MORTO E ENTERRADO: CAMINHÕES FORD CARGO E SÉRIE F

CAMINHÕES FORD DÃO ADEUS OFICIALMENTE DO MERCADO BRASILEIRO 

Depois de 62 anos produzindo caminhões no Brasil, a Ford decidiu encerrar a produção de caminhões, o que em Fevereiro de 2019 caiu com uma "bomba" no meio automotivo. 

   Afinal a Ford tinha 12% de participação de mercado era o quarto lugar e aí veio o anuncio do fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo-SP,  que é a fábrica herdada da Willys(lógico que com equipamentos mais moderno na fábrica hoje) quando a Ford comprou esse fabricante e junto com ele veio o Jeep, Rural, Gordini, Aero, Pick-up Willys  e Itamaraty. Além desses modelos ela produziu o Interlagos(ainda sob gestão da Willys), Corcel, Belina, Maverick, Del Rey, Del Rey Scala, Pampa, Escort, Verona, Volkswagen Apollo(durante Autolatina), Fiesta( o modelo "tristonho" e Rocam), Courier,Ka(as duas gerações anteriores), F-250, caminhões(á partir de 2000) e o último Fiesta vendido no Brasil. Lembrando que o Galaxie e os caminhões antes de 2001 eram feitos no Ipiranga-SP, o Fiesta "Camaçari" nem preciso dizer onde era feito, assim como as duas gerações do EcoSport, Ranger, Focus e os últimos Escort vinham da Argentina, além do Fusion vir do México e outros modelos vindo do Canadá e EUA.

    Pois bem a Ford decidiu jogar os 12% fora, havia a possibilidade de passar a mão do grupo CAOA, mas parece que tem um problema no BNDES. As atividades de Camaçari-BA e Taubaté-SP seguem normalmente e lógico da Argentina vem a Ranger e do México vem o Fusion(marcado para morrer ano que vem) e do Canadá vem o Edge e em 2020 virá o Territory da China. Vamos voltar aos caminhões o fato é que agora eles acabaram dando adeus oficialmente tanto que o site Ford caminhões só tem apenas especificações dos modelos e não "produtos" e antes era ligado ao site da Ford automóveis e agora não é mais. Bom vamos ver a trajetória deles.

                                                       FORD SÉRIE F 
                                       

Vou adiantar: Os Série F médios saíram de cena em 2005, então focarei apenas nos leves, em outubro de 1957 a Ford já tinha lançado o F-600, mas foi em 1959 que veio o leve F-350 que tinha a opção do motor V8 272 de 4.5 litros da família Y com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e carburador de corpo duplo movido á gasolina que gerava 33.2KGFM a 2400RPM e 164CV a 4200RPM. 

                                               
O F-350 com motor V8 4.5 272 de 164CV 

Lembre-se: era um período pré-crise do Petróleo,  a matéria histórica dele está aqui , em outubro de 1961 chegava o Super Ford com muitas mudanças, mas o motor V8 272 4.5 foi mantido na linha.

                                                
O "Super Ford" F350 chegava ao mercado mantendo o motor V8 272 4.5 

 E seguiu sem alterações até Março de 1967 quando recebeu faróis retangulares,  em outubro de 1969 na linha 1970 ele ganhava a opção do motor V8 294 4.8 da família Y que gerava 37KGFM a 2400RPM e 190CV a 2400RPM, lembrando que os números eram brutos como na época.

                                                        
Em 1967 o facelift e o motor V8 272 4.5 era mantido e dois anos e meio mais tarde era substituído pelo V8 294 4.8 de 190CV 

Matéria história dos F-350/600 está aqui  , em outubro de 1971 na linha 1972 chegava a nova geração da Série F e com ela o novo F 350, mas ele mantinha o V8 292 de 4.8 litros agora como padrão e não como opção mais potente, em outubro de 1975 na linha 1976 o F 350 vira F 400 e estreava o F 4000 que estreava o motor MWM Diesel 229-4 de quatro cilindros e 3.9 litros que gerava 26.3KGFM e 83CV.

                                                      
Aqui o F4000 com motor Diesel quatro cilindros 3.9 de 83CV, mas havia também o F 350 e mais tarde renomeado F 400 com motor V8 292 4.8 

 Em outubro de 1978 o motor V8 292 de 4.8 litros á gasolina dá o  seu adeus e seguiu sem mudanças até outubro de 1985 na linha 1986 quando ganhou novos para-choques e faróis retangulares e o F4000 além do MWM 3.9 ele ganha a opção do Ford-Diesel 4.4 que gerava 27.9KGFM a 1500RPM e 87CV a 2800RPM é o mesmo motor do Cargo da época com dois cilindros a menos, mas esse motor é beeem raro e o antigo câmbio manual de quatro marchas dá lugar ao de cinco marchas. A única mudança nesse período era a chegada do F2000 na linha 1981, basicamente uma F1000 sem "caçamba de metal", mas durou pouco tempo, não saiu no facelift

                                                      

                O F4000 ganha o facelift além do MWM 3.9 ganha a opção do Ford Diesel 4.4 de 87CV

A matéria histórica dele está aqui, traz o F8500 cavalo-mecânico, os modelos médios e os 6x4 também além dos leves   , e aí ele seguiu sem alterações até  Maio de 1992 quando chegou a nova geração, inclusive de início ele mantinha a única opção de motor: O MWM 229-4 de 3.9 litros á diesel de 27KGFM a 1500RPM e 87CV a 3000RPM, lógico de quatro cilindros é claro.

                                                
O F4000 chega ao mercado renovado e o motor MWM 3.9 á diesel de 87CV 

E seguiu sem alterações até maio de 1996 com a linha 1997 ele a reboque da reestilização  trocou o motor MWM 229-4 por duas opções de motor turbo, a primeira é o Cummins Série B quatro cilindros de 3.9 litros com 38KGFM a 1600RPM e 110CV a 2600RPM e a segunda opção é o MWM Série 10 de 4.3 litros também turbo que gerava 42KGFM a 1600RPM e 135CV a 3600RPM, Aqui a matéria do F4000 de 1992 até 1998  

                                                    
O F4000 recebe novo visual e novos motores  turbo agora era o Cummins Série B 4.9de 110CV e o MWM Série 10 4.3 de 135CV 

 E ele seguiu assim sem alterações até a chegada da nova geração em outubro de 1998 que além do F 4000 trouxe o F 350 com rodado simples, já o motor Cummins Série B de 3.9 litros turbo e intercooler passou a nova geração e com alterações para gerar 51KGFM a 1500RPM e 141CV a 2800RPM e se E se quiser aqui tem a história dos últimos F-4000 por tabela a F-350  

                                               
O F-4000 com motor Cummins Série B de 3.9 Turbo Diesel de 145CV 

Dois anos sem alterações e uma mudança de endereço: em  Outubro de 2000 ele passa a ser deixa de ser feito na fábrica do bairro Ipiranga em São Paulo e passa a ser feito em São Bernardo do Campo-SP, em outubro de 2004 o F 350 ganhava a opção de cabine dupla, em outubro de 2005 na linha 2006 ele recebe mudança para se adequar a legislação anti-poluentes e com isso o motor Cummins Série B de 3.9 litros agora gerava 47.4KGFM a 1500RPM e 120CV a 2800RPM era o "regulamento no Braço".

                                                      
O F-4000 passava a gerar 120CV no motor Cummins 3.9 na linha 2006 

E seguiu sem alterações até Março de 2008 quando o F -350 cabine dupla deu adeus e estreava o F-4000 com tração integral e daí ele seguiu sem alterações até outubro de 2011 quando adeus o adeus que acabou sendo um "Até Breve"  e três anos depois ele retorna ao mercado, agora com grade cromada, novos emblemas é claro mudanças mecânicas, já que o antigo Cummins Série B 3.9 não atendia a legislação anti-poluentes e então o motor agora era o Cummins Série F ou ISF 2.8 Turbo Diesel Intercooler de injeção common-rail que gera 36.7KGFM a 1800RPM e vai até 2700RPM e 152CV a 3200RPM, é notório que perdeu torque, o por que não sei, mas evitar "conflito interno com o Cargo" embora tenha ficado bem mais potente e acabou sendo um sucesso no retorno, mas esse sucesso foi interrompido, a Ford anunciou o fim da produção de caminhões e com isso em Outubro de 2019 a Série F está morta e enterrada definitivamente no Brasil.

                                                      

                     O F4000 retornou ao mercado com motor 2.8 Turbo Diesel de 152CV 

A linha média da Série F saiu de cena em outubro de 2005 na linha 2006, mas Deixo aqui a história do F médio "Sapão" de 1994 até 1998 e do "Pitbull" de 1998 até 2005  

                                                            CARGO
                                        

O Cargo tem uma carreira longeva contando as suas gerações, inclusive começou a sua carreira como 4x2, mais tarde vieram os 6x4,  cavalo mecânico 4x2, leves e cavalo mecânico 6x2, Se quiser você pode ver A matéria histórica da primeira geração aqui , ele começou a sua carreira em 1985 mais precisamente em Março, vou colocar apenas o modelo mais fraco e mais potente no lançamento, o mais fraco era o 1113 com motor MWM Seis cilindros 229-6 de 5.9 litros com 132CV era o mesmo dos Série F médios da época e no topo de linha havia o 1517 T que tinha o motor Ford-Diesel 6.6 Turbo que gerava 53.8KGFM a 2600RPM e 165CV a 2600RPM.

                                                       
O Cargo no início de carreira a versão mais fraca tinha o Seis cilindros 5.9 MWM Diesel de 132CV e a mais potente tinha o Seis cilindros 6.6 Turbo Diesel de 165CV 

Na linha 1987 os modelos com final 13 dão adeus e junto com ele o motor MWM na linha Cargo e os modelos com final 17 dão lugar ao final 18 e o mais potente era o 1618 T que agora gerava 55.3KGFM a 1600RPM e 177CV a 2800RPM e seguiu sem alterações até três anos depois, quando os modelos com final 18 eram substituídos pelo final 19 e estreava o 2329 trucado e agora o motor Ford NVH 6.6 Turbo Diesel gerava 64CV a 1700RPM e 188CV a 2600RPM  e estreava o cavalo-mecânico 3224 que estreava o motor seis cilindros Ford-NVH 7.8 Turbo Diesel e com Intercooler que gerava 90.6KGFM a 1500RPM e 243CV a 2400RPM e tinha na dianteira o logotipo "Turbo A.T.A.C".

                                                               
O Cargo 3224 com motor Seis cilindros Ford-NVH 7.8 Turbo Diesel de 243CV 

 Lembrando que em 1987 foi feita a Autolatina, e em outubro de 1989 os caminhões Volkswagen eram feitos no bairro do Ipiranga, em São Paulo junto com os Ford,  seguindo o assunto em outubro de 1990 na linha 1991 a Ford troca todos os motores da linha Cargo, os Ford Diesel dão lugar aos Cummins, o mais fraco era o 1215 que tinha o motor Cummins Série B de 5.9 litros seis cilindros Turbo de 58KGFM a 1400RPM e 158CV a 2500RPM e o mais potente era os de final 30, estreava o 3530, além dos 6x4, inclusive com direito a um 2630 no caso o motor era Cummins Série C de 8.3 litros, seis cilindros, turbo, intercooler que gerava 121.3KGFM a 1400RPM e 291CV a 2200RPM e o o próprio 3224 recebia um motor Cummins.

                                                  
O 3530 que estreava o Cummins Série C 8.3 Turbo Diesel seis cilindros de 291CV

 Curiosamente esse motor acompanhou bastante tempo a vida do Ford Cargo e seguiu sem alterações até outubro de 1996 quando estreou a versão leve do Cargo é o 814 chamado de "Carguinho" e o motor era o Cummins Série B de 3.9 litros e quatro cilindros que gerava 42.3KGFM a 1600RPM e 140CV a 2600RPM.

                                                     
O 814 estreava no mercado com motor Cummins Série B de  3.9 litros turbo diesel e 140CV

O 3530 era substituído pelo 4030 e seguiu sem alterações até Outubro de 2000 quando estreava o Facelift e passou a ser feito em São Bernardo do Campo-SP, nova grade dianteira, faróis, e para-choques, o  814 virava 815 e o motor agora gerava 51KGFM a 1500RPM e 152CV a 2600RPM e no topo era mantido o 4030 apenas com alterações visuais e seguiu sem grandes alterações até outubro de 2003 quando o 4030 foi substituído pelo 4331 Max Ton e o motor Cummins Série C seis cilindros de 8.3 litros turbo diesel passou a gerar 122CV a 1500RPM e 303CV a 2200RPM e mais de dois anos depois sem alterações até outubro de 2005 na linha 2006 quando chega os motores eletrônicos, na base havia o 712 de motor mecânico, mas agora o 815 havia virado 815e, o Cummins Série B de 5.9 litros ganhava injeção common-rail e com isso gerava 56KGFM a 1500RPM e 150CV a 2500RPM e no topo agora havia 4432e MaxTon que ganha injeção common-rail no motor Cummins Série C de 8.3 litros e seis cilindros, com isso gerava 131KGFM a 1300RPM e vai até 1600RPM e 320CV a 2000RPM e aí um ano depois é renomeado 4532e MaxTon.

                                                            
Na linha 2001 veio facelift com motor Seis cilindros 8.3 Turbo Diesel de 291CV, mais tarde ampliado para 303CV e por último com injeção common-rail e 320CV(é o modelo 4532e da foto).

O 815e com motor Cummins quatro cilindros 3.9 turbo diesel injeção common-rail de 150CV

E seguiu sem alterações até Março de 2011 quando chegou a segunda geração, A matéria histórica da segunda geração está aqui , a primeira geração seguia(e seguiu diga-se), no leve 815e, mas a segunda geração na base tinha o médio 1317 que tinha o Cummins Série B quatro cilindros 3.9 Turbo Diesel Injeção common-rail calibrado para gerar 61KGFM a 1500RPM e 170CV a 2500RPM e no topo tinha o Cummins Série C 8.3 Seis cilindros turbo injeção common-rail já citado na antiga geração com 320CV, mas isso acabaria durando pouco tempo.

                                                         
O 1717 com motor Cummins Série B 3.9 quatro cilindros turbo diesel de 170CV

O 1932 com motor Seis cilindros 8.3 Turbo Diesel de 320CV 

 Mas em outubro de 2011 a Ford mudava os motores para se adequar na legislação anti-poluentes e os leve ganhou facelift e mudança mecânica, era o 816 que agora tinha o motor Cummins Série B de 4.5 litros, quatro cilindros, turbo diesel, intercooler e injeção common-rail que gerava 56.1KGFM a 1100RPM e vai até 2000RPM e 162CV a 2300RPM.

                                                 
O 816 chegava ao mercado com motor Cummins 4.5 Turbo Diesel de 162CV 

 A nova geração também ganha novos motores na entrada existia o 1419 que sucedeu ao 1417 e no topo o 1932 deu lugar ao 1933, no caso do 1419 o motor era o Cummins Série B de 4.5 litros e quatro cilindros turbo diesel já citado no 816, mas aqui ele gerava 66.1KGFM a 1600RPM e vai até 1900RPM e 189CV a 2300RPM e o 1933 estreava o Cummins Série L de 8.9 litros, dotado com cabeçote de 24 válvulas(como os irmãos) e injeção common-rail e com isso gerava 132.6KGFM a 1000RPM e vai até 1500RPM e 334CV a 2100RPM.
                                                      
O 1719 com motor Cummins Série B de 4.5 litros Turbo diesel mas que gerava 189CV 

O 1933(aqui já com o câmbio Torqshift) e o motor Cummins Série L 8.9 24V Turbo Diesel de 334CV 


E seguiu sem alterações até outubro de 2013 quando o leve que é herdeiro da primeira geração ganha o modelo 1119 que tem o motor já citado no 1419(e por tabela o 1719) e na segunda geração a chegada dos modelos 2042 e 2842, que trazia consigo o câmbio manual-automatizado de doze marchas e o motor Fiat-Iveco de 10.3 litros, seis cilindros, turbo, intercooler á diesel que gerava 194KGFM a 1000RPM e vai até 1500RPM e 420CV a 2100RPM é o único caminhão Ford brasileiro a usar motor Iveco.

                                                  
O 1119 o leve com o mesmo motor do 1419, 1519 e 1719 

O 2042 com motor Iveco seis cilindros 10.3 litros turbo diesel e 420CV 

 Lembrando que o 2842 é o modelo capa dessa matéria e da primeira foto na nessa parte, em 2017 chegava o câmbio Torqshift e as versões focada nas entregas de bebidas, com o para-choque do 6x4, em 2018 chegava os modelos com  final 31, 1931 por exemplo e outros com motor de 306CV e em fevereiro de 2019 vem a "Bomba". A Ford anuncia o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo-SP e muitos comparam a situação da International e da General Motors caminhões nos anos 1990, já adianto: Não tem comparação. A International nas suas idas e vindas no mercado brasileiro poucas vendas, a General Motors como Chevrolet vendeu até bem, o problema foi ter virado GMC em 1995 e aí perdeu espaço, vendas e o próprio motor Caterpillar, que é famoso nos EUA, mas não foi bem aqui no Brasil.

    Já a Ford tinha 12% do mercado, era a quarta colocada, a líder Mercedes-Benz tinha ao redor dos 22%, depois vinha Volkswagen, Volvo e logo atrás da Ford, vinha Scania, Iveco, Daf, Man(a Volkswagen coloquei separado da Man) ninguém em sã consciência vai jogar 12% fora e a Ford em Dearborn.... jogou, se o problema era o Fiesta que estava ruim de vendas nos últimos tempos enterra o Fiesta e segue com os caminhões normalmente afinal vendiam bem. Durante seis meses houve tentativas de reverter a decisão, articulações para a fábrica ser comprada pelo Grupo CAOA. mas em novembro é oficial: Os caminhões Ford estão mortos e enterrados. 

    E quem vai pegar esse espólio de 12%?, para mim a maior parte vai justamente para Volkswagen, Mercedes-Benz e até a Iveco que vinha atrás, já Scania e Volvo não tem caminhão leve, o caminhão de entrada deles é médio, ao contrário das outras três. Mas aí só quando findar o ano de 2020 para dar um balanço, já que a Ford produziu esse ano para cumprir os contratos de vendas.


     E além de enterrar caminhões a Ford acaba de enterrar uma história, afinal da fábrica de São Bernardo do Campo-SP saíram Jeep Willys(1954-1983), Rural(1954-1979), Aero(1960-1971), Pick-up Jeep/F-75(1961-1983), Itamaraty(1967-1971), Interlagos(1961-1966), Corcel I e II(1969-1986), Belina e II/Del Rey Scala/Belina Del Rey (1970-1991),Maverick(1973-1979), Del Rey(1981-1991),Pampa(1982-1997), Escort(1983-1995),Verona(1989-1995), Volkswagen Apollo(1990-1992),Volkswagen Logus(1993-1995), Volkswagen Pointer(1994-1995), Ford Fiesta(1996-2006 e 2013-2019), Ford Ka(1997-2014),Ford Courier(1997-2013), Ford F-250(2001-2011), Caminhões Série F leves(2001-2011 e 2014-2019), Caminhões Série F Médio(2001-2005), Caminhões Cargo(2001-2019). 

   Vale observações: o Escort pós-1996 assim com o Verona 1996 passou a vir da Argentina, o mesmo vale para o Focus em todas as gerações vendidas no Brasil, a Ranger  de 1997 até hoje, o Versailles era feito na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo-SP, o Fiesta de 2003 até 2014 era feito na Bahia, assim como Ka de geração atual, o EcoSport em suas duas gerações foi feito na Bahia. o Fusion vem do México, assim com o Fiesta Sedan Mexicano de 2001 até 2004 e de 2010 até 2019. No caso do Fiesta foram duas gerações diferentes feitas lá. O Interlagos é o único exclusivamente Willys, já que o resto da linha Willys a Ford manteve em produção e o próprio Corcel era herdeiro da Willys. Os caminhões até 2001 eram feitos na antiga fábrica do bairro Ipiranga-São Paulo, assim como Galaxie também era feito no Ipiranga-SP.  Logus, Pointer e Apollo foram feitos durante a Autolatina 

                                                     

                                                   

                                                  

Comentários

  1. Já passaram quase 4 anos do encerramento da produção de caminhões Ford no Brasil, mas ainda é muito comum se deparar tanto com exemplares mais modernos quanto outros já antigos. Durante a tarde mesmo, cheguei a ver um Cargo trucado e com carroceria basculante que ainda tinha aquele adesivo "Turbo A.T.A.C." enorme no capô acima da grade.

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    1. Isso eu concordo, mas faz tempo que não me deperam com um "Turbo A.T.A.C" na dianteira, eu sempre achei essa inscrição muito bonita!

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