooper voltava ao mercado agora com motor 1275(1300) de 61CV e mais tarde com injeção eletrônica vai a 63CV e a John Cooper com 84CV.

O E.R.A Turbo com motor 1275(1300) Turbo de 95CV é o Mini original mais potente já feito.

Em novembro de 1991 na linha 1992, a versão comum do Mini recebe a opção do motor 1275(1300) do Cooper, mas agora dotado de injeção monoponto, com isso taxa de compressão de 10,3:1 e com isso gerava 9.1KGFM a 2600RPM e 50CV a 5000RPM, o Cooper recebe o 1275(1300) de injeção monoponto, mas com comando de válvulas mais bravo e taxa de compressão de 10,5:1 ele gerava 9.7KGFM a 3900RPM e 63CV a 5900RPM, já o E.R.A Turbo dá o seu adeus. Em outubro de 1992 na linha 1993 o motor 1000 dava o seu adeus, só restava o 1300 normal de 50CV e o 1300 do Cooper com 63CV, em outubro de 1993 na linha 1994 chegava o Mini Cabriolet que tinha o mesmo motor 1300 de 63CV do Cooper ele media 3.09 metros de comprimento, 1.58 metros de largura e 1.36 metros de altura, já o entre - eixos foi mantido. O câmbio como sempre era manual de quatro marchas.

O Cabriolet(Conversível) chegava ao mercado com motor 1.3 de 63CV.


 Em outubro de 1994 a BMW compra a Mini e eles ficam sem mudanças, em Junho de 1995 na linha 1996 o motor 1.3 do modelo normal agora gerava 9.4KGFM a 2600RPM e 53CV a 5000RPM, além do Cooper de 63CV, chegava a John Cooper que trazia preparação no motor 1300(1275) para gerar 11.6KGFM a 4400RPM e 84CV a 5500RPM. Em outubro de 1995 o conversível que não havia entrado na linha 1996 dava o seu adeus.

A CHEGADA DO ÚLTIMO FACELIFT enquanto a BMW começava o desenvolvimento de uma geração e por tabela uma nova plataforma para o Mini, ele emprega o último facelift que é conhecido como MK VII e que foi último do Mini clássico, trazia nova grade dianteira, além do modelo comum, ele tinha a Canvas que era um teto de lona retrátil tipo um Jipe e a Cooper, o câmbio sempre manual de quatro marchas e todos os modelos agora tinham o motor 1.3 dotado de injeção eletrônica multiponto, com isso a taxa de compressão é de 10,5:1 e com isso gerava 9.7KGFM a 3000RPM e 63CV a 5500RPM, infelizmente o Cooper acabou deixando de ter o motor mais forte. Suspensão, freios e direção não mudavam. Ele chegou em outubro de 1996 na linha 1997.

O Mini Original ganhava a última reestilização e agora o motor 1.3 de injeção multiponto e 63CV.

O Cooper tinha o mesmo motor da versão comum.

A Canvas trazia um teto retrátil.

Em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, em outubro de 1999 na linha 2000, seis meses antes em abril foi lançada a série especial Cooper 40 anos, Voltando ao ano 2000 em outubro de 2000 depois de 41 anos ele dá o seu adeus ao mercado e passa o



O Mini clássico é um compacto a moda inglesa que acabou dando certo, apesar de ter ficado ultrapassado com o tempo ele trouxe inovações importantes: como motor transversal, nasceu focado no consumo de combustível, chegou a ter as versões Cooper que tiveram destaque nos Rally e chegou a ter injeção eletrônica na sua última década de vida, o motor sempre foi da mesma família do começo ao fim, embora de cilindradas diferentes, mas chegou a hora do adeus e ele é um dos carros mais longevos do mundo.

















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