ELE COMPLETOU A RENOVAÇÃO DE FROTA DA ESTRELA DE TRÊS PONTAS, MAS MANTEVE O APELIDO DOS ANTECESSORES
A Mercedes-Benz na época disse que o Actros era muito caro para o mercado brasileiro e inviável vender(posição que foi revista anos depois, inclusive com a fabricação local), com o Accelo desenvolvido para o mercado local e o Atego nacionais, agora era de renovar os cavalos-mecânicos e de quebra colocar novos fora de estrada.
Em 2003 foi lançado o Accelo que substituiu os FPN 712 C e 914 C e conviveria com o Mercedes-Benz LN 710 por oito anos, em 2004 o Atego substitui parcialmente a linha HPN/FPN a ponto de linha tradicional só contar com o L-1318, 1718,L-1620 6x2 e o 2726 6x4, os cavalos-mecânicos LS-1938,LS-1944 demorariam mais um ano para se aposentar.
A CHEGADA AO MERCADO se dá em outubro de 2005 como linha 2006, ele chega nos modelos 1933,2035,2040,2540(6x2),2640(6x2),2044,2544(6x2),2644(6x2), 2831(6x4),3340 6x4, 3344 6x4 e 4144 6x4 esse último de chassi rígido e os três últimos voltado ao fora de estrada, todos eles tinham em comum o câmbio manual de 16 marchas, já nos motores era diferente, o modelo de final 33 tinha o motor OM 926 LA de seis cilindros em linha, 7.2 litros, 18 válvulas, o seu diâmetro era de 106mm e o curso era de 136mm o que totalizavam 7201cm3, a sua taxa de compressão era de 17,1:1, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas simples por engrenagens acionado por engrenagens, turbo, intercooler e injeção common-rail e com isso gerava 127KGFM a 1400RPM e vai até 1600RPM e 326CV a 1400RPM e vai até 1600RPM, era o motor dos Atego 2428 só que calibrado para mais potência, os modelos de final 35 que herdou o motor OM 457 LA com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, o seu diâmetro era de 128mm e o curso era de 155mm o que totalizavam 11.967cm3, era um motor de 12 litros, dotado de turbo, intercooler e injeção common-rail, taxa de compressão de 16,1:1, esse motor é basicamente um evolução do OM 447 LA e com isso gerava 184KGFM a 1100RPM e 354CV a 1900RPM, os de final 40 tinham esse mesmo motor, mas calibrado para gerar 204KGFM a 1100RPM e 401CV a 1900RPM e por último os de final 44 que tinha a calibração mais forte desse motor, mas calibrado para gerar 214KGFM a 1100RPM e 428CV a 1900RPM e diante das novas leis de poluentes, parece que a Mercedes-Benz resolveu tirar potência em relação 1944 S, se o Axor servia como uma luva para Mercedes-Benz por outro lado seria a renuncia de ficar entre os três caminhões mais potentes do mercado nacional. O Tanque de combustível no caso dos fora de estrada rígido era de 300 litros, já nos cavalos mecânicos era de 590 litros, mas esses tinham outro tanque opcional 230 litros o que aí totalizavam 820 litros. os freios eram discos ventilados na dianteira e tambores na traseira.
O Axor 1933 com motor seis cilindros 7.2 litros, 18 válvulas turbo diesel de 326CV
O Axor 2035 com motor seis cilindros 12 litros turbo diesel de 354CV
O Axor 2040 com motor seis cilindros 12 litros turbo diesel de 401CV
O Axor 2540 com o motor seis cilindros do 2040 era a versão 6x2
O Axor 2640 era era versão 6x4 do modelo
O Axor 2640 com motor seis cilindros 12 litros turbo diesel calibrado para 428CV
O Axor 3340 6x4 voltado ao fora de estrada e o motor é o mesmo dos demais com final 40
O Axor 4144 6x4 com os mesmos motor dos demais com final 44
O 3144 6x4 com o mesmo motor dos demais com final 44
Com a chegada dele, os modelos LS-1938(bicudo), 1938 S e 1944 S(esses dois cara-chata) dão adeus ao mercado, só sobra o LS-1634 que é substituído pelo Atron 1635 e o curioso que conviveram durante 15 anos o LS 1634/Atron e os Axor de entrada(1933 e 2035), Em outubro de 2006 na linha 2007 nada muda, Em outubro de 2007 na linha 2008 nada muda, em outubro de 2008 na linha 2009 nada muda, em outubro de 2009 na Fenatram daquele ano três novidades eram lançados o 2533 rígido, para Romeu e Julieta, inclusive o motor era o mesmo do 1933 assim como o câmbio e o 2535 6x2 esse era cavalo-mecânico e o mesmo motor do 2035, e por último o Axor 2831 6x4 voltado ao fora de estrada, no caso o motor era o OM 926 LA de 7.2 litros, mas aqui ele gerava 122KGFM a 1400RPM e vai até 1600RPM e 305CV a 2200RPM.
O Axor 2535 6x2 chegava ao mercado e o mesmo motor do 2035
O Axor 2533 6x2 era o modelo rígido dos rodoviários e o motor era o mesmo do 1933
O Axor 2831 chegava ao mercado com motor seis cilindros 7.2 litros 18 válvulas turbo diesel calibrado para 305CV
Em outubro de 2010 na linha 2011 nada muda.
MUDANÇA VISUAL E ALTERAÇÃO NOS MOTORES: Em outubro de 2011 na linha 2012 o modelo ganhava nova grade dianteira e junto com elas mudanças mecânicas para atender a legislação anti-poluentes, já os modelos 1933, 2533(rígido 6x2),2544 6x2, 2644 6x4, 2831 6x4 3144 6x4 e 4144 6x4 não alteravam os nomes, já o 2035 era substituído pelo 2036, o 2535 pelo 2536, o 2040 pelo 2041, o 2540 pelo 2541, o 2640 pelo 2641, o 3340 não deixava sucessor no fora de estrada e o 2044 dá adeus ao mercado. Agora os motores eram chamado de Bluetec 5, aliás uma curiosidade além de herdar o motor do antecessor herdou também o apelido "Mula", no caso do 1933 o motor OM 926 LA de 7.2 litros e seis cilindros e 18 válvulas, manteve os 326CV só que agora chegavam a 2200RPM e o torque agora era de 132KGFM a 1200RPM e indo até 1600RPM, os modelos de final 36 que começava o motor OM 457 LA de 12 litros, seis cilindros em linha e 12 válvulas geravam 189KGFM a 1100RPM e 360CV a 1900RPM, os de final 41 usavam uma versão mais potente do OM 457 LA e mantinha o torque e potência do antigo 2040, era apenas mudança de nomenclatura e os final 44 tinham a versão mais potente do OM 457 LA que agora gerava 224KGFM a 1100RPM e 439CV a 1900RPM era o Mercedes-Benz nacional mais potente de todos os tempos até a nacionalização do Actros e finalmente ele era mais potente que o antecessor 1944 S, já o 2831 6x4 no motor OM 926 LA de 7.2 litros e seis cilindros passava a gerar 122.4KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM e 306CV a 2200RPM.
O Axor 1933 manteve os 326CV do motor seis cilindros de 7.2 litros e 18 válvulas, mas ganhou mais torque
O 2036 começa o motor seis cilindros 12 litros turbo diesel agora com 360CV
O 2536 6x2 tem o mesmo motor do 2036
O Axor 2041 mantinha a calibração de 401CV do motor seis cilindros 12 litros
O 2541 6x2 com o mesmo motor do 2041
O 2641 6x4 era versão 6x4 do 2541 e 2041 e o mesmo motor
O 2544 agora tinha o motor seis cilindros 12 litros calibrado para 439CV aqui já com as faixas do modelo 2018
O 2644 é a versão 6x4 do 2544 agora já com o Powershift
O 2831 6x4 com motor seis cilindros 7.2 litros, 18 válvulas, turbo diesel agora com 306CV
O 3144 6x4 cavalo-mecânico com o mesmo motor dos demais final 44
O 3144 6x4 chassi rígido com o mesmo motor dos demais final 44
O 4144 6x4 chassi rígido
Em outubro de 2012 na linha 2013 nada muda, em maio de 2013 na linha 2014 chegava o câmbio powershift para os modelos 2041,2544,2644(6x4),3144 e 4141(6x4) nesse caso era o manual-automatizado de 12 marchas e estreava no lugar do 2831, o 3131 pena que não temos foto dele, no caso o motor OM 926 LA de 7.2 litros, seis cilindros, turbo diesel e 18 válvulas passava a gerar 122KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM uma leve perda de torque e passou a gerar 310CV a 2200RPM e ele já estava com a opção do câmbio manual-automatizado Powershift, mas no caso dele era 16 marchas. Em outubro de 2014 na linha 2015 o câmbio manual-automatizado Powershift é estendido aos modelos final 36 e final 33, e o câmbio manual dá adeus na linha Axor, no caso dos final 36 o câmbio era de 12 marchas e o o 33 era de 16 marchas. Em outubro de 2015 na linha 2016 nada muda e a Mercedes-Benz volta a liderança do mercado de caminhões, em outubro de 2016 na linha 2017 nada muda, em outubro de 2017 na linha 2018 ele ganha faixas laterais nos modelos rodoviários e o 1933 chassi-rígido para romeu e Julieta , em outubro de 2018 na linha 2019 nada muda, em outubro de 2019 na linha 2020 sem alterações, em outubro de 2020 na linha 2021 sem alterações e com o fim do Atron 1635 a Mercedes-Benz designou como sucessor dele os Axor 2036 e 2536(6x2) e o Axor tem uma carreia longe de acabar.
O Axor foi um achado da Mercedes-Benz, afinal pode manter a representação da estrela de três pontas nos cavalos-mecânicos, num tempo que a Mercedes-Benz achava o Actros inviável e de quebra aproveitou e lançou versões fora de estrada e de quebra assumiu o lugar do caminhão que ele nasceu para substituir, só que anos mais tarde.
Comentários
Postar um comentário