POST 9700: OS 10 ANOS DA JEEP

                                                

A HISTÓRIA DA MARCA NO BRASIL É MAIS ANTIGA QUE O RENEGADE, ENTÃO O POST COMEMORATIVO É SOBRE ISSO.

ESSE É POST 9700 

A Jeep comemorou os 10 anos da produção no Brasil, mas a história é mais antiga e não falo de quando abriu as importações, falo de épocas bem mais antigas, os primórdios da industria nacional, lógico que teremos que ver no exterior para entender em parte o que aconteceu aqui, no caso dá para dividir em cinco eras: Willys, Ford, Produção Argentina e chegada dos importados, apenas importados  e Fiat, sim a Jeep no Brasil sofreu processo de "Fordialização" e depois "Fiatlização" que é a fase atual. Já no exterior a AMC comprou a Willys e renomeou Jeep e passou a produzir apenas Jeep e utilitário esportivos e lógico até picapes de vez em quando e com o tempo passou ao controle acionário da Renault só que mais tarde essa vendeu para a Chrysler e mais tarde essa foi comprada pela Fiat e lógico o processo de "Fiatlização" não ocorreu só no Brasil ocorreu nos EUA que já vai ser explicado. mas enfim vamos a trajetória da Jeep.

                                                             ERA WILLYS(1950-1967)
A primeira fase foi sob a gestão da Willys e em Outubro de 1957 começa a produção nacional, mas em 1950 já começa a produção em CKD, mas em 1954 é suspensa por ordem do então presidente da empresa no Brasil Max Pierce e aí volta a operar já com o modelo nacional em 1958.

                                                                     JEEP 
                                                               

O Jeep começa a ser fabricado em Outubro de 1957, o câmbio era manual de quatro marchas e a tração era na coluna e o motor era o seis cilindros Willys Hurricane 161 de 2.6 litros e seis cilindros(nada haver com os quatro e seis cilindros atuais), tinha bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas em "F" no caso admissão no cabeçote e escape no bloco e com isso gerava 18KGFM a 2000RPM e 90CV a 4500RPM e lógico já era linha 1958 e lógico era feito em São Bernardo do Campo-SP e depois foi produzido também em Jaboatão dos Guararapes para atender a região Nordeste, mas depois passaria a ser produzido apenas na planta paulista e o motor de início era importado dos EUA e seguiu sem alterações até Outubro 1959 quando o motor passava a ser nacional, em Outubro de 1964 na linha 1965 chegava o Bernardão que tinha quatro portas e entre -eixos mais longo e comprimento também, mas o motor era o mesmo.

                                                         
O Bernardão chegava ao mercado com quatro portas.

Em Outubro de 1967 na linha 1968 sem alterações, mas a Willys é comprada pela Ford e com isso o pacote da Willys que vem Jeep, Rural, Gordini, Pick-up traz junto também o futuro "Projeto M" que seria o então futuro Ford Corcel e lógico ele sofre um processo de "Fordialização", mas lógico bem amenizado, diga-se, afinal a Ford brasileira, além do Corcel aproveitou muita coisa da Willys, o próprio seis cilindros de 3 litros que vamos citar na Rural acabou no Maverick e acabou complicando a vida dele, mas enfim o foco aqui é a Jeep nessa matéria.


                                                              RURAL
                                                      

Em Outubro de 1957 começa a produção também da Rural, muitas pessoas não consideram um SUV, mas eu o considero, afinal o termo na época era "camionete" então hoje os SUVs compactos nada mais são que "camionetinhas" inclusive lógico o Renegade, voltando ao assunto da Rural, ela chegava com o mesmo motor seis cilindros 161 2.6 do Jeep de 90CV brutos e o mesmo câmbio manual de quatro marchas com alavanca no assoalho, mas ainda assim podia vir com tração traseira, além da própria tração integral, em Outubro de 1959 na linha 1960 ela recebe nova grade dianteira, faróis e para-choques e o motor era nacionalizado.
                                                            
Nova grade dianteira, faróis e para-choques e o motor seis cilindros 161 de 2.6 litros e 90CV era nacionalizado e mantido.

   Ela seguiu assim até Março de 1967 quando passou a ter Hurricane BF 184 de 3 litros que gerava 22.3KGFM a 2000RPM e 132CV a 4000RPM, mas o câmbio era com alavanca no assoalho ainda mantendo as quatro marchas, apesar desse motor não ter ido bem no Maverick na linha Rural até que foi tranquilo e lógico em Outubro de 1967 a Ford compra a Willys e aí continua a história na Era Ford.

                                                              PICK-UP JEEP
                                                           

O nome da Rural Pick-up era curiosamente Pick-up Jeep, tinha a mesma opção de tração da rural(traseira ou integral), o mesmo câmbio manual de quatro marchas na coluna e o mesmo motor seis cilindros 261 de 2.6 litros de 90CV brutos agora já nacionalizado, afinal ela foi lançada em Outubro de 1961 como linha 1962 e em Março de 1967 ela recebia o 184 de 3 litros de 132CV já citado em detalhes na Rural e em Outubro de 1967 a Ford compra a Willys e aí entramos na era Ford, onde ela mudaria de nome.



                                                            ERA FORD(1967-1983) 
O Jeep Willys e a Rural foram herdados e foram produzidos um bom tempo durante a Era Ford, aliás a Ford brasileira aproveitou muita coisa da Willys, inclusive até o motor Sierra/Cléon que é de origem Renault e que durou um bom tempo na linha Ford brasileira, mas vamos aos Jeep.

                                                             JEEP
                                                         



Em Outubro de 1967 na linha 1968 agora mudava de dono, passava a gestão Ford, em Outubro de 1968 na linha 1969 o "Bernardão" dá o seu adeus, só ficava o Jeep convencional e seguiu assim até Outubro de 1971 na linha 1972 quando foi renomeado Ford Jeep.

                                                    
O Jeep era renomeado Ford de início o motor seis cilindros da Willys era mantido e depois foi substituído pelo 2.3 OHC de 91CV brutos e mais tarde é revelado em valores líquidos: 83CV e a versão álcool com os mesmos 83CV.

Em Junho de 1975 chegava o  Ford Georgia/Lima 2.3 OHC  com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada que gerava 17KGFM a 3000RPM e 91CV a 5000RPM e sim agora sim estava "Fordializado" e o câmbio manual de quatro marchas agora era no assoalho, em Outubro de 1975 na linha 1976 o seis cilindros dava o seu adeus, e lógico a última mudança em Março de 1980 quando ganhou o 2.3 á álcool e agora a potência era revelada em valores líquidos: 17KGFM a 2800RPM e 83CV a 4800RPM tanto na versão á gasolina como na versão á álcool e seguiu com ele até o final da produção em Agosto de 1983, mas o motor 2.3 segui nas F100 até 1986 e para os mercados externos: EUA e Argentina, no primeiro com direito a turbo e injeção eletrônica e no segundo carburador de corpo duplo, mas o 2.3 retornaria do exilio em 1996 na linha 1997 com a Ranger 2.3 já com injeção eletrônica e depois teria a cilindrada aumentada para 2.5 e o nome Jeep foi usado na Pampa 4x4.


                                                               RURAL
                                                     

Em Outubro de 1967 na linha 1968 a única mudança eram os novos donos, ela seguiu assim até Outubro de 1971 na linha 1972 quando foi renomeada Ford Rural  ela já estava com câmbio no assoalho desde 1967  e o motor era o seis cilindros de 3 litros já citado em detalhes, mas em Junho de 1975 ela ganha o Ford Georgia OHC 2.3 de 91CV já citado no Jeep e junto com ela o câmbio manual de quatro marchas no assoalho e em Outubro de 1975 na linha 1976 o motor seis cilindros da Willys dava adeus, agora estava "Fordializado", mas em Outubro de 1977 a Rural dava adeus, depois de 20 anos de mercado, na configuração SUV, mas na picape ela seguiria.

                                                              PICK-UP JEEP/F75
                                                            

Em Outubro de 1967 na linha 1968 a única mudança eram os novos donos, no caso a Ford e de imediato a marca reduz os preços para evitar conflito interno  com a F100 e o resultado que a Pick-up Jeep ou picape da Rural se você preferir acabava vendendo mais que a F100 isso só inverteu na década de 1980 com a chegada da F1000 diesel que na época era uma versão da F100, mas voltando aqui, seguiu sem alterações até Outubro de 1971 na linha 1972 quando foi renomeada Ford F-75 e ficou com uma opção abaixo da F100 e com foco no fora de estrada, já que tinha opção de tração integral e em Junho de 1975 é vez do Georgia OHC 2.3 que gerava 91CV, em lugar o seis cilindros de 3 litros, em Outubro de 1975 o seis cilindros da Willys dá adeus.

                                                      
Em 1972 ela renomeada F75 de início era o seis cilindros 184 de 3 litros, mais tarde chegava o 2.3 OHC de 91CV e depois tem a potência revelada em valores líquidos: 83CV e o 2.3 á álcool também com 83CV.

Em março de 1980 chegava o 2.3 á álcool com 83CV líquidos e lógico depois é revelada a potência líquida, mas era o final dela e com isso em Agosto de 1983 ela dá adeus ao mercado depois 22 anos e lógico o Jeep contando a era CKD daria 33 anos.

                         A VOLTA COM MERCADO COM IMPORTAÇÃO E PRODUÇÃO A ARGENTINA
                                                                (1990-2000)

Com a abertura das importações, a Chrysler que virou dona da Jeep no mercado norte-americano desde 1986 retorna ao Brasil, havia saído em 1979 e vale lembrar os antigos donos da AMC que era a marca onde estava a Jeep também retornava ao Brasil, que era sócia da Willys, lógico que debaixo do capô de Fords brasileiros e no caso Volkswagen brasileiros durante a Autolatina ela estava, mas não sob uma empresa, embora autorizou licensa para a Willys produzir o Gordini nos 1960, mas a volta teve polêmica: por causa do nome Jeep, a Ford entrou na justiça e no final as duas entraram em acordo e depois no final de 1994 a Pampa 4x4 sai de cena, mas não tem nada haver com isso: é que a Pampa 1.6 trocaria o CHT pelo AP 1600 e pelo visto na Autolatina ninguém quis atrelar a tração integral ao motor AP, vide o AP 1800 desde 1989 na picape leve da Ford sempre com tração dianteira, ao passo que o CHT 1.6 tinha tração dianteira ou integral, mas enfim voltando a Jeep agora abre as importações a produção Argentina, como o Cherokee e o Grand Cherokee, no caso dos importados fora do Mercosul a Cherokee era igualzinha a Grand Cherokee também, então vamos abordar a geração então mais nova da Grand Cherokee que veio da Áustria por um período curto de tempo e o próprio Wrangler.

                                                           CHEROKEE

O Cherokee foi lançado nos EUA em 1983 era o modelo XJ, em 1997 passou a ser vendido no Brasil importado dos EUA, em Outubro de 1998 ela passava a vir da fábrica Argentina, no caso a Chrysler nos anos 1990 decidiu abrir uma fábrica para produzir a Dakota em Campo Largo e acabou meio que fazendo um "puxadinho" na fábrica da Fiat em Ferreyra, Cordoba, sim, ou seja: antes mesmo da Fiat ser dona da marca, na Argentina acabaram usando uma unidade Fiat para produzir o modelo e na época que foi lançada, a Mercedes-Benz compra a Chrysler e forma o grupo Daimler Chrysler, o câmbio era o automático de quatro marchas, o acabamento era a Sport, o motor era o seis cilindros AMC 242 de 4 litros com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica dotado de injeção multitponto gerava 30.7KGFM a 3000RPM e 178CV a 4400RPM e lógico ela seguiu sem alterações até Outubro de 1999 quando ganhou a linha 2000.


                                                       GRAND CHEROKEE
                                                 

O Grand Cherokee foi lançado nos EUA em 1993 no projeto para subsitutir o Cherokee, mas esse vendeu tão bem, que mantiveram o modelo "antigo" e passaram a chamar Grand Cherokee no modelo novo, no caso sempre a tração integral, o câmbio sempre de quatro marchas, ela passava ser fabricada na Argentina e vendida no Brasil em Outubro de 1998 como linha 1999, no caso as versão de entrada, por assim dizer era Laredo, equipado com mesmo seis cilindros AMC 242 de 4 litros já citado em detalhes na Cherokee e a Limited trazia um velho conhecido dos brasileiros: O Magnum 5.2 que era o V8 318 LA dos nossos Dodge só que atualizado com injeção eletrônica multiponto e cabeçote de fluxo cruzado, embora mantinha bloco e cabeçote de ferro e comando de válvulas no bloco e com isso agora ele gerava 39.6KGFM a 2950RPM e 212CV a 4400RPM e entrava o ano 2000 sem mudanças.


                                                     WRANGLER
                                                     

O Jeep Wrangler chegou ao mercado nacional importado dos EUA e sempre foi assim, no caso a configuração vendida no Brasil era de câmbio manual de cinco marchas, tração integral e o motor seis cilindros AMC 242 de 4 litros já citado no Cherokee em detalhes com 178CV, e lógico seguiu sem alterações até o final da década Outubro de 1999, mas na década seguinte ele daria adeus, mas retornaria.

                                                         GRAND CHEROKEE 
                                                 

Em Outubro de 1999 a Grand Cherokee de então mais nova geração, passava a vir da Áustria, até que o modelo argentino fosse atualizado, no câmbio continuava o automático de quatro marchas e no motor agora era o PowerTech V8 4.7 com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por corrente metálica que gerava 39.8KGFM a 3200RPM e 220CV a 4600RPM e lógico na década seguinte ela trocava de nacionalidade.

                                               A ERA DOS IMPORTADOS(2000-2010)
Nessa década os modelos argentinos estaram juntos com os importados já que duraram pouco nessa década, no caso a Cherokee e Grand Cherokee e teve o caso do Wrangler que saiu de cena e voltou, mas enfim vamos aos modelos.

                                                               CHEROKEE
                                                            

A Cherokee entrava no ano 2000, sempre com tração integral, câmbio automático de quatro marchas e o motor seis clindros AMC 242 4 litros de 178CV já citado em detalhes aqui e produção em Ferreyra, Cordoba, Argentina no caso adjancência da Fábrica Fiat, sim seria algo "premonitório"? , mas enfim Agosto de 2000 ela ganha o VM Motori 2.5 Turbo Diesel que gerava 30.6KGFM a 2000RPM e 115CV a 3900RPM e junto com ele o câmbio manual de cinco marchas, mas era o canto do cisne para a Cherokee argentina e em Agosto de 2001 ela deixa de ser fabricada com a então fusão Daimler-Chrysler América do Sul decide fechar a fábrica de Campo Largo-PR(a onde era produzida a Dodge Dakota) e Adjacência de Ferreyra no caso da fábrica, mas os estoques vão até Março de 2002 quando chegava nova geração. A nova geração chega em Março de 2002 chamada de Libery nos EUA, a segunda geração da Cherokee chega ao mercado brasileiro, o câmbio era o automático de quatro marchas, a tração era integral e o motor agora era o PowerTech V6 3.7 (não confundir com os Familia I, II e 250 renomeados da Chevrolet brasileira), voltando ao Jeep ele gerava 31.8KGFM a 3800RPM e 211CV a 5200RPM esse motor V6 tem bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por corrente metálica e lógico agora voltava a ser importada dos EUA.

                                                     
A segunda geração da Cherokee chega ao mercado com motor V6 3.7 de 211CV. 
(foto webmotors.com.br)

E seguiu sem alterações até Outubro de 2008 na linha 2009 nova grade dianteira, faróis, para-choques e novas lanternas e visual mais reto, no caso do motor agora houve uma perda de potência: 32KGFM a 4000RPM e 205CV a 6200RPM, lógico o câmbio continuava o automático de quatro marchas.

                                                           
Nova grade dianteira, faróis e para-choques agora com linhas retas e o motor V6 3.7 agora gerava 205CV.
(foto webmotors.com.br)

E lógico ela viraria á década, mas o brilho dos anos 1990, isso ocorreu nos EUA também e lógico ela acabaria sendo o primeiro modelo a ser "Fiatilizado"(sim a Fiatilização não ocorreu só no Brasil).

                                                                GRAND CHEROKEE
                                                          

A Grand Cherokee entrada na década com duas gerações convivendo, a primeira importada da Argentina e a segunda da Áustria, câmbio automático de quatro marchas e tração integral, no caso da primeira geração duas opções de motores, no caso da Laredo era o AMC seis cilindros 242 de 4 litros com 178CV já citado na Cherokee e na Limited o V8 318 5.2 Magnum de 212CV e na segunda geração que vinha da Áustria era apenas na Limited e o motor era o V8 4.7 de 220CV e em Março de 2000 a segunda geração passava a ser feita na Argentina e a primeira sai de cena, vinha nas versões Laredo e Limited, câmbio automático de quatro marchas, na Laredo o motor seis cilindros só que o AMC 242 4 litros foi atualizado para gerar 30.4KGFM a 2400RPM e 190CV a 5000RPM e a Limited lógico herda o V8 4.7 de 39.8KGFM a 3200RPM e 220CV a 4600RPM do modelo austríaco, ou seja a Limited passava vir da Argentina também.

                                                        
O Jeep Grand Cherokee passava a vir da Argentina na segunda geração agora  com motor seis cilindros 4 litros de 190CV e o V8 4.7 de 220CV e mais tarde o cinco cilindros 3.1 Turbo diesel de 131CV.

Em Agosto de 2000 ela ganhou o motor a opção motor VM Motori  cinco cilindros 3.1 Turbo Diesel de 38.7KGFM a 2000RPM e 131CV a 4000RPM é basicamente o mesmo 2.5 usado na Cherokee e na Dakota e foi a primeira vez  que a Grand Cherokee passou a usar um motor diesel no Brasil, mas era a linha 2001 e era o adeus, em Outubro de 2001 ela deixa de ser produzida só fica os estoques e em Março de 2002 ela passa a vir da Áustria de novo, mas dessa vez apenas na Limited V8 4.7 com os mesmos 220CV e ficou sem alterações até Outubro de 2005 quando passou a vir dos EUA e na nova geração com base compartilhada com o Mercedes-Benz ML, ela passou a vir na versão Overland V8 5.7 agora equipada com motor Hemi V8 5.7 que gerava 51KGFM a 4000RPM e 326CV a 5000RPM e o câmbio era o automático sequencial de cinco marchas e sempre tração integral.

                                                                
A terceira geração chega ao mercado no Brasil de início apenas o V8 5.7 de 326CV e mais tarde vinha SRT8 com motor Hemi V8 6.1 432CV e o VM Motori V6 3 litros 24V Turbo Diesel de 250CV.

Em agosto de 2006 chegava a versão esportiva SRT8 V8 6.1 que gerava 58KGFM a 4800RPM e 432CV a 6200RPM e sim tanto o 5.7 quanto ao V8 6.1 tem bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas no bloco acionado por corrente metálica e câmera hemisférica e por fim em Outubro de 2008 na linha 2009 é vez do retorno do diesel no caso agora era o OM 642 V6 de 3 litros e 24 válvulas turbo diesel de origem Mercedes-Benz com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica que gerava 52KGFM a 1600RPM e 218CV a 4000RPM e na mesma época a Mercedes-Benz vende sua parte ao grupo norte-americano Cerberus que não mantem e logo depois acaba sendo comprada pela Fiat e lógico ela viraria a década, lógico depois sofrer uma "Mercedizão" acabou indo para a "Fiatlização" na próxima década, mas aqui foi mais leve.

                                                          WRANGLER
                                                     

O Wrangler entrou pouco na década, na verdade era para entrar pouco,com alta do dólar em Janeiro de 2000 ele deixa de ser importado e dá adeus ao mercado, mas em Agosto de 2007 com o câmbio mais favorável ele volta ao mercado, dessa vez em nova geração, embora manteve o automático de quatro marchas, mas o motor agora era o Chysler 3.8 OHV com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica e com isso gerava 32.1KGFM a 4000RPM e 199CV a 5000RPM e lógico ele viraria a década seguinte e jamais daria adeus ao mercado brasileiro.

                                                              
(foto webmotors.com.br)
O Wrangler retorna ao mercado agora em nova geração com motor V6 3.8 de 199CV.


                                                          "FIATLIZAÇÃO" (2010-ATÉ HOJE)

Já vou deixando claro aqui, não vou entrar no mérito se é bom ou ruim, mas o fato é que a ajuda da Fiat a Jeep se popularizou no Brasil como você verá, lógico que acabou tendo sacríficios da mesma, que depois você verá e esse lance de "Fiatilização" não foi só aqui, foi no mundo também como você verá em Importados que foram vendidos aqui, primeiro aos modelos nacionais e depois aos importados.

                                                                RENEGADE 
                                                    


Se existe um carro que expôe essa fase melhor é o Jeep Renegade que aliás chegou a ser líder do segmento, mas enfim voltando ao modelo ele inaugurava a fábrica de Goiana, Pernambuco em Abril de 2015 foi lançado como linha 2016 ele vinha em uma ampla opções de configurações: Sport, Longitude e Trailhawk, duas opções: tração dianteira ou integral e estreava a plataforma Small-Wide 4x4 que é uma evolução da SCCS II que estreou no Punto europeu(o nosso veio do Palio) e agora entenderam o lance de "Fiatilização"? três opções de câmbio: manual de cinco marchas, automático de seis marchas e o automático de nove marchas, os dois primeiros atrelado a tração dianteira e o último atrelado a tração integral, duas opções de motores, a primeira era o Tritec E-Torq 1.8 16V feito em Campo Largo-PR usado em toda a linha Fiat brasileira da época, mas com uma diferença: a chegada do comando de válvulas variável e com isso o motor com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por corrente metálica passou a gerar 18.9KGFM a 3750RPM e 130CV a 5200RPM com gasolina e com álcool passou a gerar 19.3KGFM e 132CV nas mesmas rotações  esse era atrelado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis marchas e tração dianteira e por fim o Multijet II 2 litros 16V Turbo Diesel da família Pratola Serra com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, turbo e intercooler que gera 35.7KGFM a 1750RPM e 170CV a 5750RPM e foi atrelado ao câmbio de nove marchas e tração integral. Em Outubro de 2016 na linha 2017 ele ganhava a versão Limited e junto com ela o motor 1.8 16V agora chamado de E-Torq VIS recebia coletores variáveis e com isso agora gerava 18.8KGFM a 3750RPM e 135CV a 5750RPM e  com álcool passava a gerar 19.3KGFM e 139CV nas mesmas rotações, seguiu sem alterações até Outubro de 2018 na linha 2019 quando ganhou nova grade dianteira e lógico sem mudanças mecânicas e lógico ele foi um sucesso tanto que cidades mais interioranas onde já tinha concessionárias Fiat acabaram abriando concessionárias Jeep e mais tarde Peugeot e Citroën.

                                                         
Na linha 2019 ganhou nova grade dianteira, na linha 2020 novas lanternas e os motores continuavam o 1.8 16V Flex de 135CV com gasolina e 139CV com álcool e o 2 litros 16V Turbo Diesel de 170CV.

Em Outubro de 2019 na linha 2020 novas lanternas e o adeus do câmbio manual, em agosto de 2020 na linha 2021 a versõa Moad Turbo Diesel, em Março de 2021 chegava a linha 2022 com o Adventure Intelligence e em Fevereiro de 2022 na linha 2023 chegavam nova grade dianteira, faróis e para-choques e novas lanternas, já os motores 1.8 16V e o Multijet Turbo Diesel davam adeus e no lugar dos dois entrava o GSE Turbo 270 1.3 16V Flex que gerava 27.5KGFM a 1750RPM e 180CV a 5750RPM com gasolina e com álcool vai 185CV e mantém o torque, duas opções de câmbio: automático de seis marchas ou automática de nove marchas, a primeira atrelada a tração dianteira e a segunda atreladoa a tração integral.

                                                               
Nova grade dianteira, faróis, para-choques e novas lanternas, e agora o motor Turbo 270 1.3 16V Flex de 180CV com gasolina e 185CV com álcool e podia vir com tração dianteira ou integral, mais tarde o 1.3 pasava a 176CV.

Em Agosto de 2023 chegava a básica 1.3 Turbo na linha 2024, em 2024 chegavam mais duas novas versões: Sahara 4x2 e Willys 4x4, a S dá adeus essa atrelada a tração 4x4 era a linha 2025 e agora foi lançada a linha 2026 com a  série especial 10 anos e fim da 1.3 Turbo Básica e um pouco antes o motor GSE Turbo 270 1.3 16V Flex passou a gerar 176CV nos dois combustíveis, embora mantivesse o torque.


                                                               COMPASS
                                                      

A Segunda geração do Compass chega ao mercado brasileiro e feita localmente em Goiana, Pernambuco e  logo se torna líder do segmento, ele vinha com duas opções de câmbio: automático de seis marchas ou automático de nove marchas, era a linha 2017, duas opções de motores: o Tigershark 2 litros 16V da família GEMA(Global Engine Alliance Manufacturer, que foi um projeto conjunto entre Chrysler/Hyundai/Mitsubishi) com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica e coletores variáveis que gera 20KGFM a 4000RPM e 159CV a 6000RPM e com álcool vai 20.5KGFM e 166CV nas mesmas rotações e essa atrelada ao câmbio automático de seis marchas e a tração dianteira e o Multijet II 2 litros 16V Turbo já citado no Renegade com 170CV e atrelado a tração integral. Seguiu sem grandes alterações até Agosto de 2020 quando ganhou a versão S atrelada ao motor turbo Diesel e em Abril de 2021 nova grade dianteira, faróis, para-choques e novas lanternas e junto com elas o motor 2 litros 16V dava lugar ao GSE Turbo 270 1.3 16V Flex de 180CV com gasolina e 185CV com álcool já citado no Renegade e o Multijet II 2 litros 16V Turbo é mantido no Compass atrelado a tração integral e renomeado TD 350.

                                                       
Nova grade dianteira, faróis, para-choques e novas lanternas e junto com elas o motor Turbo 270 1.3 Flex de 180CV com gasolina e 185CV com álcool e o 2 litros 16V Turbo diesel é mantido.

Era a linha 2022, em Outubro de 2022 sem grandes mudanças, em Fevereiro de 2024 ele recebe para as versões Overland e Blachhawk o motor Hurricane 2 litros 16V Turbo da família GME com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica, coletores variáveis, turbo, intercooler e injeção direta que gera 40.8KGFM a 3000RPM e 272CV a 5500RPM esse atrelado ao câmbio automático de nove marchas e a tração integral.

                                                             
Chegava para as versões Overland e Blackhawk o motor 2 litros 16V Turbo de 272CV.

E lógico era a linha 2025 e agora ainda não foi lançada a linha 2026, mas em Fevereiro o 1.3 16V Turbo passou a ter 176CV e o 2 litros 16V Turbo Diesel dá adeus.

                                                       COMMANDER
                                                    

Em Setembro de 2021 na linha 2022 era vez do Commander, um utilitário esportivo de sete lugares, vinha nas versões Limited e Overland, duas opções de câmbio: automático de seis marchas e automático de nove marchas, duas opções de motores: o GSE Turbo 270 1.3 16V Flex de 180CV com gasolina e 185CV com álcool é o mesmo do Compass e Renegade, já citado em detalhes nesse último e o Multijet II 2 litros 16V Turbo da família Pratola Serra que foi renomeado TD 380 que gerava 38.7KGFM a 1750RPM e 150CV a 3750RPM esse atrelado ao câmbio de nove marchas e a tração integral, ao passo que 1.3 Turbo é atrelado ao câmbio de seis marchas e a tração dianteira. Em Outubro de 2022 na linha 2023 chegava a versão mais barata Longitude, em Outubro de 2023 na linha 2024 sem grandes mudanças e em Fevereiro de 2024 chegava a linha 2025 com duas novidades, a primeira é que a Longitude passava a ter cinco lugares, no utilitário esportivo feito em Goiana Pernambuco e a segunda para a Overland e Blackkawk é a chegada do Hurricane 4 2 litros 16V Turbo de 272CV já citado em detalhes no Compass e inclusive atrelado ao câmbio de nove marchas e a tração integral.

                                                               
O Commander ganhava o motor 2 litros 16V Turbo de 272CV e além de manter o 1.3 que mais tarde passa a 176CV, mais tarde trocava o 2 litros 16V Turbo Diesel pelo 2.2

E agora em Março o motor GSE Turbo 270 1.3 Flex passou a gerar 176CV e o 2 litros 16V Turbo diesel deu lugar ao 2.2 16V Turbo Diesel da família Pratola Serra que gera 45.9KGFM a 1500RPM e 200CV a 3500RPM e foi a última mudança.


                                                              CHEROKEE
                                                         

O Cherokee entrava na década com tração integral, câmbio automático de quatro marchas e o motor V6 de 32KGFM a 4000RPM e 205CV a 6200RPM e acabou dando adeus em 2011 mas voltaria em setembro de 2014 chegava a nova geração lembra do processo de "Fiatlização" não ocorreria só no Brasil? sim a plataforma é a C-Evo é basicamente a evolução da base do Stilo com suspensão traseira multlink que serviu ao Alfa Romeo Giuletta e ao Dodge Dart, o motor era o Pentastar V6 3.2 24V com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica e coletores variáveis  que gerava 32.2KGFM a 4400RPM e 271CV a 6000RPM, o câmbio era  o automático de nove marchas e tração integral.

                                                         
A última geração da Cherokee chega ao mercado e o motor é o V6 3.2 24V de 271CV.

Mas as boas vendas do Compass, acabaram vendo o adeus do Cherokee em Outubro de 2018.

A matéria histórica da últma geração da Cherokee que envolve o Fiat Stilo. 

                                                     GRAND CHEROKEE
                                                    

A Grand Cherokee entrava na década nas versões Overland V8 5.7 de 51KGFM a 4000RPM e 326CV a 5000RPM,SRT8 V8 6.1 com motor Hemi V8 6.1 de 58KGFM a 4800RPM e 432CV a 6100RPM e por fim o V6 Turbo Diesel 3 litros 24V que gerava 52KGFM a 1600RPM e 218CV a 3600RPM, em Outubro de 2010 perdia a SRT8 e a nova geração chegava ao mercado brasileiro em Outubro de 2011, agora o único motor era o V6 3.6 24V da família Pentastar é de mesma concepção do V6 3.2 da Cherokee, mas aqui gera 35.4KGFM a 4000RPM e 286CV a 6000RPM e o câmbio é o automático de seis marchas e ela perdia o diesel que só retonaria em 2014.

                                                        
A nova geração do Grand Cherokee chegava ao mercado nacional e agora o motor era o V6 3.6 24V de 286CV e lógico importado dos EUA.

Seguiu sem alterações até Dezembro de 2013 quando ganhou nova grade dianteira, faróis, para-choques e o câmbio automático de seis marchas dá lugar ao de oito marchas, embora manteve a opção do V6 3.6 24V.

                                                       
Nova grade dianteira e faróis, o motor V6 3.6 24V de 280CV era mantido e um ano depois chegava o V6 3 litros 24V Turbo Diesel de 241CV.

Em Outubro de 2014 na linha 2015 chegava a opção do V6 3 litros 24V Turbo Diesel de projeto VM-Motori com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica, coletores variáveis, turbo, intercooler e injeção common-rail que gerava 56KGFM a 1800RPM e 241CV a 6000RPM, em Outubro de 2015 o V6 3.6 24V dá adeus, só fica o diesel e seguiu assim até acabar os estoques no final 2021 e em 2023 ele voltava em nova geração, a nova geração do Grand Cherokee chegava ao mercado na versão Overland 4XE, o câmbio é o automático de oito marchas e o motor é o Hurriance 4 2 litros 16V Turbo sim o mesmo que foi citado no Compass e Commander, mas aqui gerando 40KGFM a 3000RPM e 272CV a 5200RPM e mais dois motores elétricos um de 5.9KGFM e 45CV e outro de 27KGFM e 136CV e somado todo esse conjunto dá 65KGFM e 380CV.

                                                        
A atual geração da Grand Cherokee chegava ao mercado importada dos EUA, mas dessa vez com conjuunto híbrido o motor 2 litros 16V Turbo e o motores elétricos em conjunto geram 380CV.

                                                            WRANGLER
                                                         

O Wrangler entrava na década, de início com duas portas, câmbio automático de quatro marchas, tração integral e o motor V6 3.8 de 32.1KGFM a 4000RPM e 199CV a 5000RPM, mas em Outubro de 2011 ele passava a ter o câmbio automático de cinco marchas e o motor V6 Pentastar 3.6 24V é mesmo da Grand Cherokee, mas aqui ele gerava 35.4KGFM a 4300RPM e 284CV a 6350RPM, em 2018 ele ganhava a opção das quatro portas, em Abril de 2019 é vez da nova geração do modelo, mantém as opções duas e quatro portas, o câmbio automático de seis marchas dá lugar ao de oito marchas e o motor agora era o Hurricane 4 2 litros 16V Turbo da família GME já citado em detalhes em Commander e Compass com 272CV.

                                                        
O Wrangler aqui já com quatro portas e o motor 2 litros 16V Turbo de 272CV.

E seguiu sem grandes alterações até Agosto de 2024 quando o Wrangler é reestilizado e o motor segue o mesmo.

                                                               
O Wrangler é reestilizado e mantém o motor 2 litros 16V Turbo.

                                                              COMPASS
                                                             

Tudo bem a atual geração do Compass feita no Brasil é um sucesso de vendas, mas poucos sabem da existência da primeira geração vendida no mercado brasileiro importada dos EUA e que foi um fracasso, chegou em Março de 2012 e o motor era o 2 litros 16V da família GEMA que gerava 19.4KGFM a 5000RPM e 156CV a 6300RPM e ano seguinte ele ganhava nova grade dianteira, faróis e para-choques, mas manteve o motor.

                                                           
Ele recebe nova grade dianteira e faróis, o motor 2 litros 16V de 156CV é mantido.

E ele seguiu sem alterações até a chegada da segunda geração feita no Brasil que aí foi sucesso e vocês viram acima.

                                                                  GLADIATOR
                                                                

A Picape deriva do Wrangler, a Gladiadtor chega ao mercado em Agosto de 2022, o câmbio automático de nove marchas e o motor é o Pentastar V6 3.6 24V de 35.4KGFM a 4100RPM e 284CV a 6400RPM e em Agosto de 2024 o modelo com facelift chega ao mercado brasileiro.

                                                           
A Gladiator chega ao mercado reestilizado e mantém o motor V6 3.6 24V de 284CV.

A trajetória da Jeep no Brasil foi essa: Willys, produção pela Ford, importação, produção argentina, Importação de novo e a "Fiatlização" que não só ocorreu no Brasil, ocorreu na Matriz também e já é oficial a produção do Avenger ano que vem, em 2027 está prevista nova geração do Compass, mas aí é outra conversa.

ESSE FOI O POST COMEMORATIVO 9700.



                                                        








                

                                                    
                                                    


                                                               







                                                              

                                                         
            




                                                                

















                                                     

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