POST COMEMORATIVO 4100: OS 50 ANOS DO OPALA E SEU MOTOR MAIS FAMOSO


O FAMOSO SEIS CILINDROS 4100(250) DA CHEVROLET MOVEU CARROS DENTRO E FORA DELA!

O Opala se tivesse no mercado completaria 50 anos em novembro, mas de qualquer forma fazem cinquenta anos do lançamento do primeiro Chevrolet de passeio fabricado no Brasil.

    O post 4100 aproveitei para fazer um trocadilho: afinal o 4100(250) foi o mais famoso motor usado no Opala, ok, o mais vendido foi o 151, mas o que deu a fama foi o 4100. O Opala tem duas coisas extintas em marcas populares. a primeira é o motor seis cilindros em linha que só usada na BMW que é uma marca de luxo e tá, ok, você vai dizer do Toyota Supra, mas esse japonês usará motor BMW, ou seja desde o fim do Ford Falcon australiano em 2016 não temos motor seis cilindros de marca popular e ainda mais que Donwsizing em voga nos dias de hoje e fora que hoje em dias é mais comum usar V6, a Mercedes-Benz voltou a ter um seis cilindros em linha mas é a marca Premium. 

    Longe de mim defender "contadores de feijão", mas infelizmente carros do porte do Opala hoje em dia só em marcas Premium, afinal o sucessor EM LINHA RETA  do Opala é o Holden Commodore australiano que deu adeus em 2017, lembrando que o Malibu ou Insignia em linha reta são herdeiros do Monza e o Cruze ou Astra são herdeiros do Chevette em linha reta. Ok, os automóveis cresceram sim, tanto que o Cruze de hoje tem o mesmo tamanho do Opala de 1968!, mas o sucessor em linha reta como eu disse já deu adeus, e dentro da GM apenas na Cadillac existe. O Omega B saiu de cena em 2003 na Alemanha. Enfim vamos ver os carros que o lendário motor seis cilindros 250 4.1, mas antes alguns dados:

Diâmetro 98.4mm x 89.7mm
Cilindrada: 4093cm3

Motor com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas.


                                                         OPALA 


Coube o próprio Opala estrear o seis cilindros 4100(250) na época carburador de corpo simples, a versão que estreou foi a SS e a Gran Luxo, no caso da SS o câmbio era manual de quatro marchas no assoalho(na época o restante da linha tinha três marchas na coluna) e ele gerava 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4800RPM na época brutos  com carburador de corpo simples e isso foi em outubro de 1970 na linha 1971. No ano seguinte veio a chegada do Cupê e a versão SS passou a ser apenas do cupê, mas o seis cilindros 4100(250) foi estendido ao resto da linha no lugar do 3800(230) e lógico o 4100 seguiu sem alterações, inclusive passando pelos facelift de 1972 para 1973 e de 1974 para 1975, mas em outubro de 1975 na linha 1966 o motor seis cilindros 4100(250) recebia carburador de corpo duplo, comando de válvulas mais bravo e tuchos hidráulicos e com isso o famoso 250-S passava a gerar 32.6KGFM a 2000RPM e 171CV a 4000RPM.

O SS6 recebia o 250-S que gerava 171CV

E o 4100 seguiu sem alterações e passou até pelo facelift em 1979 na linha 1980 sem alterações e no final de 1980 na linha 1981 novo painel, digamos que a GM "Parcelou" o facelift, mas em Janeiro de 1983 o seis cilindros 250 4.1 á gasolina passou a gerar 26.6KGFM a 2200RPM e 116CV a 4600RPM  afinal agora a GM revelava potência líquida.

O Opala da foto de capa e o motor seis cilindros 4100(250) agora tinha 116CV mas os valores eram líquidos.

 Em outubro de 1984 na linha 1985 veio um novo facelift, uma pequena mudança na lanterna e outra nos faróis da dianteira, já no caso do motor seis cilindros 4100 á gasolina passava a gerar 28KGFM a 2000RPM e 118CV a 4000RPM, o Seis cilindros 4100 250-S voltava com carburador de corpo duplo e comando de válvulas mais manso e com isso gerava 27.8KGFM a 2300RPM e 126CV a 4400RPM e por último estreava o Seis cilindros 4100 250 á álcool com 30.1KGFM a 2000RPM e 134CV a 4000RPM.

O Opala ganhava um leve facelift e os motores seis cilindros 4100 250 agora gerava 118CV no modelo á gasolina, 126CV com carburador de corpo duplo á gasolina e 134CV  no modelo á álcool com carburador de corpo simples

Ele seguiu sem alterações até outubro de 1987 na linha 1988 quando ganhou mais um facelift com nova grade dianteira, faróis, para-choques e novas lanternas que se "emendavam", nos motores o seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo simples era mantido, o Seis cilindros 4100 250 4.1 com carburador de corpo duplo á gasolina era mantido e o Seis cilindros 4100 250 á álcool agora gerava 30KGFM a 2000RPM e 135CV a 4000RPM.

O Facelift chegava a linha 1988 e o motor seis cilindros 4100 250 á gasolina era mantido, assim com o seis cilindros 4100 250 com carburador de corpo duplo e o seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 135CV

Em abril de 1988 ele recebia o câmbio automático de quatro marchas como opção, em outubro de 1988 na linha 1989 quando completava 20 anos de mercado , o cupê dava o seu adeus, diante da virada nas vendas, em outubro de 1989 na linha 1990 nada muda e em agosto de 1990 na linha 1991 mais novidades,  o Seis cilindros 4100 250 recebia novas alterações como bielas vindas do 2500 151 quatro cilindros, novo comando de válvulas e agora com carburador de corpo duplo tanto para o modelo á gasolina como para o modelo á álcool, o modelo á gasolina gerava 29KGFM a 2000RPM e 121CV a 3800RPM e o modelo á álcool gerava 31.4KGFM a 2000RPM e 141CV a 3800RPM. Em Março de 1991 o Opala perdia os quebra-ventos, ganhava para-choques envolventes e as versões Commodoro e Diplomata passava ter freios á disco nas quatro rodas, foi a última alteração visual do Opala.

O Opala perdia os quebra-ventos e ganhava novos para-choques e seis meses antes ganhou alterações no motor o seis cilindros 4100 250 á gasolina agora com carburador de corpo duplo gerava 121CV e o modelo á álcool agora com carburador de corpo duplo gerava 141CV

 Em outubro de 1991 na linha 1992 o motor Seis cilindros 4100 250 recebia câmbio manual de cinco marchas, no lugar do de quatro marchas(no motor quatro cilindros estava presente desde 1982) e em Abril de 1992 o último Opala dá o seu adeus e fica o estoque até setembro de 1992, quando ele passa o bastão para o Omega.

                                                             CARAVAN

As peruas são espécie em extinção no mercado brasileiro, a GM hoje em dia tem uma minivan(a Spin)  e três utilitários esportivos na linha(Tracker, Equinox e TrailBlazer) e nenhuma perua, na concorrência não é muito diferente a situação. Voltando a Caravan ela foi lançada no final de 1974 como linha 1975 já junto com o facelift do Opala, já o motor Seis cilindros 250 4100 gerava 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4800RPM, em outubro de 1978 na linha 1979 é lançada a versão esportiva SS6 com o motor Seis cilindros 250-S 4100 que tinha comando de válvulas mais bravo, carburador de corpo duplo, tuchos hidráulicos e com isso gerava 32.6KGFM a 2000RPM e 171CV a 4000RPM, em outubro de 1979 na linha 1980 chegava o facelift, em outubro de 1981 na linha 1982 a mudança do painel, o facelift foi "Parcelado", em Janeiro de 1982 o motor Seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo simples teve os valores de torque e potência divulgados em valores líquidos: 26.6KGFM a 2200RPM e 116CV a 4600RPM.

A Caravan recebe o facelift e o motor seis cilindros 4100 250 4.1 á gasolina gerava 116CV

Em outubro de 1984 na linha 1985 veio mais um leve facelift e junto com ele alterações nos motores, a primeira é o Seis cilindros 4100 250 á gasolina que gerava agora 28KGFM a 2000RPM e 118CV a 4000RPM, o Seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo duplo, que era o 250-S, mas com comando de válvulas mais manso e com isso gerava 27.8KGFM a 2300RPM e 126CV a 4400RPM e o estreante Seis cilindros 4100 250 á álcool que gerava 30.1KGFM a 2000RPM e 134CV a 4000RPM e no ano seguinte na linha 1986 estreava a versão Diplomata para a Caravan(já presente desde a linha 1980 no Opala).

A Caravan recebia um facelift leve os motores seis cilindros 4100 250 á gasolina gerava 118CV, o seis cilindros 4100 250 á álcool gera 134CV e o seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo duplo gerava 121CV.

 E seguiu sem alterações até outubro de 1987 na linha 1988 quando ganhou nova grade dianteira, faróis e para-choques, já nos motores os seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo simples ou duplo eram mantidos e estreava Seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 30KGFM a 2000RPM e 135CV a 4000RPM.

A Caravan ganhava mais um facelift e o motor seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo simples e com carburador de corpo duplo é mantido e o 4100 250 á álcool com carburador de corpo simples gerava 135CV.

Em abril de 1988 ela ganha o câmbio automático de quatro marchas e seguiu sem alterações até outubro de 1990 quando ela ganhava alterações no motor seis cilindros 4100 250 como bielas do quatro cilindros 2500 151, carburador de corpo duplo tanto no modelo á gasolina como no modelo á álcool, o modelo á gasolina agora gerava 29KGFM a 2000RPM e 121CV a 3800RPM e o modelo á álcool gerava 31.4KGFM a 2000RPM e 141CV a 3800RPM, em Março de 1991 a perua ganhava para-choques envolventes.

A Caravan ganha novos para-choques envolventes e seis meses antes o motor seis cilindros 4100 250 á gasolina gera 121CV e o modelo á álcool 141CV 

Em outubro de 1991 na linha 1992 o motor seis cilindros 4100 250 ganha a opção do câmbio manual de cinco marchas no lugar do quatro marchas(opção disponível para o motor quatro cilindros desde 1982) e em Abril de 1992 ela dá adeus e seu estoque vai até setembro de 1992.

                                                           SÉRIE 10(A e C) 

As picapes Chevrolet estavam desde 1964 como C14/C15, em outubro de 1969 na linha 1970 viraram Série 10 de início apenas C10 e com seis cilindros 262 4.3, mas em outubro de 1975 na linha 1976 a GM lança uma opção mais em conta: era o Seis cilindros 4100 250 á gasolina que gerava 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4400RPM, em outubro de 1980 na linha 1981 ela estreava a opção do Seis cilindros 4100 250 á álcool que gerava 27KGFM a 2500RPM e 122CV a 4000RPM em substituição ao Seis cilindros 4300 262, lembrando que o Seis cilindros 4100 250 pertence a terceira geração do seis cilindros, ao passo que que o 4300 262 pertence a segunda geração, na mesma época o motor Seis cilindros 4100 250 á gasolina gerava 27.4KGFM a 2400RPM e 115CV a 4400RPM, junto com ela a nova grade dianteira e seguiu até o final da carreira da Série 10 em Março de 1985 quando essa deu lugar a Série 20 , os modelos C eram á gasolina e o A eram á álcool, no caso A-10 e C-10, já o D-10 era Diesel, mas aí é outra conversa, assim como o quatro cilindros. 

Nova grade dianteira, o motor Seis cilindros 250 4100 á gasolina  passava a gerar 115CV e o modelo á álcool passava a gerar 122CV 


                                                         
                                                              VERANEIO

A Veraneio estreou como C1416 em 1964, em outubro de 1969 na linha 1970 ela ganha o facelift e muda o nome para Veraneio e em outubro de 1975 na linha 1976 ela recebe o motor Seis cilindros 250 4100 á gasolina que gerava 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4400RPM, aliás na época não era "Utilitário esportivo" e sim "Camionete com Camioneta, mesmo", mas ainda assim dá para considerar a Veraneio um utilitário esportivo  sem problemas, já que a Veraneio é a versão brasileira da Suburban da época. Em outubro de 1980 na linha 1981 nova grade dianteira e o motor Seis cilindros 4100 á gasolina agora gerava 27.4KGFM a 2400RPM e 115CV a 4400RPM e eram valores líquidos  e estreava o Seis cilindros 4100 á álcool que gerava 27KGFM a 2500RPM e 122CV a 4000RPM e ela seguiu sem alterações até outubro de 1988 convivendo por três anos com a Série 20.

A Veraneio recebe nova grade dianteira e os motores agora o seis cilindros 4100 250 á gasolina tem valores líquidos e gera 115CV e o seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 122CV

Em outubro de 1988 na linha 1989 chegava a segunda geração da Veraneio, agora com base na D20 chassi-longo, já nos motores o Seis cilindros 4100 250 á gasolina gerava 28KGFM a 2000RPM e 118CV a 4000RPM e o Seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 30KGFM a 2000RPM e 135CV a 4000RPM ficando 13CV mais potente que antecessora.

A segunda geração da Veraneio chegava ao mercado com motor Seis cilindros 250 4100 á gasolina de 118CV e o modelo á álcool desse motor 135CV, mais tarde ambos ganham carburador de corpo duplo e vai 124CV para o modelo á gasolina e 141CV para o modelo á álcool.

Em outubro de 1989 na linha 1990 o motor Seis cilindros 4100 250 recebe bielas do 2500 151, carburador de corpo duplo e outras alterações e o modelo á gasolina gerava 29.4KGFM a 2000RPM e 124CV a 3800RPM e o modelo á álcool gerava 31KGFM a 2800RPM e 141CV a 3800RPM e ela seguiu sem alterações até outubro de 1992 na linha 1993 quando ganhou nova grade dianteira, faróis e para-choques e sem mudanças mecânicas.

A Veraneio recebia o facelift, mas sem mudanças mecânicas 

E ela seguiu sua carreira até outubro de 1994 quando ela deu adeus do mercado nacional.


                                                                      PUMA GTB

A primeira aplicação fora da Chevrolet foi o Puma GTB, em outubro de 1974 na linha 1975, a Puma sempre pegava o chassi do Fusca e colocava carroceria de fibra de vidro, nos primeiros Puma-DKW também era assim, mas no caso do Opala por ser monobloco ficaria complicado, então foi  criado um chassi tubular com carroceria de fibra de vidro e lógico outros componentes poderiam vir do Opala como suspensão, freios e é claro o motor Seis cilindros 4100 250 que gerava 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4000RPM, em março de 1976 ele recebia o Seis cilindros 4100 250-S com carburador de corpo duplo e comando de válvulas mais bravo e com isso passou a gerar 32.5KGFM a 2400RPM e 171CV a 4800RPM e seguiu sem alterações até outubro de 1978 quando ganhou nova grade dianteira, faróis duplos redondos, novas lanternas e o motor 250-S 4100 foi mantido que era a versão GTB/S2

O GTB é reestilizado e o motor Seis cilindros 4100 250-S de 171CV já presente no modelo anterior.

Nos anos 1980 a crise financeira atingiu em cheio a Puma, em 1984 a Puma faliu, foi comprada em 1987 por um fã e  a Alfa Metais muda a fábrica para  Curitiba, no caso do esportivo ele agora vem com o seis cilindros 4100 250 4.1 com carburador de corpo duplo e com isso gerava 27.8KGFM a 2300RPM e 126CV a 4400RPM era o 250-S com comando de válvulas mais "manso" e ele seguiu sem alterações até o final de sua produção em dezembro de 1993.

O AMV 4.1 com seu motor seis cilindros 4100 250 á gasolina de 126CV



                                                          SANTA MATILDE 

Mais uma aplicação fora da GM o seis cilindros 4100 250 passava a equipar o Santa Matilde com 29KGFM a 2400RPM e 140CV a 4400RPM e o câmbio manual de quatro marchas em outubro de 1975 na linha 1976, dois anos depois ele ganhava o famoso seis cilindros 4100 250-S com alterações que já citamos no Opala e passou a gerar 32.6KGFM a 2000RPM e 171CV a 4600RPM em lugar do "250 comum", em outubro de 1980 na linha 1981 ele volta a ter o seis cilindros 4100 250 "comum" á gasolina,  em outubro de 1983 na linha 1984 ele ganhava novas lanternas e os motores seis cilindros 4100 250 agora tem valores líquidos, o modelo á gasolina gerava 26.6KGFM a 2200RPM e 116CV a 4000RPM e antes mesmo do Opala ele tinha a versão á álcool desse motor que gerava 30.1KGFM a 2000RPM e 134CV a 4000RPM, na mesma época ele ganhava novas lanternas. em outubro de 1985 na linha 1986 ele ganhava a opção do seis cilindros 4100 250 com carburador de corpo duplo era o 250-S com comando de válvulas mais "manso" e com isso gerava 27.8KGFM a 2400RPM e 126CV a 4400RPM e ele seguiu assim até o final da carreira que foi o final de Santa Matilde em 1988.

                                                           SÉRIE 20 (A e C) 

Em março de 1985 chegava Série 20 que substituiu a antiga Série 10, o caso da D20 nem vamos abordar aqui, por que era diesel, mas ela de início não tinha a C20 e sim apenas a A20, o câmbio era manual de cinco marchas, já o motor Seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 30KGFM a 2000RPM e 135CV a 4000RPM e ela tinha opções de cabine simples chassi curto, cabine simples chassi longo, cabine dupla duas portas chassi longo e cabine dupla quatro portas chassi longo esse última foi usada como base para a segunda geração da Veraneio, ela seguiu sem alterações até outubro de 1988 quando ela ganhou o seis cilindros 4100 250 á gasolina que gerava 28KGFM a 2000RPM e 118CV a 4000RPM e com isso a chegada da C20, dois anos depois é vez do motor Seis cilindros 4100 250 mudar, ganhar  bielas do motor quatro cilindros, carburador de corpo duplo e outras alterações o modelo á gasolina gerava 29.4KGFM a 2000RPM e 124CV a 3800RPM e a versão á álcool gerava 31KGFM a 2800RPM e 141CV a 3800RPM, Em outubro de 1992 ela passava a vir da Argentina ela era fabricada na fábrica da Renault de Santa Isabel, Cordoba e em troca a Chevrolet vendia a Trafic no Brasil e junto com a mudanças de endereço veio nova grade dianteira, faróis e para-choques e as opções cabine dupla chassi longo e cabine simples chassi longo dão o seu adeus.

A Série 20 recebe reestilização e mais tarde o seis cilindros 4100 recebe injeção multiponto e 138CV

Em outubro de 1994 na linha 1995 o motor Seis cilindros 4100 250 recebe a injeção eletrônica multiponto, chamada de M.P.F.I na Chevrolet e com isso gerava 30.7KGFM a 2500RPM e 138CV a 4100RPM e apenas para o modelo á gasolina no caso a C20, já o modelo á álcool chamado  de A20 dá o seu adeus e ela segue até outubro de 1996 quando o motor dá o adeus na picape, mas a D20 continuaria seis meses sendo vendida no estoque com motor turbo diesel e aí daria o adeus em Março de 1997.

                                                                   BONANZA


Se a Veraneio é a versão brasileira da Suburban, a Bonanza é versão brasileira da Blazer derivada de picapes pesadas dos Estados Unidos, lembrando que além da Blazer derivada da S10 que nós conhecemos existia a Blazer C/K derivada. O câmbio era manual de cinco marchas, já o motor era o seis cilindros 4100 250 á gasolina que gerava 28KGFM a 2000RPM e 118CV a 4000RPM e a versão á álcool gerava 30KGFM a 2000RPM e 135CV a 4000RPM e ela foi lançada em outubro de 1988 na linha 1989 e dois anos depois na linha 1990 o motor passou por alterações com o bielas do quatro cilindros, carburador de corpo duplo e outras alterações agora o seis cilindros 4100 250 á gasolina gerava 29.4KGFM a 2000RPM e 124CV a 3800RPM e o seis cilindros 4100 250 á álcool gerava 31KGFM a 2800RPM e 141CV a 3800RPM e em outubro de 1992 ela recebe o facelift com nova grade dianteira, faróis e para-choques, mas os motores são mantidos e ela segue no mercado até outubro de 1994 quando ela dá o seu adeus.

A Bonanza ganhava o facelift e sem mudanças mecânicas

                                                  ENVEMO CAMPER

Outra aplicação fora da GM, o jipe Envemo Camper com tração 4x4 ele estava no mercado desde outubro de 1989, mas seis meses depois do lançamento recebe o seis cilindros 4100 250 á gasolina com carburador de corpo duplo gerava 29KGFM a 2000RPM e 121CV a 4000RPM e o modelo á álcool desse motor gerava 31.4KGFM a 2000RPM e 141CV a 4000RPM e o motor está alinhado ao Opala e não as picapes e em outubro de 1990 ele recebe nova grade dianteira, faróis e para-choques e  sem mudanças mecânicas  e ganha a opção das quatro portas e seguiu sem mudanças até outubro de 1994, lógico que teve motores á diesel, mas eles não vão entrar nessa matéria.

O Camper recebe o facelift 



                                                                 OMEGA 

O Omega nacional chamado de "Absoluto" foi lançado em outubro de 1992, mas de início apenas com o Família II 2.nada e o seis cilindros Opel CIH 3000 de 165CV, na mesma época o seis cilindros 4100 250 é mandado para ser modificado pela Lotus(na época pertencente a GM),  ele tinha suspensão independente nas quatro rodas, Dois anos depois chega a troca de motores, o 2.nada dá lugar ao 2.2 da família II e o Opel CIH 3000 seis cilindros importado da Alemanha dá lugar ao Seis cilindros 4100 250 fabricado no Brasil e modificado pela Lotus, ganhou comando de válvulas mais bravo, novo cabeçote e injeção eletrônica multiponto(no caso do Omega ele só foi adotar a nomenclatura M.P.F.I no seu último ano de produção, embora tivesse já a injeção eletrônica multiponto desde o lançamento) com isso o veterano seis cilindros passou a gerar 29.1KGFM a 3500RPM e 168CV a 4500RPM e o câmbio podia ser manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas e ele seguiu no mercado até outubro de 1998 quando deu lugar ao modelo importado da Austrália e o Omega nacional seria o último carro de passeio a usar o 4.1.


                                                                 SUPREMA 

Se o Opala teve a Caravan como perua, o Omega teve a Suprema que como curiosidade se chamava Omega Caravan na Europa, mas voltando ao mercado nacional ela foi lançada em Março de 1993  com os motores Família II 2.nada e o Opel CIH 3000 seis cilindros de 165CV esse último importado da Alemanha e seguiu assim até outubro de 1994 na linha 1995 quando o Família II 2.nada deu lugar ao 2.2 também da família II e o Opel CIH 3000 alemão deu lugar ao nacional Seis cilindros 4100 250 com as alterações feitas pela Lotus já citados no Omega ele gerava 29.1KGFM a 3500RPM e 168CV a 4500RPM e o câmbio podia ser manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, essa foi aplicação mais potente do 4.1 já usada( o mesmo vale para o Omega), lembrando que os 171CV do Opala SS 250-S e do Puma GTB são brutos.  A perua seguiu mais dois anos no mercado até dar o seu adeus em outubro de 1996 dois anos antes do Omega nacional.

                                                           SILVERADO

Em março de 1997 a Silverado inaugurava a unidade de produção própria da GM na Argentina depois de quase 20 anos da unidade fechada em decorrência da crise da época, ela tinha duas opções á diesel, mas o foco é o seis cilindros 4100 250 e ela herdava o motor dotado de injeção eletrônica multiponto(4.1 M.P.FI) que gerava 30.7KGFM a 2500RPM e 138CV a 4100RPM e apenas á gasolina(o mesmo vale para Omega e Suprema) e a Silverado seguiu sem alterações até outubro de 1999 quando o motor á gasolina deu adeus e ela passou a ser vendida apenas á diesel com "queima de estoque" do modelo argentino até Junho de 2000 quando a Silverado passou a ser feita no Brasil e apenas com motor turbo diesel e ela daria adeus em Fevereiro de 2002.


                                                        GRAND BLAZER

O único derivado da Silverado nacional foi a Grand Blazer que é a versão brasileira da Tahoe da época e essa por sua vez é um renomeamento da Blazer derivada de picapes pesadas derivada da então geração da C/K que aqui deu origem a Silverado. O Utilitário esportivo foi um forma de GM substituir a Veraneio e foi a última aplicação do Seis cilindros 4100 250 dotado de injeção eletrônica multiponto(M.P.F.I) com isso gerava 30.7KGFM a 2500RPM e 138CV a 4100RPM e apenas á gasolina, ela foi lançada em novembro de 1998 como linha 1999, mas dois meses depois vem a desvalorização do real e inviabiliza suas vendas pelo preço elevado e em outubro de 1999 ela dá o seu adeus e junto com ela o motor seis cilindros 4.1 depois de 29 anos de carreira e a Grand Blazer no Brasil só tinha câmbio manual de cinco marchas.


   O Post é um trocadilho, já que o lançamento do Opala completa 50 anos, e o motor 4100 teve 29 anos de mercado passou por vários modelos como você viu na matéria, chegou a ter de carburador de corpo simples até injeção multiponto 










                                        















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